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Professores mortos e sequestros no Quênia. O pesadelo do Al Shabaab

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15 Mai 2020

Nem mesmo a lama que na curta estação das chuvas torna impraticável as estradas, desencoraja os homens de Al Shabaab a invadir aldeias ao longo da fronteira do Quênia com a Somália. Quanto à pandemia, os imãs que doutrinam essas implacáveis ​​milícias islâmicas somalis, as mesmas responsáveis ​​pelo sequestro de Silvia Romano, efetivamente as tornaram imunes ao Covid-19 com uma fatwa emitida ad hoc.

A reportagem é de Pietro Del Re, publicada por La Repubblica, 14-05-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

"Os ataques só diminuíram para o Ramadã, mas em cerca de dez dias, assim que o mês sagrado terminar, os jihadistas começarão a roubar e matar como antes", diz a irmã Josephine, freira católica nas trincheiras, porque trabalha na diocese de Garissa, cidade queniana a cem quilômetros da fronteira. Em um lugar tão maltratado, nas fronteiras do nada, surpreendem as dimensões de seu campus: é a universidade onde, na Quinta-feira Santa em 2015, depois de afastar os estudantes muçulmanos, oito terroristas do Al Shabaab atacaram os cristãos matando 148.

Mapa do Quênia (Foto: Fui Viagens)

“Desde o início do ano, eles têm como alvo os professores. Recentemente, eles mataram quatro deles, criando pânico na categoria e causando a fuga de mil professores, o que obrigou a maioria das escolas da região a fechar", explica o bispo de Garissa, padre Joseph Alessandro, nascido em Malta 75 anos atrás, que em 1993, recém desembarcado no Quênia, também terminou em uma emboscada terrorista na qual ele foi gravemente ferido. O monsenhor diz que está convencido de que por trás da perseguição aos professores existe uma estratégia precisa: “A educação é a única maneira de escapar da pobreza e do analfabetismo que afligem a população local. Ora, quanto mais pobre e desesperado o povo, mais fácil poderá ser alistado pelas milícias islâmicas”.

Capital do "Quênia somali", assim chamada porque até 1963, ou seja, na independência do Quênia da Grã-Bretanha, essas terras pertenciam à Somália e, porque 98% dos habitantes são muçulmanos, Garissa fica a trezentos quilômetros de Chakama, a aldeia onde há um ano e meio atrás a agente humanitária italiana foi sequestrada. Nos últimos anos, em Garissa o Al Shabaab criou uma sede geral para gerenciar o próspero contrabando de armas, drogas e petróleo entre os dois países africanos e para organizar os ataques de suas milícias no Quênia, muitas vezes contra quartéis e delegacias de polícia. "Não apenas isso, quando há ofensivas pesadas contra suas fortalezas somalis, os líderes do grupo terrorista podem se proteger na cidade, com a certeza de encontrar hospitalidade com quenianos de origem somali", explica Hamza Yussuf, estudante de engenharia. “No Quênia, os ataques do Al Shabaab são cotidianos e também atingem os muçulmanos que não se curvam à sua vontade. Mas ninguém fala sobre os episódios contínuos e assustadores de violência de suas milícias, exceto a nossa imprensa local”.

Quatro anos atrás, quando, após o massacre, encontramos Nicholas Rotich no hospital de Garissa, o estudante tinha a cabeça enfaixada e a perna direita engessada, porque uma bala cortou sua orelha e outra esmagou um fêmur. Ouvindo seu dramático relato, nos horrorizou um detalhe. Nicholas disse que, enquanto atiravam como loucos contra os estudantes, os homens do Al Shabaab lhes desejavam uma feliz Páscoa. Ele se salvou porque, quando criança, seu tio o fez memorizar o início de uma sura do Alcorão, que ele recitou enquanto os jihadistas selecionaram os estudantes para serem salvos e os que seriam mortos. “Hoje em Garissa existe um clima de silêncio cúmplice. São os próprios muçulmanos que têm medo de denunciar o Al Shabaab, talvez porque tenham medo de retaliação ou simplesmente de serem julgados traidores. Por um lado, as pessoas estão aterrorizadas pelos possíveis ataques jihadistas; por outro, têm medo de ir à polícia registrar uma denúncia”, explica Nicholas, hoje agente sanitário de uma ONG local.

Mapa da Somália (Foto: Wiki Commons CC)

Segundo ele, o Al Shabaab destrói escolas e universidades e mata professores, na esperança de levar os estudantes às madrassas, as escolas corânicas porque, como as milícias nigerianas do Boko Haram, também aquelas somalis gostariam de proibir a cultura ocidental. “Eles se comportam como bandidos e sua organização se assemelha a um regime tirânico nas mãos de poucos homens, gananciosos e ferozes como chefes mafiosos. Na Somália, seus cobradores de taxas são gangues armadas que aterrorizam pastores e agricultores pobres a quem extorquem tudo o que podem", diz Nicholas. Os estudantes finalmente voltaram a lotar as salas de aula da Universidade de Garissa. Mas em nenhum lugar foi colocada uma placa para lembrar as vítimas. Como se a cidade quisesse apagar o que aconteceu naquela maldita Quinta-feira Santa.

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