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Argentina. As condições de Trump para viabilizar a ajuda ao governo libertário

Fonte: Pixabay

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30 Setembro 2025

O presidente dos Estados Unidos oferece ajuda, mas a condiciona a exigências estratégicas vinculadas ao seu confronto com a China. Elas implicam imiscuir a Argentina nesta nova Guerra Fria.

A reportagem é de Martín Ferreyra, publicada por Tiempo Argentino, 27-09-2025. A tradução é do Cepat.

O apoio do governo dos Estados Unidos ao seu homólogo argentino não é incondicional, como alardeou o presidente Javier Milei esta semana em um dos tuítes em que elogiou a generosidade do governo Donald Trump.

A contrapartida é uma longa lista de exigências que incluem negócios e apoio diplomático, no âmbito da cruzada da potência estadunidense para eliminar a influência da China na América Latina e especialmente no país.

A agenda dos Estados Unidos prevê o fim do swap cambial acordado entre o Banco Central da República Argentina (BCRA) e seu homólogo chinês. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, questionou o pedido durante sua visita à Argentina em abril passado, o que motivou uma resposta oficial da embaixada da China no país. O pedido é, segundo relatos, uma das condições discutidas na mesa de negociações entre Bessent e o ministro da Economia, Luis Caputo.

O governo dos Estados Unidos também pressiona o governo argentino para cancelar os projetos das hidrelétricas Néstor Kirchner e Jorge Cepernic, que estão sendo construídas em Santa Cruz com financiamento da potência asiática.

Outra preocupação para Washington é o interesse da China no potencial nuclear argentino. Os projetos eram inicialmente dois e tinham um orçamento de US$ 14 bilhões, dos quais a China se propôs a cobrir 85%.

O governo Trump também vê com maus olhos a presença da chinesa Huawei no desenvolvimento da tecnologia 5G no país.

Por fim, um dos interesses mais importantes dos Estados Unidos é o acesso às chamadas terras raras da Argentina, ricas em minerais especiais como o lítio e o cobre.

A predileção de Milei e sua equipe pelos Estados Unidos sempre esteve em pauta. Na campanha eleitoral que o levou ao poder, o atual presidente anunciou que sua política externa seria o que é: uma aliança total com as potências ocidentais e um esfriamento proporcional dos laços com o que ele geralmente definia como o comunismo, tendo a China como alvo favorito de sua retórica eleitoral, sem nunca também tirar a Rússia da mira.

Na prática, a distância em relação aos chineses não era tão grande. Em meados de 2024, a China concordou em renovar o swap por um ano e salvou o programa econômico de uma nova crise. A fragilidade política do governo e a jogada da China forçaram Milei a mudar sua visão do gigante asiático, que agora ele reconhecia como “um parceiro comercial muito interessante, porque não exige nada”.

Quem faz exigências é Donald Trump, que apareceu no último fim de semana para salvar o presidente e sua equipe econômica de um desastre aparentemente inevitável.

O secretário Bessent afirmou inicialmente que as opções de resgate poderiam incluir a compra de dívida pública, compras diretas de moeda estrangeira ou uma linha de swap para colocar dólares na Argentina. No dia seguinte, o funcionário anunciou que o swap em negociação é de US$ 20 bilhões.

Embora os dois governos estejam tentando dar um toque épico à narrativa da colaboração que exaltam em nome das “ideias da liberdade”, a motivação fundamental é resgatar o governo libertário. Milei e companhia querem chegar às eleições legislativas com chances competitivas. Os estadunidenses precisam do mesmo, porque, como Bessent definiu esta semana, “a Argentina é um aliado sistemicamente importante dos Estados Unidos na América Latina”.

O resultado das eleições é crucial para os dois lados. Seria também condição sine qua non para que a ajuda prometida fosse entregue. Por mais que se admirem, os negociadores não têm o mesmo peso, e quem tem os recursos pode se dar ao luxo de esperar o melhor momento para desembolsá-los.

Também é verdade que estão sendo impostas condições a um presidente que já havia feito muito pelos Estados Unidos em detrimento das capacidades estratégicas de seu próprio país, muito antes de chegar à situação desesperadora da semana passada.

Em janeiro de 2024, Milei rejeitou uma oferta chinesa para comprar 34 caças JF-17 e optou por adquirir 24 aeronaves F-16 dos EUA. A decisão foi um gesto para Washington, mas gerou um debate entre especialistas em aviação militar. Para um lado da discussão, as aeronaves chinesas eram mais adequadas às necessidades da Argentina no contexto do Atlântico Sul e da presença britânica nas Ilhas Malvinas.

Outro sinal positivo foi a decisão argentina de rejeitar o convite para se juntar ao BRICS ampliado. Nesta ocasião, o governo “teve a oportunidade de estar à mesa e preferiu estar no cardápio”, definiu o sociólogo e especialista em política internacional Juan Gabriel Tokatlián em entrevista à Radio con Vos.

Além disso, a Argentina solicitou a adesão à OTAN. Tokatlián também mencionou o abandono do projeto assinado em 2023 com a China para a construção de um porto polivalente em Ushuaia e a possibilidade de optar por uma iniciativa de caráter militar com os Estados Unidos no mesmo local.

Leia mais

  • Milei, rendido ao novo consenso de Washington
  • Trump vem em socorro de Milei: EUA anunciam intervenção econômica para apoiar a Argentina
  • É assim que Trump usa o resgate do FMI à Argentina de Milei para seus interesses estratégicos e militares
  • Argentina volta à crise: o novo resgate do FMI. Artigo Eduardo Giordano
  • “Trump quer que todos se curvem à sua vontade imperial”. Entrevista com Larry Diamond, sociólogo
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  • Argentina vê seu maior nível de pobreza em 20 anos com Milei como presidente
  • Javier Milei, um presidente “estranho”. Artigo de Pablo Stefanoni
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  • “Os Milei vão florescer em todo o mundo”. Entrevista com Eric Sadin
  • Desigualdade planejada de Milei na Argentina
  • A economia ultraliberal de Milei: ajuste, pobreza, estagflação
  • Argentina. Esta nova direita é, de fato, extrema?
  • A fraude das criptomoedas que abala o governo Milei

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