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Mulheres na Igreja: uma questão de dignidade. Artigo de Roberto Mozzi

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10 Julho 2025

"Espera-se também que haja espaço para mais reflexão e debate sobre a posição das mulheres na Igreja, especialmente em relação à falta de coerência entre declarações de princípios e estrutura eclesial, nos níveis canônico e pastoral".

O artigo é de Roberto Mozzi, publicado por Settimana News, 08-07-2025.

Roberto Mozzi foi ordenado sacerdote na Diocese de Milão em 1999. Desde 2014, ele serve como capelão na prisão de San Vittore, em Milão.

Eis o artigo.

Entre os temas abordados pelo recente Sínodo, ligados ao tema central da sinodalidade, destaca-se pela sua importância e consequências a discussão sobre a posição da mulher na Igreja. [1]

Ao falar da Igreja, é difícil, tanto em termos de análise quanto de proposta, formular um pensamento que leve em conta a vastidão do sujeito eclesial, presente com diferenças notáveis ​​em todos os continentes. Portanto, fará sentido que o que está escrito aqui se refira, em primeira instância, à Igreja italiana, como sujeito conhecido e sobre o qual, portanto, faz sentido expressar-se.

Vista de fora, a Igreja italiana parece ser uma singularidade social.

Por um lado, as instituições públicas e a sociedade civil tentam, com dificuldade e não sem contradições, implementar o princípio constitucional da igualdade de direitos entre os gêneros, [2] orientar as estruturas institucionais para uma representação equitativa, implementar políticas que promovam a igualdade de oportunidades e prevenir os abusos e a violência ainda muito generalizados de homens contra mulheres. Em todas essas tentativas, a Igreja está presente de forma proativa e proativa.

Por outro lado, internamente, a própria Igreja é estruturada de forma rigidamente masculina, teorizando e implementando o princípio de que às mulheres não é reservado um papel gerencial, mas apenas consultivo.

Se nas declarações de princípio do Magistério se afirma com todos os argumentos a dignidade e o valor da mulher e se reconhece a sua igualdade com os seus homólogos masculinos, [3] quando se desce ao plano prático intervêm princípios de presumível natureza teológica, que, na realidade, subvertem as afirmações precedentes.

Na Igreja Católica, o culto, a pregação e a presidência da comunidade – isto é, os fatores sobre os quais se estrutura a identidade eclesial – são, em última análise, prerrogativas dos homens: o governo hierárquico e a celebração dos sacramentos (salvo exceções específicas) são reservados exclusivamente aos homens. Analisando as razões com as quais o magistério ou as comissões teológicas institucionais respondem periodicamente aos pedidos de modificação deste princípio, [4] nota-se como os únicos argumentos com os quais se rejeita qualquer possível reforma derivam exclusivamente de análises de natureza bíblica ou histórica.

Nestes documentos, muitas páginas são dedicadas à análise de como o Novo Testamento não contém dados suficientes para sustentar uma mudança na prática atual; outro número significativo de páginas é dedicado a rastrear, no passado, elementos que autorizam mudanças no status quo, mas em vão. A análise da situação eclesial contemporânea raramente ocupa mais do que algumas linhas.

Esse desequilíbrio no passado é indicativo de como a Igreja enfrenta o desafio que a história lhe apresenta: ela caminha olhando para trás. Se essa imagem é paradoxal, por outro lado, ela nos leva a formular uma pergunta séria: de que maneira a Igreja pensa em captar os sinais que o Espírito propõe na história?

A imagem evangélica da moeda enterrada por medo de perdê-la [5] não é menos implacável que esta imagem, considerando também o trágico final da parábola.

A herança de fé que a Igreja recebeu do Novo Testamento é certamente o que ela preserva de mais precioso; mas pede para ser colocada em relação com a história, não para ser enterrada por medo de perdê-la. Ainda permanecendo nos textos evangélicos, Jesus adverte contra aqueles que sabem avaliar tudo, mas são incapazes de captar os sinais dos tempos; [6] é interessante notar que, naquela ocasião, Jesus estava respondendo àqueles que lhe pediam um sinal a todo custo, o que é muito semelhante àqueles que se esforçam para buscar nos textos sagrados ou em antigas práticas anacrônicas sinais que deem respostas prontas aos problemas de hoje.

Não é olhando para trás, pedindo permissão a uma autoridade enterrada no passado, que a Igreja cumprirá a tarefa de anunciar o Evangelho no presente.

As mulheres já demonstraram amplamente que são capazes de ocupar cargos de responsabilidade e liderança em instituições, empresas, cultura, enfim, em toda a sociedade e também em outras Igrejas cristãs, assim como os homens – e muitas vezes até melhores. Por que, então, não lhes é possível ingressar na Igreja Católica com todo o seu potencial? Por que a Igreja quer se privar de sua contribuição específica na esfera sacramental e hierárquica?

