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“A mídia investe contra Silvia porque ela é jovem, mulher e corajosa”

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13 Mai 2020

"As polêmicas podem ser ruins para Silvia Romano e sua família, intoxicando uma atmosfera de pura felicidade. O que deve ser absolutamente preservado. Eles não devem se preocupar com as críticas, mas proteger o relacionamento especial a distância que criaram nesse período de preparação. A comunicação, mesmo que não verbal, sempre existiu e ninguém deveria se intrometer. Este é o momento de se reapropriar de si mesma”.

Susan Dabbous é jornalista freelancer. Ítalo-síria, e acompanha há anos as questões do Oriente Médio. Em 3 de abril de 2013, ela foi sequestrada pela frente al-Nusra, uma filial qaedista da Síria, com os colegas da Rai Amedeo Ricucci, Elio Colavolpe e Andrea Vignali. Daqueles onze dias nas mãos dos sequestradores, em um apartamento com sua carcereira Miriam, ela escreveu no livro Como você quer morrer? publicado pela Castelvecchi.

A entrevista com Susan Dabbous é de Chiara Cruciati, publicada por Il Manifesto, 12-05-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Miriam estava encarregada de sua educação religiosa. Desde o retorno de Silvia, a atenção se focou na conversão ao Islã, e vai das manchetes ofensivas de alguns jornais à análise mórbida dos detalhes de seu corpo por parte da mídia. Qual é o interesse que às vezes desemboca na criminalização da vítima?

O tema da conversão é altamente controverso na história das religiões, desde os cruzados à blasfêmia islâmica punida com a pena de morte. As religiões se estratificam por uma disputa de números. A própria palavra, "convertido", tem uma implicação lexical muito negativa, alguém que deve ser corrigido ou realinhado enquanto a conversão deve ser entendida como momento de encontro e mudança, em sentido positivo. É atávico falar de conversão em termos negativos quando, na realidade, é um caminho espiritual. No caso de Silvia, eu nem sequer trataria do tema: uma pessoa em estado de coerção por tanto tempo fez escolhas ditadas por coisas que não sabemos e das quais não temos o direito de falar. Só podemos dizer que não é um comportamento incomum, as conversões de reféns são muito comuns.

Silvia Romano (Foto: Leggilo.org)

Em seu post no Facebook, você falou sobre o significado que uma roupa tem para transmitir um sentimento de segurança à vítima e a importância do corpo na defesa da mente.

Vamos partir do pressuposto que pedir a uma pessoa que viveu aquelas condições por muito tempo que troque de roupa é como pedir a alguém que saia nu. A roupa é a maneira pela qual você ganha o respeito de pessoas que têm uma cultura diferente, a roupa o protege e permite que você desapareça. É como uma criança que fecha os olhos como mecanismo de defesa. Quanto mais a roupa te cobre mais te protege. Quando você é refém, não pensa constantemente em sua morte, pensa em como sobreviver e conquistar o respeito daqueles que o mantêm vivo. É um comportamento submisso, mas não surpreende que alguém se sinta confortável naquelas roupas. Leva tempo para normalizar. Entrar em um avião não é entrar em uma máquina do tempo, voltar à realidade anterior como se o cativeiro não tivesse acontecido. O que acontece conosco é a nossa bagagem, deve ser elaborado, aceito, pode ser traumático. Não é um estalar de dedos ou o voo de volta das férias.

Silvia Romano (Foto: Sullastrada.org)

Nos últimos doze meses, outros italianos foram libertados, Sergio Zanotti e Alessandro Sandrini, ambos sequestrados na Turquia e Luca Tacchetti em Burkina Faso. Quanto o fato de ser mulher incide na narração do sequestro e do resgate de Silvia?

Isso afeta muito. Penso que, no meu caso, o linchamento midiático foi evitado porque fui sequestrada junto com homens, menos presentes na mídia porque menos curiosidade pairava sobre eles. Sou uma mulher, meio síria, muçulmana, um elemento híbrido. E depois havia a curiosidade de saber sobre como fui tratada por outra mulher. Eu tive acesso à vida de uma jihadista, que como jornalista achei extremamente interessante, mesmo que eu vivesse em uma condição psicológica de inferioridade. Quando são sequestrados técnicos, engenheiros, a questão da negociação não é posta em discussão, segue um clichê institucional. Para o estado italiano, os reféns são todos iguais e devemos nos orgulhar. Os intermináveis debates sobre se é justo ou não pagar são inúteis: é feita uma generalização sobre os ocidentais, quando eles te sequestram, não olham para o seu passaporte. A obstinação das mídias em relação a jovens, mulheres, dotadas de inteligência e coragem, é dada pela misoginia e por uma inveja atroz. Seria útil uma análise sobre quem faz as críticas e não sobre seu objeto.

Silvia Romano (Foto: Vatican Media)

Os sequestros são uma fonte de financiamento para grupos jihadistas. Quanto pesa esse tipo de negócio em suas arrecadações?

Muitos são sequestros para fins políticos ou demonstrativos, mostrar que possuem uma arma de chantagem. É por isso que duram tanto tempo: se fossem apenas para fins de extorsão, eles entrariam em acordo imediatamente e o refém seria libertado logo. Os sequestros muito longos têm um componente ideológico. Mas é preciso dizer que os grupos terroristas existem porque têm fundos enormes de sujeitos que obtêm vantagem política com o caos. Não é verdade que os sequestros sejam o principal negócio.

Leia mais

  • Naquela solidão, Silvia Romano encontrou o seu deus. Artigo de Umberto Galimberti
  • Conferência dos Bispos Italianos: é nossa filha. O seu pároco: “Respeito a escolha”
  • Os mistérios de uma conversão. Artigo de Tahar Ben Jelloun
  • Sílvia Romano e a conversão. Voluntária italiana, sequestrada no Quênia e libertada na Somália
  • “Difícil pensar em uma decisão livre nascida em cativeiro”, Imã em Milão
  • Uma entrevista com Gilles Kepel, especialista em movimentos fundamentalistas islâmicos. Sinais de esperança
  • O Islã não proíbe a democracia
  • "O mundo islâmico está cada vez mais secularizado". Entrevista com Olivier Roy
  • Fuga do Islã. Aumentam os ateus entre os árabes
  • ''Sou mulher e ensino o Islã aos homens.'' Entrevista com Hafida Ait Taleb

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