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A enfermeira Amanda Prezioso: "Em Gaza, vi pessoas sumirem debaixo dos meus olhos"

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21 Agosto 2025

"Ahmed é um enfermeiro de 23 anos. Passei muito tempo com ele na minha primeira missão. Ele me contou como era Gaza antes. Estávamos sentados e ele começou a pular, dizendo que era linda. Mostrou-me fotos do seu dia de formatura, uma sala cheia de familiares e amigos, todos enfermeiros recém-formados. Contou-me que metade deles já não está mais entre nós. Ahmed me ensinou que ter medo da morte não impede você de morrer, impede você de viver."

A informação é de Sara Del Dot, publicada por Domani, 20-08-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Palavras que cortam como uma faca os escombros, a fome, a morte na devastação cada vez mais profunda da Faixa de Gaza, onde médicos, enfermeiros e profissionais de saúde, extenuados como seus pacientes, lutam todos os dias para se agarrar à vida. Amanda Prezioso, 36 anos, enfermeira do Trentino a serviço da Emergency, retornou recentemente de sua segunda missão humanitária, oito semanas na clínica Al-Qarara, no norte de Khan Younis. No passado, ela havia passado por três missões no Afeganistão e depois por uma primeira viagem a Gaza, de janeiro a março: 20 dias de cerco e, em seguida, o início de um cessar-fogo que, se sentia, não duraria muito.

A medida imediata da mudança ocorrida nos poucos meses entre a primeira e a segunda missão foram os corpos das pessoas que conhecia.

Olhares para o vazio

"Assim que cheguei, vi um dos nossos motoristas. Fisicamente tinha perdido metade do peso. Meus colegas também estavam muito mais magros. As bancas das vendas estavam vazias. Em fevereiro, durante o cessar-fogo, alguma ajuda humanitária havia chegado, e me lembrei da alegria de ver um caminhão chegar com duas caixas cheias de batatas. Agora tudo era diferente; não havia quase mais nada. Também tive imediatamente a sensação de que as ruas estavam mais silenciosas, menos lotadas. Muitas pessoas de fato haviam sido empurradas para o sul, em direção ao mar, e não podiam retornar."

A Emergency obteve permissão para operar em Gaza em agosto de 2024, mas a clínica Al-Qarara só entrou em operação em janeiro de 2025. Antes disso, a ONG operava nas instalações de Al-Mawasi, administradas pela organização local CFTA.

Nos últimos meses, a situação tornou-se cada vez mais dramática, porque médicos e enfermeiros palestinos vivem nas mesmas condições que as pessoas que tratam. Os mesmos problemas, o mesmo medo, a mesma fome.

"Percebi que meus colegas estavam sumindo debaixo dos meus olhos. De vez em quando, eles se sentam, olham para o vazio, sentem tontura, se movem lentamente. Eles vivem em tendas, nem sempre conseguem chegar à clínica. Ficam doentes. Isso coloca a própria existência do projeto em risco, porque se as pessoas não têm força para fazer as coisas, como podemos trabalhar?"

Intervenções que salvam vidas

Desde 2023, os hospitais que operam na Faixa de Gaza passaram de 30 para 6, e estão danificados pelos bombardeios e suas atividades são limitadas. A clínica da Emergency está tentando aliviá-los, permitindo que dediquem o máximo de tempo possível a intervenções que salvam vidas. Mas a demanda ainda é enorme. "Temos quatro médicos, uma obstetra, uma ginecologista, cinco enfermeiros e uma farmácia. Atendemos principalmente dores agudas, infecções do trato respiratório e urinário, patologias crônicas e gravidez. 70% da água está contaminada. E, obviamente, a síndrome do estresse pós-traumático e a fome.”

Desde julho, a clínica também se tornou um ponto de distribuição de alimentos terapêuticos para uso imediato, para combater a desnutrição.

“Podemos usá-lo para crianças de 6 meses a 5 anos. Temos que medir a circunferência do braço com uma fita com as cores verde, amarela e vermelha e depois administrar; é o único critério em que podemos confiar. Chegamos ao ponto em que a comida se tornou uma terapia; há até mães que esperam que seu filho esteja desnutrido para que possam garantir a refeição que elas não conseguem dar.”

Mesmo quando se trata de equipamentos, a situação está longe de ser simples. “Solicitamos o que precisamos à OMS e também temos nossos próprios materiais esperando para poder entrar há 6 meses. Além disso, há uma lista elaborada por Israel de materiais que podem ter uma dupla finalidade, para eles potencialmente perigosa e, portanto, que não podem entrar: há cilindros de oxigênio, mas também muletas, cadeiras de rodas, próteses, geradores extras, todas coisas que serviriam, mas não podemos ter. Assim como a gasolina, um grande problema, especialmente se você acha que pode ter que fugir a qualquer momento.

Uma situação em que se inventa o espaço para momentos de humanidade e conexão. Como uma palavra árabe mal pronunciada ou simples bolhas de sabão. Um contraste barulhento, em um lugar que não é como os outros.

"Nós, humanitários, temos consciência de ser testemunhas do que está acontecendo. E quanto mais o tempo passa, mais percebo que, dada a situação atual, ajudar também significa levar o testemunho do que vemos."

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