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O que são os Padres da Igreja – e por que eles existem. Artigo de Matthias Altmann

Foto: Federico zuccari/Wikimedia Commons

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01 Novembro 2025

"Quem quer que surja nas próximas décadas ou séculos, os Doutores da Igreja representam diversas abordagens da fé, mas todos demonstram que a teologia não é meramente uma disciplina acadêmica, e um modo de vida para a Igreja", escreve Matthias Altmann, redator do sítio katholisch.de, em artigo publicado por Katholisch, 31-10-2025.

Eis o artigo.

De certa forma, John Henry Newman (1801-1890) está sendo admitido em um círculo muito exclusivo. O teólogo e sacerdote inglês, que se converteu da Igreja Anglicana para a Católica, foi nomeado cardeal e canonizado em 2019. Em 1º de novembro, ele será oficialmente declarado Doutor da Igreja pelo Papa Leão XIV. Esta não é uma honra concedida todos os dias a um teólogo proeminente. Newman — com ele, o número subirá para 38 — junta-se, assim, a uma linhagem de mulheres e homens que, principalmente por meio de seus escritos, tiveram uma profunda influência na teologia e no pensamento dentro da Igreja.

O título "Doctor Ecclesiae" (em latim, "Mestre da Igreja") teve origem na Idade Média. Embora figuras como Agostinho de Hipona ou Gregório Magno fossem consideradas autoridades da fé desde tempos remotos, foi somente em 1295 que o Papa Bonifácio VIII decretou que os quatro "grandes Padres da Igreja do Ocidente" — Agostinho, Gregório, Jerônimo e Ambrósio — deveriam ser oficialmente reconhecidos como Doutores da Igreja.

Oeste e Leste

Foi somente muito mais tarde, durante a Contrarreforma, no século XVI, que as grandes figuras da história teológica da Igreja Oriental foram incluídas na lista: Atanásio, o Grande, Basílio, o Grande, João Crisóstomo e Gregório de Nazianzo. Posteriormente, juntaram-se a eles figuras medievais como Tomás de Aquino, Boaventura e Bernardo de Claraval, bem como teólogos da Antiguidade Tardia como Pedro Crisólogo, Leão Magno e Isidoro de Sevilha.

O que todas essas figuras têm em comum é que seus escritos formaram a espinha dorsal da educação teológica por séculos e moldaram o perfil intelectual do catolicismo. A época em que viveram determina se os Padres da Igreja também são considerados Doutores da Igreja. O período dos Padres da Igreja geralmente termina na Antiguidade Tardia. Assim, além dos quatro "Grandes" Padres, Leão e Isidoro, mencionados anteriormente, também são incluídos.

A Igreja concede o título de Doutor da Igreja segundo critérios específicos e o faz com muita parcimônia. O foco principal não está na estatura histórica do indivíduo, mas na relevância duradoura do seu pensamento. A pessoa deve demonstrar ortodoxia, doutrina excepcional e um elevado grau de santidade. Após exame pelo Dicastério para as Causas dos Santos, o Papa nomeia formalmente o indivíduo como Doutor da Igreja, geralmente por decreto e durante uma cerimônia solene. A decisão é tomada através de um longo processo. Teólogos, conferências episcopais ou ordens religiosas inteiras podem submeter indicações.

Durante muito tempo, o círculo dos Padres da Igreja foi considerado um domínio exclusivamente masculino. Isso só mudou no século XX. Em 1970, o Papa Paulo VI nomeou Teresa de Ávila e Catarina de Siena como Doutoras da Igreja, as duas primeiras mulheres a receberem essa distinção. Esse passo deixou claro que as experiências místicas e existencial-espirituais também possuem significado teológico – e não apenas tratados acadêmico-sistemáticos.

