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21 Agosto 2025

"Se estas minhas palavras chegarem até vocês, saibam que Israel conseguiu me matar e silenciar minha voz. Deus sabe que fiz todo o esforço possível para ser um apoio e uma voz para o meu povo, desde o momento em que abri meus olhos até quando vivi nos becos e ruas do campo de refugiados de Jabalia. Eu esperava que Deus pudesse prolongar a minha vida até o momento em que eu, minha família e entes queridos pudéssemos retornar à minha cidade natal, Al Majdal Asqalan, agora sob ocupação. Mas a vontade de Deus prevaleceu, e Sua decisão foi cumprida."

A reportagem é de Gideon Levy, jornalista e escritor israelense do jornal Haaretz, publicada por Internazionale, 19-08-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Essa foi a última mensagem do jornalista palestino Anas al Sharif, morto em 10 de agosto junto com outros quatro jornalistas e dois civis na tenda de imprensa perto do hospital Al Shifa, na Cidade de Gaza. Mas não foi a vontade de Deus que decidiu seu destino. Foi um drone criminoso do exército israelense que tomou como alvo Al Sharif, o correspondente mais importante do canal televisivo Al Jazeera nesta guerra. Não a vontade de Deus, mas a de Israel, determinado a matá-lo sob o pretexto de que ele era o líder de uma "célula do Hamas", sem oferecer a mínima evidência para sustentar essa afirmação.

Muitos ao redor do mundo deram crédito à versão do exército israelense, assim como muitos, em 2022, estavam convencidos de que não haviam sido seus a matar a jornalista palestina da Al Jazeera, Shireen Abu Akleh, em Jenin. Mesmo aqueles que acreditam que Al Sharif era um terrorista devem se perguntar: e as outras cinco pessoas que foram mortas com ele? Seriam vice comandantes da célula do Hamas?

Nunca se pode acreditar em um exército que massacra jornalistas a sangue frio ou em um Estado que não permite a cobertura livre da guerra.

É difícil acreditar — ou talvez nada mais o seja — o pouco interesse demonstrado por Israel pelo assassinato dos quatro jornalistas. Alguns na imprensa ignoraram a história, outros simplesmente noticiaram a morte de um terrorista. Sem qualquer informação a disposição, todos se mobilizaram para contar a história ditada pelo exército israelense, e que se dane a verdade. Que se danem também as manifestações de solidariedade a um colega corajoso.

A única prova mostrada foi uma fotografia de Al-Sharif com o líder do Hamas, Yahya Sinwar, morto em outubro de 2024. Esse foi o motivo da execução.

Um milhão de vezes mais corajoso do que qualquer jornalista israelense e menos escravo da propaganda de seu Estado, Al-Sharif poderia ter ensinado aos seus colegas israelenses os fundamentos do jornalismo.

O descaramento da imprensa em meu país não conhece limites: a Al-Jazeera está sendo apresentada como uma rede de propaganda por jornalistas de canais de televisão israelenses, que levaram a propaganda ultranacionalista e a supressão da verdade a novos patamares nesta guerra. Se a Al-Jazeera faz propaganda, o que as emissoras de televisão israelenses fazem? O comportamento delas nesta guerra tem algo a ver com o jornalismo?

Quando o jornalismo morreu, a verdade e a solidariedade também morreram. O Estado que, desde o início da ofensiva na Faixa de Gaza, em outubro de 2023, matou mais jornalistas do que em qualquer outro conflito da história — 186, segundo a organização independente Comitê para a Proteção dos Jornalistas de Nova York, 263, segundo a ONG israelense B'Tselem — um dia voltará suas armas também contra nós, contra aqueles jornalistas israelenses que não têm sua aprovação. É difícil entender como meus colegas não conseguem enxergar isso. Ou talvez queiram continuar a fazer seu serviço obediente à máquina de propaganda israelense, porque, aos seus olhos, esse é o verdadeiro jornalismo.

Nos últimos dias, no entanto, o exército de Tel Aviv bombardeou uma tenda de imprensa, e as cenas que os israelenses não viram foram horríveis: corpos de jornalistas sendo retirados da tenda em chamas, enquanto seus colegas israelenses exultavam ou ficavam em silêncio. Que infâmia, humana e profissional. Como esse episódio pode ser menos chocante do que o assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi em Istambul, em 2018? Só porque o corpo de Al Sharif não foi cortado em pedaços?

Os amigos de Al Sharif dizem que ele sabia que era um alvo. Quando o exército começou a ameaçá-lo em outubro, Irene Khan, relatora especial da ONU para a Liberdade de Expressão, expressou preocupação com seu destino. Al Sharif, declarou Khan, era o último jornalista sobrevivente no norte da Faixa de Gaza. E é precisamente por isso que Israel o matou. "Não se esqueçam de Gaza", foram as últimas palavras de seu testamento.

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