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Papa Francisco às vítimas de Karadima: ''Eu fui parte do problema, eu causei isso e peço perdão''

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06 Mai 2018

“Eu fui parte do problema, eu causei isso e peço perdão” (“Yo fui parte del problema, yo causé esto y pido perdón”). Essa frase, de significado inequívoco, teria sido repetida por Francisco aos três chilenos – Andrés Murillo, James Hamilton e Juan Carlos Cruz – recebidos por mais de duas horas, respectivamente, nos dias 27, 28 e 29 de abril, em encontros muito privados, mas não secretos.

A reportagem é de Luis Badilla e de Francesco Gagliano, publicada por Il Sismografo, 03-05-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Nunca pensaríamos em ouvir ou ler uma frase tão poderosa por parte de um papa. São palavras que demonstram a lucidez, a coragem e a responsabilidade com que o pontífice escolheu abordar uma das causas maiores e mais graves na origem da crise decenal da Igreja chilena.

A Igreja de que estamos falando foi governada, representada e hegemonizada de modo autoritário, particularmente, por dois cardeais: Ricardo Ezzati, atual arcebispo de Santiago do Chile, e Francisco Javier Erràzuriz, ordinário emérito.

Os dois, desde que os casos da Igreja chilena ligados ao caso Karadima-Barros foram reabertos após da visita apostólica de Bergoglio no início do ano, se entrincheiraram no mais absoluto silêncio. Em vez disso, são precisamente eles que, nos passos daquilo que o Santo Padre fez e disse, deveria ter agora a coragem de falar ou de pelo menos compartilhar as palavras de Francisco! De tudo isso, até hoje, não vimos, lemos ou ouvimos nada, e isso denuncia situações e atitudes muito preocupantes.

Das palavras que o papa dirigiu às três vítimas recebidas, algumas chamam a atenção de modo particular. A que ele se referiu exatamente quando disse, com dor e angústia, “fui parte do problema, eu causei isso e peço perdão”?

A resposta, relendo os fatos e as declarações das últimas semanas, parece ser uma só: o papa, na posse de certas informações, que ele considerava confiáveis e verídicas, tomou decisões e disse algumas coisas que, depois, revelaram-se equivocadas, que agravaram a já comprometida situação da Igreja chilena.

Entre essas decisões, a primeira diz respeito ao bispo Juan Barros, que o Papa Francisco nomeou em janeiro de 2015 como ordinário da diocese de Osorno. É claro que, sobre esse prelado, não foi contada a “verdade verdadeira” ao papa. O mesmo aconteceu com altos personagens da Igreja chilena e com alguns na Cúria que gozam de boas relações com alguns ambientes chilenos, em relação às três vítimas de Karadima.

Portanto, é legítimo supor agora que não foi fornecida ao papa a “verdade verdadeiras” sobre todo o caso Karadima? O que parece evidente é que o pontífice, no caso do Chile e em preparação à sua peregrinação de janeiro passado, recebeu informações não corretas, não verídicas e não equilibradas, como ele mesmo escreveu no dia 8 de abril aos bispos chilenos.

Ao Papa Francisco, alguns apresentaram uma fotografia do Chile e da Igreja local mais cômoda para eles, voltada a neutralizar os conflitos, as lutas, os escândalos.... Em suma, foi descrita ao papa uma realidade nacional e eclesial que, possivelmente, impedisse a abertura da caixa de Pandora.

É suficiente citar um episódio recente para ter uma prova tangível disso: no dia 4 de outubro de 2015, a alguns fiéis da diocese de Osorno presentes na Praça de São Pedro, que pediam em voz alta a remoção do bispo Barros, o papa se dirigiu com estas palavras: “Não se deixem levar pelo nariz por todos os esquerdistas, que são os que montaram essa coisa” (veja o vídeo abaixo).

São as mesmas palavras que o núncio no Chile, Dom Ivo Scapolo, repetia há muito tempo a quem lhe dirigia o mesmo apelo. Ele disse em mais de uma ocasião aos fiéis de Osorno que tinham ido à nunciatura, liderados por Juan Carlos Claret, para pedir a substituição de Dom Barros.

O papa, tendo recebido essa informação e análise precisas e confiando em seu núncio, portanto, respondeu utilizando as mesmas palavras, erradas e não verdadeiras. No Chile, essa história foi publicada muitas vezes em publicações nacionais, apresentada como verdade oficial, e o núncio nunca negou nada dessa narrativa.

Por que tudo isso?

Porque no Chile, há muito tempo, a parte da Igreja, da hierarquia, da política e da opinião pública que imediatamente defendeu Fernando Karadima sempre tentou passar esta lenda urbana: o Pe. Karadima é um santo (mas tal não foi a opinião do tribunal vaticano) que agora é vítima da esquerda que quer fazê-lo pagar pelo apoio dado à ditadura de Pinochet.

É provável que o Papa Francisco tenha chegado ao Chile pensando que as coisas eram realmente assim. É a única explicação de alguns de seus comportamentos no Chile. Mas ele teve coragem e a honestidade de investigar, entender e pedir desculpas pelos seus erros. Esse também é o Papa Francisco.

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