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Mosteiro franciscano de Nagasaki que sobreviveu à explosão atômica continua de pé como mensageiro da paz

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06 Agosto 2025

Há oitenta anos, duas das armas mais letais do mundo foram lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki, no Japão, causando destruição quase total.

A reportagem é de Katarzyna Szalajko e OSV News, publicada por National Catholic Reporter, 04-08-2025.

Mas um mosteiro católico construído em Nagasaki por um futuro mártir e santo sobreviveu — e até hoje transmite uma mensagem franciscana de paz em um lugar que facilmente poderia mergulhar no ódio e no desespero.

A explosão de 6 de agosto de 1945 na primeira cidade japonesa, Hiroshima, matou instantaneamente cerca de 80 mil pessoas. Esse número dobrou nos dias e meses seguintes, devido a ferimentos e doenças relacionadas à radiação. Em 9 de agosto de 1945, a cidade de Nagasaki foi a próxima a ser devastada por uma bomba atômica.

Estima-se que entre 40 mil e 75 mil pessoas tenham morrido instantaneamente com a explosão, o calor e a radiação da bomba. Milhares morreriam depois da explosão causada pelo lançamento da “Fat Man” — nome da bomba que sucedeu a destruidora de Hiroshima, “Little Boy”.

A explosão dizimou cerca de 8.500 dos 12 mil paroquianos da Catedral da Imaculada Conceição em Nagasaki — a cidade mais católica do Japão.

No entanto, em uma colina no distrito de Hongouchi, um edifício permaneceu de pé: um convento franciscano fundado pelo frei polonês Maximiliano Kolbe.

Em 1930, Kolbe — já amplamente conhecido por fundar na Itália o movimento internacional Milícia da Imaculada (MI) e por fundar Niepokalanów, o maior convento e centro de mídia católica da Polônia, com várias revistas da MI, o primeiro jornal católico diário do país e a primeira emissora de rádio católica — sentiu-se chamado a expandir sua missão para o Oriente. Chegou ao Japão com pouco mais do que seu hábito franciscano e o sonho de difundir a devoção mariana.

“Kolbe veio ao Japão em 1930 com quase nada, sem nem ao menos saber a língua”, contou à OSV News a virgem consagrada americana Annamaria Mix, que trabalha no Arquivo da Milícia da Imaculada em Niepokalanów e é ela mesma uma Cavaleira da Imaculada.

“Mas sua determinação era incrível. Quando o bispo de Nagasaki permitiu que ele permanecesse com a condição de ensinar no seminário, Kolbe aceitou sem hesitar”.

A localização do convento não foi escolhida por conveniência, mas por convicção. “Por que construir em uma colina íngreme e difícil? Porque era barato”, explicou Annamaria Mix.

“A decisão foi guiada pela pobreza franciscana. Ele comprou o terreno — cerca de 4 hectares nas encostas do Monte Hikosan — por 6.800 ienes (46 dólares). Foi necessário um esforço enorme para nivelar o solo para a construção”, contou a arquivista americana, natural de Waterbury, Connecticut.

O convento, chamado Mugensai no Sono (“Jardim da Imaculada”), tornou-se a sede do trabalho missionário do Padre Kolbe no Leste Asiático. Uma versão em japonês da revista da Milícia da Imaculada, chamada Seibo no Kishi (em japonês, “Cavaleiro da Imaculada”), foi lançada, e uma pequena comunidade religiosa se formou ao redor do apostolado editorial.

Ao explorar a colina em Hongouchi, Kolbe descobriu uma nascente natural e teve a visão de transformar o local em uma réplica da gruta de Lourdes, o santuário francês.

“Profundamente devoto de Nossa Senhora de Lourdes”, contou Mix à OSV News, Kolbe “via a gruta como um alicerce espiritual e um símbolo de cura. Anos antes, ele mesmo havia experimentado a cura com a água de Lourdes enquanto estudava em Roma”.

A gruta em Nagasaki, construída pelos frades sob sua direção, permanece intacta até hoje — um espaço silencioso de oração e devoção mariana, que ecoa a missão de toda a vida de Kolbe.

Quando a Segunda Guerra Mundial eclodiu em 1939, Kolbe — que, por questões de saúde debilitada, teve de retornar à Polônia natal, ficando afastado do Japão por três anos — continuou a apoiar seus irmãos japoneses.