Desde então, o número de mulheres com o título de Doutoras da Igreja tem aumentado gradualmente. Em 1997, Teresa de Lisieux foi adicionada à lista e, em 2012, Hildegard von Bingen foi finalmente incluída – esta última quase 900 anos após sua morte. A freira beneditina alemã combinou teologia, ciências naturais, música e visão em sua obra para criar uma forma singular de espiritualidade da criação. Seus escritos sobre a "ordem salutar" do mundo e sua crítica à autossuficiência da Igreja tornam sua obra relevante ainda hoje. Com a nomeação de Hildegard, a Igreja honrou uma mulher que uniu rigor intelectual, profundidade mística e coragem profética.

Figuras influentes em tempos de crise

Ao longo dos séculos, os Doutores da Igreja têm sido figuras influentes em tempos de crise: Agostinho, por exemplo, nos debates sobre graça e liberdade; Tomás de Aquino, no diálogo entre fé e razão; e Francisco de Sales, com sua espiritualidade prática no início da Idade Moderna. Os Doutores da Igreja são, portanto, não apenas pontos de referência teológicos, mas também indicadores dos temas e conceitos que a Igreja deseja enfatizar em determinado momento.

Embora o título de Doutor da Igreja seja uma distinção teológica, raramente está totalmente livre de motivações político-eclesiásticas. Tais decisões refletem repetidamente mudanças internas de ênfase dentro da Igreja Católica. Quando o Papa Pio XI homenageou Alberto Magno em 1931, por exemplo, não foi apenas uma homenagem a um polímata medieval, mas também uma tentativa de enfatizar a conexão entre fé e ciência natural — um tema que foi ferozmente contestado nos debates modernistas dos séculos XIX e XX.

Até mesmo a recente nomeação de John Henry Newman pode ser interpretada como um sinal da política da Igreja: seu pensamento sobre a consciência, a educação e o desenvolvimento da doutrina católica representa uma Igreja que dialoga com a modernidade sem se conformar a ela. Num momento em que questões de reforma interna e a gestão do pluralismo estão sendo intensamente debatidas, a voz de Newman serve tanto como uma força unificadora quanto como uma voz de advertência.

Hoje, a lista de Doutores da Igreja abrange uma gama impressionante: desde os primeiros teólogos da Igreja primitiva, passando pelos escolásticos e místicos, até os pensadores modernos. Eles formam um panorama da história intelectual católica – e, ao mesmo tempo, um reflexo da diversidade da experiência eclesial.

A mais recente nomeação até agora

A nomeação mais recente como Doutor da Igreja foi feita há poucos anos: Irineu de Lyon (c. 135–c. 200), também considerado um Padre da Igreja, recebeu o título em janeiro de 2022. Ele foi uma "ponte espiritual e teológica entre os cristãos do Oriente e do Ocidente" e trabalhou pela paz e reconciliação, escreveu o Papa Francisco (2013-2023) em sua justificação. O diálogo de Irineu com os ensinamentos dos gnósticos, que negavam a encarnação de Deus em Jesus Cristo, foi particularmente influente.

Se depender da Conferência Episcopal Polonesa, o Papa João Paulo II (1978-2005) também receberá o título de Doutor da Igreja em breve. Em 2019, os bispos poloneses solicitaram ao Papa Francisco que declarasse seu antecessor Doutor da Igreja. A ocasião para o pedido foi o centenário do nascimento do pontífice polonês, em 18-05-2020. "Como poeta, filósofo, teólogo e místico, ele se realizou em muitas dimensões, da pastoral ao ensino, da condução da Igreja universal ao testemunho pessoal da santidade da vida", afirmou Stanisław Gądecki, então presidente da Conferência Episcopal, em carta. No entanto, o Vaticano recusou até o momento – uma elevação imediata é improvável.

Quem quer que surja nas próximas décadas ou séculos, os Doutores da Igreja representam diversas abordagens da fé, mas todos demonstram que a teologia não é meramente uma disciplina acadêmica, e sim um modo de vida para a Igreja. Para a Igreja, eles são testemunhas de uma fé viva que busca o diálogo com a razão, a cultura e a história. Com John Henry Newman, uma nova dimensão se acrescenta a isso.

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