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''Agora, com a web, reescrever a história é cada vez mais perigoso.'' Entrevista com Antony Beevor

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03 Fevereiro 2018

“Hoje, mais do que nunca, os governos que se sentem atacados pela oposição interna ou por um inimigo externo querem enfatizar o lado da história que mais lhes convém. Não visam a reescrevê-la completamente, mas sim a manipulá-la: e isso é perigoso.” Antony Beevor é um dos maiores historiadores contemporâneos: seus livros, de “Berlim” a “Stalingrado” até o último, “A Segunda Guerra Mundial”, receberam prêmios em todo o mundo. Mas, há poucos dias, ele se deparou com uma história um pouco paradoxal: 20 anos após a publicação, o governo ucraniano baniu a tradução do seu best-seller “Stalingrado”, acusando o autor de propaganda pró-russa.

A reportagem é de Francesca Caferri, publicada por La Repubblica, 02-02-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Um caso que é, acima de tudo, um exemplo de manipulação da história, como acontece na Polônia. E que, como no caso de Varsóvia, na base de tudo, está a política.

Eis a entrevista.

Sr. Beevor, pode nos contar o que aconteceu?

No centro da polêmica, está uma passagem em que eu relato um massacre de crianças judias cometido por esquadrões ucranianos: as autoridades me acusam de ter usado como fonte os serviços secretos russos. O que é ridículo e incompetente: porque a fonte é um oficial alemão antinazista, Helmuth Groscurth, que ainda em 1997 denunciou o episódio no seu livro. E porque os russos me detestam por causa de outro livro meu, “Berlim”, em que eu escrevi que o Exército Vermelho foi responsável por inúmeros estupros após a libertação da Alemanha. O problema aqui não é o meu livro.

Então, o que é?

“Stalingrado” tem 20 anos: é ridículo que seja banido agora. O problema de verdade é o uso da história que os governos, e não apenas os ditatoriais, fazem: hoje mais do que nunca. Quer seja a negação do Holocausto na Alemanha ou na Áustria, ou a negação do genocídio armênio na Turquia, todas as tentativas dos governos de “governar” a história devem ser deploradas.

Trazido à atualidade, seu discurso parece indicar que a história deve se acostumar a conviver com as fake news...

A manipulação da história está se tornando muito mais importante, mais evidente, por causa das fake news. No clima que existe hoje, todos os regimes que se sentem ameaçados tentarão forçar a história em seu favor.

Pode nos dar um exemplo?

Basta olhar para a Rússia: o século XX foi um século duro para a Rússia, entre fomes, revoluções e, depois, os sofrimentos dos anos de Stalin. A Rússia precisava desesperadamente ter algo de positivo em que as pessoas pudessem acreditar: ela o encontrou na vitória contra a Alemanha nazista, “a besta”, como eles sempre dizem. Esse é o problema em que o meu livro “Berlim” tropeçou: ele ofusca o mito da “vitória sagrada”. O mesmo ocorre hoje com os ucranianos: o fato de que alguns deles colaboraram com os nazistas não pode ser dito. No entanto, esta é a tarefa dos historiadores: explicar que não se pode generalizar. Não se pode dizer que todas as pessoas escolheram o lado errado, mas é justo dizer que houve crimes cometidos por algumas pessoas.

O senhor acredita que, no longo prazo, as pressões podem levar a uma modificação do modo em que os historiadores trabalham?

Espero que não. Espero que a história seja capaz de resistir às pressões. O que me preocupa hoje é a facilidade com que os documentos podem ser destruídos: isso sim pode levar a uma modificação do modo de fazer a história. Existe tanto medo de que os jornalistas, antes que os historiadores, possam reunir informações comprometedoras que se tende a destruí-las imediatamente. Foi o que aconteceu no caso da guerra no Iraque: tudo o que havia de controverso ou de constrangedor nos e-mails ou nas ordens militares foi destruído imediatamente. No passado, esses documentos eram escondidos ou postos em sigilo por 30-40 anos. Mas ficavam lá: uma vez que ressurgissem, serviam para escrever a história. Hoje, isso não acontece, os documentos são digitalizados. Basta um clique para fazê-los desaparecer para sempre: esse, na minha opinião, é o verdadeiro perigo para os historiadores de amanhã.

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