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Lucrando com a guerra: os principais beneficiários dos gastos do Pentágono, 2020-2024

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02 Agosto 2025

De acordo com um novo relatório do Projeto Costs of War (Custos da Guerra), ao longo de cinco anos, de 2020 a 2024, as empresas militares privadas receberam US$ 2,4 trilhões em contratos com o Pentágono. Isso representa 54% do total de US$ 4,4 trilhões em gastos durante esse período.

A reportagem é de William D. Hartung e Stephen N. Semler, publicada por Investig’Action, 31-07-2025. A tradução é do Cepat.

Durante esses cinco anos, o governo dos EUA investiu mais que o dobro em cinco empresas da área da defesa do que em diplomacia e ajuda internacional. Entre 2020 e 2024, US$ 771 bilhões em contratos com o Pentágono foram concedidos a apenas cinco empresas: Lockheed Martin (US$ 313 bilhões), RTX (ex-Raytheon, US$ 145 bilhões), Boeing (US$ 115 bilhões), General Dynamics (US$ 116 bilhões) e Northrop Grumman (US$ 81 bilhões). A título de comparação, o orçamento total para diplomacia, desenvolvimento e ajuda humanitária, excluindo a ajuda militar, foi de US$ 356 bilhões.

Os gastos militares anuais dos EUA aumentaram significativamente neste século, assim como a parcela do orçamento destinada a empresas: 54% da média anual de gastos do Pentágono foi destinada a empresas militares desde 2020. Na década de 1990, essa parcela era de apenas 41%.

● 1990–1999: 41%

● 2000–2009: 52%

● 2010–2019: 53%

● 2020–2024: 54%

As despesas militares dos EUA, incluindo o financiamento para o Pentágono e as atividades militares financiadas por outras agências, aumentaram de US$ 531 bilhões em 2000 para US$ 899 bilhões em 2025, em valores constantes de 2025. No entanto, o orçamento aprovado em julho de 2025 acresce mais US$ 156 bilhões a esse total, elevando os gastos militares anuais dos EUA para US$ 1,06 trilhão. Considerando esses recursos adicionais, o orçamento militar dos EUA quase dobrou neste século, aumentando 99% desde 2000.

O relatório também analisa as crescentes ferramentas de influência utilizadas pela indústria de armas – o lobby, os milhões em doações para campanhas, as “portas giratórias”, etc. – para influenciar políticas e aumentar os gastos militares.

Em 2024, a indústria armamentista contratou 950 lobistas, 220 a mais do que em 2020.

Empresas à frente dos maiores programas de armas do Pentágono

Algumas empresas são responsáveis pela fabricação dos principais sistemas de armas adquiridos pelo Pentágono a cada ano. As listas abaixo são parciais. Elas se concentram nos programas mais importantes realizados por cada empresa.

Lockheed Martin: caças (F-35), transporte aéreo (C-130J), helicópteros (Black Hawk, CH-53K), mísseis balísticos lançados por submarinos (Trident), mísseis táticos (Hellfire, Javelin), mísseis de cruzeiro (JASSM), bombas Paveway, sistemas de defesa antimísseis.

RTX: motor F-35, mísseis ar-ar (AMRAAM, AIM-9X), munições ar-solo (Paveway), drones de vigilância (Global Hawk), defesa antimísseis (Patriot, míssil SM-6, contratorpedeiro de mísseis balísticos), mísseis táticos (Sidewinder), bombas guiadas de precisão, míssil nuclear (míssil de longo alcance).

Northrop Grumman: novos ICBMs (Sentinel), bombardeiros estratégicos (B-21), sistemas não tripulados (veículo subaquático Manta, helicóptero Fire Scout), aeronaves de radar (E-2C Hawkeye), defesa antimísseis (sistemas de rastreamento), munições (todos os calibres).

Boeing: helicópteros (Chinook), aeronaves de patrulha marítima (P-8 Poseidon), aeronaves de transporte (C-17), aeronaves de caça (F-15, F-15X, F-18), helicópteros/aeronaves de asa rotativa (Osprey, helicóptero de ataque A-6), munições conjuntas de ataque direto (JDAM).

General Dynamics: submarinos de mísseis balísticos (classe Columbia), contratorpedeiros, tanques (M-1A2), bombas, munições guiadas.

Saiba mais sobre o Projeto “Costs of War”

O Projeto “Custos da Guerra” é um projeto de pesquisa apartidário sediado no Instituto Watson de Relações Internacionais e Públicas da Universidade Brown.

O objetivo é documentar de forma abrangente e rigorosa os custos humanos, econômicos, políticos e ambientais das guerras travadas pelos Estados Unidos desde o 11 de setembro de 2001, principalmente no Iraque, Afeganistão e outras regiões afetadas pela luta contra o terrorismo. O projeto inclui uma equipe multidisciplinar de economistas, antropólogos, advogados, humanitaristas e cientistas políticos.

Seguem algumas das principais conclusões do Projeto Custos da Guerra:

Constatações recentes:

• As operações militares israelenses apoiadas pelos EUA desde 7 de outubro de 2023 resultarão em mortes indiretas muito maiores em número do que as taxas de mortalidade diretas.

