• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Europa está migrando do pacifismo à economia de guerra?

Mais Lidos

  • Nenhuma ‘Nakba’ parece acordar o mundo. Artigo de Ivone Gebara

    LER MAIS
  • Para o professor e pesquisador de origem judaica, o genocídio em Gaza está sendo concretizado pela inação do Ocidente, que não se manifesta por meio de sanções contra os planos de Netanyahu

    O mundo está inerte diante da ofensiva final de Israel contra a Palestina. Entrevista especial com Bruno Huberman

    LER MAIS
  • O alívio do Opus Dei durou pouco: Leão XIV exige a reforma de seus estatutos e a causa é reativada na Argentina

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    5º domingo de páscoa – Ano C – A comunidade do ressuscitado

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

26 Março 2025

Conflito na Ucrânia obriga a uma mudança de paradigma. Europeus reforçam seus recursos militares, enquanto EUA renegam décadas de garantias de segurança transatlântica.

A reportagem é de Timothy Rooks, publicada por DW, 25-03-2025.

Não existe uma definição oficial para "economia de guerra", mas sim diversos atributos que confluem nesse sentido. Um deles é o país mobilizar seus recursos, capacidades industriais e mão de obra para sustentar preparativos e produção militares, antecipando ou durante tempos de guerra. A mudança mais óbvia é o desvio da produção industrial, afastando-se de bens de consumo para se concentrar em armamentos, munição e outros equipamentos bélicos.

"Além do material militar tradicional, armas modernas exigem investimentos em tecnologia e serviços digitais como software, análises de dados, sistemas de satélites e internet confiável", explica Penny Naas, especialista em políticas públicas do Fundo Marshall Alemão sediando em Washington, Estados Unidos.

Para gerir tudo isso, acirra-se o controle governamental centralizado dos setores industriais necessários e da alocação de recursos. Assim, os governos ficam aptos a intervir, redirecionando matérias primas para setores e bens relacionados à guerra. Outros artigos, como combustível ou alimentos, ficam sujeitos a racionamento, a fim se priorizar a produção militar.

Quem se beneficia de uma economia de guerra?

"Numa verdadeira economia de guerra, todos os elementos de uma sociedade são reorientados no sentido de defender a pátria", explica Naas. Essa reorientação é cara, e financiá-la costuma implicar um grande aumento dos gastos governamentais. O resultado pode ser mais endividamento e inflação, impostos mais altos e menos benefícios sociais.

Segundo o professor da escola de comércio HEC Paris Armin Steinbach, as grandes ganhadoras são as companhias especializadas em produtos militares, tecnologia digital, de informação e inteligência, farmacêutica e médica.

"Voltar-se para economias de guerra pode ser um catalizador para avanços científicos e tecnológicos. Novos sistemas de comunicação, motores de aviação, radar, informação se beneficiam. E essas tecnologias influenciam outros setores", afirma o integrante do think tank econômico europeu Bruegel.

Transição da economia civil para a militar

A passagem de uma economia civil para uma de guerra pode ocorrer gradual ou rapidamente, dependendo da situação. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha tinha a vantagem de saber quando ia atacar, e se preparava de antemão. Os EUA, Reino Unido e outros países aliados tinham menor controle sobre a situação, sendo forçados a reagir freneticamente.

Hoje, a Rússia e a Ucrânia se encontram em circunstâncias comparáveis. Moscou aumentou significativamente seus gastos militares, intensificou a produção de artefatos bélicos e impôs controles de capital para dificultar a saída de dinheiro do país. A inflação é alta, e o governo elevou seus gastos a fim de manter a economia civil funcionando.

A situação da Ucrânia, mais pobre, é muito mais desesperada. Como está sob ataque, ela luta pela própria sobrevivência, e investe muito mais nos esforços de guerra. "Atualmente Kiev aplica 58% de seu orçamento em gastos militares", aponta Steinbach. Assim como o país agressor, ela mobilizou sua população para fins bélicos, retirando assim numerosos profissionais experientes da força de trabalho tradicional. A pedido do governo, diversas fábricas ucranianas foram remanejadas para a produção de armas e munição.

Outros países em esquema de economia de guerra

Devido aos conflitos em curso, outros países estão, até certo ponto, num esquema de economia de guerra. Entre eles, Mianmar, Sudão e Iêmen – todos os três em plena guerra civil. Os conflitos em Israel, Síria, Etiópia e Eritreia também causaram perturbações econômicas em nível nacional, com os governos se concentrando em iniciativas militares.