Escrevendo a um amigo em Nagasaki após seu retorno à Polônia, confessou: “Nunca esquecerei o Japão; de fato, rezo sempre por ele”.

Para o futuro santo, a missão no Japão foi mais do que um capítulo de sua jornada apostólica — era um vínculo espiritual. Ele acreditava profundamente na abertura do povo japonês à verdade divina, chamando-os de “um povo que realmente busca a religião autêntica”. Essa crença o impulsionava a continuar rezando e se sacrificando por sua salvação, mesmo à distância.

Em uma carta datada de 10-09-1940, escrita de Niepokalanów, Kolbe expressou alegria pela resiliência da missão japonesa, apesar dos desafios da comunicação durante a guerra. Elogiou o trabalho dos frades em hospitais, nas publicações e no contato com as comunidades vizinhas, destacando a importância da oração e da vida espiritual interior.

“A oração é o meio mais poderoso para trazer paz às almas, para lhes dar felicidade, porque as aproxima do amor de Deus. … Somente por meio da oração se pode alcançar o ideal de Santo Agostinho: ‘Amor a Deus, até o desprezo de si mesmo’”.

Ele encorajou os frades japoneses a permanecerem fiéis à missão, apesar das dificuldades da guerra, colocando tudo nas mãos de Maria: “Que a Imaculada os abençoe sempre e em todo lugar, em todas as coisas”, escreveu em sua carta de 1940, enfatizando que a verdadeira renovação do mundo começa no coração de cada pessoa, por meios espirituais.

“A oração renova o mundo”, escreveu. “A oração é a condição indispensável para o renascimento e a vida de cada alma”.

Recentemente, circularam histórias sugerindo que o futuro santo teve uma visão profética da bomba atômica e, por isso, escolheu o local do convento para evitar a destruição.

Mix, a arquivista americana, esclarece: “Essa história não é verdadeira. Ele não previu o bombardeio. O convento sobreviveu não por causa de uma visão, mas por Providência — e, acreditamos, por causa da consagração da comunidade a São José em 1942”.

De fato, enquanto grande parte de Nagasaki foi destruída, o Mugensai no Sono — hoje chamado Seibo no Kishi — permaneceu intacto por estar localizado atrás de uma cordilheira que o protegeu do impacto direto da explosão.

Hoje, o convento continua ativo, abrigando frades, publicando a versão japonesa da revista Cavaleiro da Imaculada e recebendo peregrinos. Um pequeno museu comemora o trabalho de Kolbe no Japão.

Kolbe foi capturado pelos ocupantes alemães da Polônia em 17 de fevereiro de 1941 — primeiro encarcerado na temida prisão da Gestapo em Pawiak — e transferido para Auschwitz em 28 de maio do mesmo ano. No final de julho, ofereceu-se para ser trancado em uma cela de fome no lugar de um homem que tinha família. O sacerdote morreu em 14 de agosto de 1941.

Seu “legado está vivo”, disse Mix. “A missão que Kolbe iniciou não terminou com sua morte em Auschwitz. Ela continua através da Milícia da Imaculada, dos frades em Nagasaki e dos fiéis que visitam o local”.

São João Paulo II canonizou Kolbe em 10-10-1982.

O trabalho missionário de Kolbe influenciou inúmeras pessoas no Japão. Entre elas estavam o irmão Zenon Zebrowski, que permaneceu no Japão e realizou obras de caridade por décadas; o Dr. Takashi Nagai, médico e convertido ao catolicismo, que se tornou símbolo de esperança e paz após o bombardeio; e Satoko Kitahara, leiga influenciada pela espiritualidade da MI e conhecida por seu trabalho com os pobres. As causas de canonização de Nagai e Kitahara estão em andamento.

Segundo Mix, “Kolbe ajudou a acender o que se poderia chamar de ‘bombas atômicas de amor’ nessas pessoas, cujas ações irradiaram força espiritual muito depois da guerra”.

O museu do convento em Nagasaki preserva artefatos da missão de Kolbe e conta a história de um homem que acreditava que o mundo poderia ser transformado não pelo poder ou pela violência, mas pelo amor. Seu trabalho em Nagasaki revela a história do labor paciente de um missionário que construiu a paz por meio da oração e do trabalho.

“A espiritualidade da MI de Kolbe ainda fala conosco”, disse Mix. “Ele nos lembra que a verdadeira paz não começa na política ou nas armas, mas nos corações entregues a Deus por meio da Imaculada”.

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