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“A pandemia mostrou os benefícios de um aparato estatal forte e competente”, avalia Mariana Mazzucato

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26 Junho 2020

A economista ítalo-estadunidense Mariana Mazzucato pediu para “deixar de lado as reservas ideológicas” sobre a participação do Estado na economia, afirmou que a pandemia de coronavírus “mostrou os benefícios de ter um aparato estatal forte e competente” e argumentou que a disseminação da doença pode ser uma oportunidade para uma forma “mais inclusiva, mais ecológica e mais inteligente” de capitalismo.

A reportagem-entrevista é publicada por Télam, 24-06-2020. A tradução é do Cepat.

“Esta crise é, sem dúvida, uma janela de oportunidade para repensar nossas ideias de criação de valor por parte do setor público. Antes da crise, vimos décadas de pouca vontade em avaliar e usar os benefícios da ação do Estado”, afirmou a economista em uma entrevista com Télam.

Mazzucato, sobre quem o Papa Francisco afirmou publicamente que “ajuda a pensar no futuro” pós-pandemia, afirmou que “a Covid-19 rompeu esse impasse e mostrou os benefícios de ter um aparato estatal forte e competente, com uma visão em direção à sociedade e a economia: mais inclusiva, mais sustentável e fomentando o bem comum de todos os cidadãos”.

Para a autora de O Estado Empreendedor, entre outros livros, “esta é uma oportunidade de deixar de lado reservas ideológicas e ter uma aproximação mais ponderada em relação à participação do Estado e ao modo de estruturar essa participação, para garantir que seja para fins públicos e não para pequenos projetos pessoais dos políticos ou que sejam fáceis demais de ser tomados por interesses privados”.

A economista, consultora do governo italiano, desde o início de 2020, também alertou que com a crise econômica decorrente da pandemia, “há um risco de que aumente a concentração do mercado, na medida em que empresas vão quebrando.

“Os investidores que sobreviverem poderão comprar ativos baratos e ganhar mais poder de mercado, quando as condições econômicas voltarem ao normal”, analisou a diretora do Instituto de Inovação e Fins Públicos (IIPP, sigla em inglês) do University College London (UCL).

“Esse é especialmente o caso se os governos falharem em realizar resgates inteligentes com condicionalidades orientadas à missão de manter as empresas produtivas em operação, mas comprometidos em realizar a transformação do impacto ambiental e das práticas financeiras”, detalhou.

“De fato, os objetivos do acordo verde deveriam ser usados para 'projetar' o tipo de auxílio que se oferece às empresas, como vimos na França, onde o resgate da AirFrance estava condicionado a que a companhia aérea reduzisse suas emissões de carbono (também se discute na Áustria e nos Estados Unidos)”, acrescentou Mazzucato, autora também de El valor de las cosas. Quién produce y quién gana en la economía global.

“Uma oportunidade subestimada da crise é apoiar a formação de melhores estruturas de governança corporativa, realmente impulsionadas pelo valor do stakeholder, por exemplo, por meio de cooperativas de trabalhadores de corporações em falência”, defendeu, em referência à participação não somente de acionistas, mas também de trabalhadores e clientes.

Nesse contexto, lembrou a experiência da cooperativa Mondragón, no País Basco, que “emprega mais de 70.000 pessoas e demonstrou como a criação de valor, um baixo grau de desigualdade salarial e inovação podem ser combinados, mesmo em grandes empresas cooperativas”.

Mariana Mazzucato. (Foto: Simon Fraser University/Reprodução)

 

Eis a entrevista. 

Que diferenças vê entre a crise de 2008 e a que será gerada pela pandemia?

A principal diferença é que essa crise não foi gerada por um financiamento desenfreado, instrumentos tóxicos e atividades fraudulentas. Os bancos centrais agiram rapidamente para evitar choques de liquidez, portanto, as principais preocupações econômicas são a falta de demanda agregada, a necessidade de coordenar a política econômica com a estratégia de saúde pública e disponibilizar o poder de compra para trabalhadores que não estão mais empregados.

Uma grande parte da força de trabalho mundial está trabalhando informalmente com redes de segurança pública escassas e, portanto, as restrições deixam uma grande vulnerabilidade econômica. Este é um desafio muito exigente para as burocracias públicas que frequentemente foram treinadas para pensar em termos de mudanças marginais, em vez de mudanças complexas, intersetoriais e estruturais.

Além disso, é essencial lembrar que, após a crise de 2008, os governos responderam inundando o sistema econômico com liquidez. Mas a maior parte disso terminou no setor financeiro. Desta vez, devemos garantir que os fundos públicos ajudem a investir na nova infraestrutura social crítica e em um novo acordo ecológico que tornará todos nós mais resilientes.

A crise pode ser uma espécie de parteira de um novo nível de organização social?

Sempre haverá fortes interesses em manter o status quo. Contudo, mesmo antes da Covid-19, houve uma mudança discursiva global do “capitalismo dos acionistas” ao “capitalismo dos interessados”. Ainda tínhamos que ver uma ação concertada sobre o compromisso com um sentido de propósito mais holístico das corporações.

A Covid-19 pode ser uma oportunidade para dar o salto completo em direção a uma maneira mais inclusiva, mais ecológica e inteligente de fazer capitalismo. No entanto, existe um risco real de que a crise seja enquadrada como uma razão para restaurar e proteger o status quo, em vez de uma oportunidade necessária para perseguir as transformações que necessitamos.

 

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  • A fagocitose do capital e as possibilidades de uma economia que faz viver e não mata. Revista IHU On-Line, Nº. 537
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