Israel elevou seus gastos com defesa e está fabricando mais artigos militares. Muitos trabalhadores foram recrutados para os combates, ficando de fora do mercado de trabalho civil. Para financiar essas medidas, Tel Aviv elevou o imposto sobre valor agregado (IVA), as taxas de eletricidade, água e outros serviços, assim como os impostos imobiliários.

Recentemente a União Europeia foi igualmente forçada a se mover, devido aos cortes do apoio americano à Ucrânia, Otan e à Europa em geral. Tal guinada após décadas de cooperação, assim como a aproximação entre Donald Trump e seu homólogo Vladimir Putin, são especialmente preocupantes para as garantias de segurança transatlântica.

Os membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), 23 dos quais pertencem à UE, já vinham tendo dificuldades em dedicar 2% de seu PIB à defesa. Agora, nem mesmo essa percentagem parece bastar.

Em 4 de março de 2025, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou um plano de defesa no valor de 800 bilhões de euros (R$ 5 trilhões), incluindo 150 bilhões de euros em empréstimos para os países-membros da UE. Além disso, a liberalização das rigorosas regras de déficit orçamentário permitirá que os Estados gastem mais, podendo acrescentar outros 650 bilhões de euros em despesas militares nos próximos anos.

Alemanha se arma

Por sua vez, a Alemanha adentrou novo território em 21 de março, ao aprovar novas regras orçamentárias. Agora o governo estará mais livre para se armar, já que, em grande parte, os gastos com defesa não estarão mais sujeitos às regras de déficit fiscal. A iniciativa é tão monumental que exige uma emenda à Lei Fundamental, a Constituição alemã. E poderá abalar a política de segurança do continente.

Para Berlim e a Europa em geral, priorizar recursos financeiros será um primeiro passo importante. Penny Naas aponta que, no nível europeu, é também necessário melhor acesso à energia e mais coordenação para se orientar num labirinto de capacidades nacionais. Aquisição conjunta e pesquisa e desenvolvimento compartilhados deverão reduzir os custos.

"Num nível político, fala-se muito de aumentar as capacidades militares europeias, mas isso está num estágio muito preliminar. A Europa parte de uma posição forte, com recursos fiscais e capacidades industriais fortes", assegura a especialista do Fundo Marshall Alemão.

Leia mais

  • "Modo de guerra" se torna realidade na Europa com o retorno de Trump à Casa Branca
  • Estados Unidos: uma economia de guerra contra a sociedade
  • Von der Leyen, gastos com armas, populismo militar e doutrina do choque
  • Ultradireita alemã tem 1ª vitória desde a Segunda Guerra
  • Os falcões estão preparando o cenário de guerra e a indústria armamentista recebe a mensagem com euforia
  • Davos vislumbra um horizonte turbulento entre guerras e perturbações da IA
  • A Guerra Civil Ocidental. Artigo de Mattia Diletti
  • A globalização como mercado e guerra civil mundiais. Entrevista com Maurizio Lazzarato
  • A mão nada invisível dos 'think tanks' na vida dos brasileiros comuns
  • Os conflitos alimentam a renda dos fabricantes de armas
  • Finanças e armas, um recorde de US$ 1 trilhão para apoiar a indústria militar
  • As 23 principais potências militares geram 67% das emissões de CO2 do planeta
  • O mercado da força e o elevado preço de uma guerra inútil. Artigo de Mario Giro

Notícias relacionadas

  • O escândalo econômico do dom

    LER MAIS
  • "Esta economia mata. Precisamos e queremos uma mudança de estruturas", afirma o Papa Francisco

    LER MAIS
  • 17 de maio de 1915 – Primeira Guerra Mundial faz superior-geral dos jesuítas se mudar para a Suíça

    Quando a Itália entrou na guerra contra a Áustria, ficou insustentável para Ledochowski (foto) permanecer em Roma. Então, e[...]

    LER MAIS
  • ''A fé não é um produto como todos os outros''. Entrevista com Éric Jaffrain

    Éric Jaffrain, consultor de marketing de organizações sem fins lucrativos, tendo criado o conceito de gift economy, a economi[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados