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25 Março 2020

Há famílias que se tornaram prisões nestes dias. Clausuras de violência domésticas. Em que as mulheres maltratadas, muitas vezes junto com seus filhos, na inevitável reclusão anti-Coronavírus, se viram, sem mais rotas de fuga, nas mãos de seus maridos e companheiros violentos. Mulheres que até poucas semanas atrás poderiam ter pedido ajuda, mas que hoje, controladas de perto, não conseguem mais nem mesmo ligar seus celulares. Nos últimos quinze dias, as ligações para 1522, a central telefônica de denúncias contra os abusos da Presidência do Conselho, gerida pela associação "Telefono Rosa", diminuíram pela metade. Cinquenta por cento a menos que no mesmo período do ano anterior. E os relatórios de violência reportados às agências policiais também diminuíram cerca de cinquenta por cento.

A reportagem é de Maria Novella De Luca, publicada por La Repubblica, 24-03-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Um silêncio preocupante e arauto de tragédias, dizem os centros antiviolência, emergência dentro de uma emergência. A que se soma a crise sanitária dos abrigos que não podem mais acolher as mulheres em fuga. Gabriella Carnieri Moscatelli é a presidente do "Telefono Rosa. “As mulheres conseguem pedir ajuda quando seus carcereiros não estão por perto. Quando o marido abusivo está no trabalho, quando saem, quando vão fazer as compras. Hoje elas se encontram presas, sem sequer um vislumbre de liberdade. As poucas que conseguem entrar em contato nos relatam situações domésticas exasperadas, com violência física e psicológica”.

“O nosso telefone está silencioso desde 9 de março - informa Cinzia Marroccoli, gerente da central antiviolência “Telefono donna” em Potenza, mas não são boas notícias. Isso significa que as mulheres são tão controladas e perseguidas que nem conseguem respirar. Algumas, já acompanhadas por nós, que vivenciam condições de maus tratos, agora não atendem mais o telefone”.

Porque a primeira obrigação à qual o perseguidor (que é marido, parceiro, namorado) submete sua vítima é o controle obsessivo. O telefone, os dois passos do lado de fora da casa, até o tempo que a mulher passa no banheiro.

"Liguem para nós quando forem jogar o lixo, liguem quando conseguirem ir à farmácia, estamos ali, prontas para ajudar", repete Cinzia Marroccoli com toda a disposição. Mas não há apenas o problema da reclusão doméstica. Hoje muitos abrigos, devido às novas regras sanitárias, não podem mais acolher mulheres. "E em nossas casas - denunciam os centros da rede "Dire" que ontem enviaram uma carta aberta ao governo e ao parlamento – faltam todos os cuidados sanitários, das máscaras aos desinfetantes. Mas, acima de tudo, precisamos de fundos para poder acolher mulheres que pedem ajuda, podendo mantê-las separadas umas das outras, para evitar os contágios. Fundos para alugar estruturas seguras e protegidas”.

No decreto "Cura Italia" nenhuma menção é feita aos centros antiviolência. Embora a ministra da família, Bonetti, antecipando um fundo extraordinário, mas para o pós-emergência, de mais dos 20 milhões já alocados para 2020 para centros antiviolência, tenha anunciado ontem a chegada de um milhão de euros para encontrar moradia para as mulheres que precisam de proteção.

"Denunciem, denunciem, os centros estão abertos, liguem para o 1522" é o apelo de Valeria Valente, presidente da Comissão de Inquérito do Senado sobre o feminicídio. “Precisamos de medidas concretas e urgentes. Melhorar o acesso ao número 1522, em primeiro lugar, hoje você só pode ligar ou enviar um e-mail, também deveria ser possível enviar um sms ou um whatsapp, em um contato mais próximo com as forças da ordem. Depois criar uma rede de médicos que apoiem os centros, para o qual o material sanitário deve ser enviado”.

E fundos para novas estruturas, acrescenta Valente, onde seja possível transferir mulheres em perigo ou, ao contrário, homens agressores, como fez, por exemplo, a promotoria de Trento, deixando a casa da família para sua esposa e filhos. Uma medida já prevista na Convenção de Istambul. Mas, a tudo isso, no isolamento imposto pelo Coronavírus, além do perigo de novos massacres familiares, acrescenta-se a necessidade de repensar, para as mulheres protegidas, outras formas de denunciar os parceiros violentos.

É isso que a associação "Differenza donna" pede. “Rever os meios estabelecidos pelo ‘Código Vermelho’, podendo enviar as denúncias também por correio”. Em suma, é preciso agir. Nesses meses sombrios, além das mortes do coronavírus, o risco é de que a lista dos feminicídios aumente. Neste período de isolamento, as ligações para os centros antiviolência se reduziram pela metade. O apelo "Entre em contato conosco quando for à farmácia ou jogar fora o lixo".

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