• Os gastos dos EUA para apoiar as operações militares israelenses em Gaza e em outros lugares entre 7 de outubro de 2023 e 7 de outubro de 2024 são superiores a US$ 17,9 bilhões. As despesas com operações estadunidenses relacionadas na região são superiores a US$ 4,86 bilhões.

• Durante a guerra no Afeganistão (2001-2021), 24% das (mulheres) militares estadunidenses e 1,9% dos (homens) militares estadunidenses foram vítimas de agressão sexual.

• A guerra contribui significativamente para as mudanças climáticas: o Departamento de Defesa dos EUA é um dos maiores emissores mundiais de gases de efeito estufa.

• O “complexo militar-industrial” está entrincheirado no Vale do Silício. Uma parcela crescente dos gastos do Pentágono vai para grandes empresas de tecnologia.

• Os discursos oficiais dos EUA sobre ameaças à segurança vindas da China e da Rússia são caracterizados pela inflação de ameaças.

As guerras pós-11 de setembro nos Estados Unidos:

• O governo dos EUA realiza atividades de contraterrorismo em 78 países.

• Pelo menos 940.000 pessoas morreram como resultado direto da violência da guerra, incluindo civis, forças armadas de todos os lados, contratados, jornalistas e trabalhadores humanitários.

• Estima-se que 3,6 a 3,8 milhões de pessoas morreram indiretamente em zonas de guerra pós-11 de setembro, elevando o número total de mortos para pelo menos 4,5 a 4,7 milhões.

• 38 milhões de pessoas foram deslocadas pelas guerras no pós-11 de setembro no Afeganistão, Paquistão, Iraque, Síria, Líbia, Iêmen, Somália e Filipinas.

• As guerras foram acompanhadas por uma erosão das liberdades civis e dos direitos humanos nos Estados Unidos e no exterior.

• O custo das guerras pós-11 de setembro no Iraque, Afeganistão, Paquistão, Síria e outros lugares é de aproximadamente US$ 8 trilhões. Isso não inclui os custos futuros de juros sobre empréstimos para as guerras.

• O impacto na economia dos EUA também foi significativo, incluindo perdas de empregos e aumentos nas taxas de juros.

• Os custos com assistência a veteranos pós-11 de setembro atingirão entre US$ 2,2 e US$ 2,5 trilhões até 2050 – a maior parte ainda não foi paga.

• Os formuladores de políticas dos EUA deram pouca atenção a alternativas à guerra após o 11 de setembro ou durante o debate sobre a invasão do Iraque. Muitas dessas alternativas ainda estão disponíveis.

• Os ex-combatentes pós-11 de setembro estão sofrendo uma crise de saúde mental. Pelo menos quatro vezes mais militares da ativa e veteranos de guerra de conflitos pós-11 de setembro morreram por suicídio do que em combate.

Leia mais

  • Os gastos militares globais disparam
  • Gaza: os negociantes do extermínio. Entrevista com Francesca Albanese
  • "O genocídio israelense em Gaza não vai parar porque é lucrativo; há pessoas ganhando dinheiro com isso". Entrevista com Francesca Albanese
  • Gastos militares globais atingem novo recorde em 2023
  • Os conflitos alimentam a renda dos fabricantes de armas
  • O gasto militar mundial atinge um novo máximo com o aumento mais acentuado em 15 anos
  • Despesas militares: 2% que vão contra toda a racionalidade. Artigo de Domenico De Masi
  • Corte das despesas militares e descarbonização da economia. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • O mundo desperdiçou 1,74 trilhão de dólares em despesas militares em 2017
  • Despesas militares recorde no mundo: 1.739 bilhões de dólares em 2017. Na Rússia os gastos diminuem, o maior aumento é na China
  • A ilusão bélica do Ocidente. Da geopolítica à astropolítica o passo é agora curto. Artigo de Francesco Strazzari
  • Estados Unidos: uma economia de guerra contra a sociedade
  • Gasto militar mundial cresce 2,6%, empurrado por Estados Unidos e China. “É uma nova corrida armamentista”
  • Europa está migrando do pacifismo à economia de guerra?
  • Trump anuncia plano para aumentar orçamento militar em US$ 54 bilhões
  • Von der Leyen, gastos com armas, populismo militar e doutrina do choque
  • O mundo está cada vez mais ávido por armas, as vendas aumentaram 6,8%
  • Os falcões estão preparando o cenário de guerra e a indústria armamentista recebe a mensagem com euforia
  • Gastos militares e indústria dos armamentos na Europa e na Itália. Artigo de Carlo Rovelli
  • Registro de armamento pesado aumenta 574% no país. “Há um verdadeiro estímulo ao comércio ilegal de armas”. Entrevista especial com Carlos Tautz
  • O mundo precisa de paz e redução dos gastos militares. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • OTAN completa sua virada mais belicista desde o fim da Guerra Fria erigindo uma nova ‘cortina de ferro’
  • Países incrementam despesas militares em 2023

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