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Trump pede ao Vaticano para romper relações com a China: uma pretensão sem motivos. Aliás, existe um

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22 Setembro 2020

"A tentativa de Trump de pressionar o Papa Francisco a segui-lo no confronto total com Pequim também está fadada ao fracasso. O Papa Francisco está perfeitamente ciente do caráter autoritário do regime chinês e não esconde o fato de que o acordo com Pequim é um acordo desigual, no qual Xi Jinping ocupa uma posição de força. Mas é o primeiro passo para finalmente normalizar as relações entre a Santa Sé e a China e, por isso, o Papa argentino está determinado a renovar o acordo sobre a nomeação dos bispos, que está prestes a expirar, e continuar o caminho escolhido", escreve Furio Colombo, jornalista e político italiano, foi redator-chefe do jornal L'Unità, em artigo publicado por Il Fatto Quotidiano, 21-09-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Donald Trump quer arrolar o Vaticano na nova guerra fria contra a China. Esperado para o final do mês em Roma, onde deverá se encontrar com o Papa Francisco, o secretário de Estado dos EUA se fez preceder por uma ameaça. “Dois anos atrás, a Santa Sé chegou a um acordo com o Partido Comunista da China, na esperança de ajudar os católicos chineses – tuitou o braço direito geopolítico de Trump – mas o abuso do PCC sobre os fiéis só piorou. O Vaticano poria em risco sua autoridade moral se renovasse o acordo”. Em outras palavras, a Santa Sé deve romper relações com a China.

Two years ago, the Holy See reached an agreement with the Chinese Communist Party, hoping to help China's Catholics. Yet the CCP’s abuse of the faithful has only gotten worse. The Vatican endangers its moral authority, should it renew the deal. https://t.co/fl0TEnYxKS

— Secretary Pompeo (@SecPompeo) September 19, 2020

Pensar em intimidar a Santa Sé com um tuite significa não entender nada sobre a diplomacia do Vaticano e a política dos pontífices. Mas seria equivocado atribuir um erro a Mike Pompeo. Sua declaração é um reflexo do delírio narcisista que caracteriza a política de Trump e que o fez perder a confiança de vários parceiros ocidentais.

Há poucos dias, os Estados Unidos se viram totalmente isolados no Conselho de Segurança das Nações Unidas quando tentaram impor sanções ao Irã. Além disso, a tentativa desajeitada de usar o acordo nuclear (assinado a seu tempo pelos EUA, França, Inglaterra, Alemanha e China com Teerã) para atingir o Irã com novas sanções encontrou um seco não de Londres, Paris e Berlim: Washington, de fato, havia se retirado oficialmente do acordo em 2018.

A tentativa de Trump de pressionar o Papa Francisco a segui-lo no confronto total com Pequim também está fadada ao fracasso. O Papa Francisco está perfeitamente ciente do caráter autoritário do regime chinês e não esconde o fato de que o acordo com Pequim é um acordo desigual, no qual Xi Jinping ocupa uma posição de força. Mas é o primeiro passo para finalmente normalizar as relações entre a Santa Sé e a China e, por isso, o Papa argentino está determinado a renovar o acordo sobre a nomeação dos bispos, que está prestes a expirar, e continuar o caminho escolhido.

Além disso, a pretensão de Trump está desprovida de qualquer fundamento. Os Estados Unidos não romperam relações com Moscou nem mesmo durante a Guerra Fria, quando Stalin e Brezhnev reinavam. Nem em Washington ninguém pensaria em chamar de volta o próprio embaixador de Pequim.

Quando Trump visitou Francisco em 2017, o pontífice disse que queria principalmente "ouvir". Por três anos, o Papa ouviu e viu a linha que a administração Trump seguiu internacionalmente. Uma desestruturação sistemática do multilateralismo. Trump retirou-se do acordo nuclear sobre o Irã, cancelou o acordo climático, não votou na convenção da ONU sobre os migrantes, retirou os Estados Unidos da UNESCO e da Comissão dos Direitos Humanos da ONU. Ele cancelou o acordo INF sobre os mísseis nucleares com a Rússia, não está disposto a estender o tratado do Open Skies que permite que os EUA e a Rússia tenham controle aéreo recíproco sobre as atividades militares um do outro.

A esses violentos pontapés contra a arquitetura institucional, que durante décadas garantiu o equilíbrio mundial, ainda que de forma imperfeita, incompleta ou eventualmente criticável, o presidente estadunidense acrescentou em meio à pandemia do Coronavírus a retirada da Organização Mundial da Saúde com a ridícula acusação que teria sido dominada pela China.

Assim, se criou entre os EUA de Trump e o Vaticano uma lacuna sem precedentes e atualmente intransponível. De João XXIII a Ratzinger, de Paulo VI a João Paulo II e ao Papa Bergoglio, os papas sempre encorajaram o multilateralismo como instrumento para garantir a paz e o desenvolvimento para a "família humana". Portanto, pela primeira vez desde o pós-guerra, Washington perdeu para a Santa Sé o papel de referência com que se confrontar (às vezes em concordância ou em desacordo como durante o pontificado de João Paulo II, mas sempre no diálogo).

A pandemia agravou a distância devido à inconsciente subestimação de Trump do fenômeno e à clara não disposição de sua administração em trabalhar por um projeto comum de “vacina para todos” em nível mundial.

Políticos e diplomatas sabem há muito tempo que a fábula das conspirações de Pequim que "nos teria impedido de entender a tempo" a periculosidade do vírus é simplesmente ridícula. Bob Woodward, em seu último livro de entrevistas com o próprio presidente estadunidense, documenta que Trump já havia sido totalmente informado sobre o enorme perigo do vírus. Em vez disso, preferiu falar por semanas sobre "boatos" espalhados pelos democratas e sobre a gripe que "vem ... e um dia passa". Não é exatamente o melhor cartão de visita para se apresentar diante do Papa Francisco e incitá-lo publicamente a se juntar a uma cruzada contra a China.

Mas há um motivo subjacente na fanfarronice do tuite de Pompeo, acompanhado por um artigo do próprio secretário de Estado estadunidense na revista First Things, no qual ele adverte o Vaticano contra fechar os olhos às perseguições das autoridades chinesas contra a Igreja Católica, sobre a opressão da população uigur, sobre o desprezo de Pequim pelos direitos humanos.

Trump está se preparando para a batalha decisiva das eleições e deseja mobilizar os católicos mais tradicionalistas e conservadores, que se opõem ao reformismo de Francisco, apresentando-se como verdadeiro defensor do cristianismo e reunindo o eleitorado católico e evangélico-fundamentalista ao seu redor.

O ex-núncio Viganò, que pediu a renúncia de Francisco, já se movimentou. Nos últimos meses, ele se posicionou entre os extremistas de direita dos EUA, promovendo um apelo para denunciar a pandemia como um instrumento para pisotear as liberdades fundamentais e a liberdade de culto. Depois, quando as manifestações contra o racismo policial explodiram nos EUA, ele ficou do lado de Trump com uma carta em que proclamava que uma "batalha entre os filhos da luz e os filhos das trevas" estava em andamento. Agora, ele promoveu um rosário nacional para que a vontade do Senhor se faça ouvir nas eleições presidenciais de novembro: “Oremos pelos Estados Unidos da América; oremos por nosso presidente; oremos por sua vitória”.

Essas não são as melhores credenciais para se apresentar diante do papa jesuíta Jorge Mario Bergoglio, que está prestes a publicar sua encíclica Fratelli tutti sobre a fraternidade e a solidariedade planetária.

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