Por: Jonas | 04 Julho 2012
Na África, não existe trégua para os cristãos. Depois da nigeriana, agora foi a vez da comunidade do Quênia ser alvo dos ataques contra duas Igrejas em Garissa, no noroeste do Quênia, na arquidiocese de Mombaça.
A reportagem está publicada no sítio Vatican Insider, 01-07-2012. A tradução é do Cepat.
Garissa está a 140 quilômetros da fronteira com a Somália. A cidade também fica próxima do enorme campo de refugiados de Dadaab (perto de 7 quilômetros), que conta com cerca de 465 mil refugiados somalis, local onde foram sequestrados quatro agentes humanitários estrangeiros, na última sexta-feira.
Os ataques simultâneos tiveram como alvo Nossa Senhora da Consolação, a catedral católica da cidade, e uma Igreja que pertence à congregação African Inland Church (AIC), durante a missa de domingo. As autoridades do país indicaram que os ataques podem ter vindo das milícias islâmicas Shabaad, que atuam na Somália.
Um comando de dois terroristas encapuzados arremessou duas granadas dentro da catedral, embora apenas uma delas explodiu. Entretanto, os mortos e grande parte dos feridos estavam na Igreja da Congregação AIC, onde outros cinco milicianos dispararam contra os fiéis: dez deles morreram no local e os demais enquanto eram levados para o hospital.
“Horror e preocupação”. Estes são os sentimentos que expressou o porta-voz da Santa Sé, o padre Federico Lombardi, em relação aos atentados em Garissa. “Os sangrentos atentados no Quênia, na cidade de Garissa, contra duas Igrejas cristãs [...] durante as orações dominicais, são um fato horrível e muito preocupante”, disse Lombardi. Também denunciou que “o ataque contra os cristãos reunidos no domingo em seus lugares de culto” parece estar se tornando, entre os grupos terroristas, “um método considerado particularmente eficaz para a difusão do ódio e do medo”.
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Quênia. Ataques contra igrejas cristãs - Instituto Humanitas Unisinos - IHU