As respostas que a Igreja dá a essas perguntas não oferecem razões reais àqueles que, embora partilhem a pertença eclesial, vivem enraizados no tempo presente: são motivações que não levam em conta a história e que levam a que a fé se distancie da razão. Como se a história fluísse inutilmente diante da imutabilidade das verdades guardadas pelos seus poucos guardiões. Verdades que não podem ser compreendidas, mas apenas acolhidas. [7]

Como atesta o próprio Sínodo, as mulheres estão muito presentes e ativas na Igreja italiana. [8] Nas paróquias, elas constituem a maioria absoluta dos que participam da vida das comunidades e se comprometem com elas, assumindo papéis específicos na proclamação do Evangelho, na caridade e na liturgia. As comunidades religiosas femininas são autogeridas e prestam à Igreja e à sociedade serviços pastorais, educativos, de assistência social, espirituais e outros.

Nas faculdades de teologia, institutos de ciências religiosas e faculdades universitárias, muitos professores católicos, tanto religiosos quanto leigos, destacam-se por seus estudos, pela literatura científica produzida e pelos cargos acadêmicos que desempenham. O que falta às mulheres para acessar cargos eclesiais reservados aos homens? Quando se faz essa pergunta, a resposta é que a Igreja não é lugar para reivindicações e que na Igreja há espaço para todos. Mas o que é uma reivindicação e por que ela é avaliada de forma tão negativa, como se fosse um ato de protagonismo arrogante?

Uma reivindicação é a declaração de um direito existente e não reconhecido. Esse direito presumido não pode existir em abstrato, mas deve existir na realidade histórica, que pode ser relida e analisada à luz dos sinais em que se manifesta. Quando um direito existente não é reconhecido, ele é pisoteado e submetido à violência. Não apenas o direito, porém: junto com ele, também a pessoa a quem ele pertence, ou seja, sua dignidade. [9]

Por esta razão, a reivindicação de um direito não pode ser julgada como uma arrogância invasiva, mas, pelo contrário, é uma acção de dever para pôr fim à violência. [10]

As mulheres têm sido submetidas à violência masculina desde os primórdios dos tempos e na Igreja não tem sido diferente; sem recorrer à história passada, basta atentar para o que acontece hoje. Partindo de estruturas básicas como as paróquias – nas quais as mulheres são o elemento decisivo, tanto em termos do número de membros quanto dos compromissos que assumem – a direção das ações pastorais, litúrgicas, caritativas, educacionais e econômicas é centralizada na figura do pároco. [11]

Mesmo as comunidades religiosas femininas, embora tenham uma liderança feminina interna, dependem, em última análise, de um bispo a cujas decisões devem se submeter. [12] Em suma, as mulheres são consideradas inaptas para tudo o que diz respeito à estrutura hierárquica da Igreja e à celebração dos sacramentos. É precisamente esse julgamento de inaptidão que constitui um ato violento, mesmo que motivado por supostas razões jurídico-teológicas.

Violento porque nega a realidade, violento porque serve para excluir, violento porque não permite respostas. Mas, sobretudo, violento porque questiona a vontade divina, para justificar escolhas que têm raízes históricas e culturais conhecidas por todos. "Deus quer" é a razão daqueles que não têm boas razões para apresentar, para justificar a própria arbitrariedade.

O documento final do Sínodo parece incorporar, pelo menos em parte, as reflexões e as pressões que visam dar um novo lugar às mulheres na Igreja. Em sua análise da atual situação eclesial, define como "triste" a falta de participação de muitos membros do Povo de Deus na renovação da Igreja, em particular no que se refere à dificuldade em viver corretamente as relações entre homens e mulheres. [13]

Ele não se cala sobre as "recorrentes expressões de dor e sofrimento por parte de mulheres de todas as regiões e continentes, leigas e consagradas, durante o processo sinodal", [14] devido à falta de relações que respeitem a igual dignidade e a reciprocidade entre homens e mulheres. Ele cita as desigualdades entre homens e mulheres "entre as barreiras que dividem as pessoas, mesmo nas comunidades cristãs". [15]

Por fim, ele observa claramente que, apesar da sua igual dignidade no seio do Povo de Deus, "as mulheres continuam a encontrar obstáculos para obter um reconhecimento mais pleno dos seus carismas, da sua vocação e do seu lugar nos vários âmbitos da vida da Igreja, em detrimento do serviço à missão comum". [16]

Partindo destas premissas e de reflexões teológicas e bíblicas posteriores, o documento sinodal compromete-se com uma declaração de princípio tão clara quanto profética: "Não há razões que impeçam as mulheres de assumirem papéis de liderança na Igreja: o que vem do Espírito Santo não pode ser detido". [17]

Por fim, a nível aplicacional, pede-se que se responda à necessidade de uma participação mais ampla dos leigos e leigas nos processos de decisão e nos cargos de responsabilidade (dando cumprimento às disposições já existentes, sem contudo se afastar delas) e de uma valorização dos consagrados e das consagradas nos cargos de responsabilidade eclesial. [18]

A fragilidade destas indicações operacionais reside na sua generalidade, na ausência de elementos verdadeiramente inovadores e na falta de consideração do que foi afirmado em princípio e durante a análise. No entanto, graças ao facto de, na nota que acompanha o documento final, o Papa Francisco ter especificado que este documento "participa no Magistério ordinário do sucessor de Pedro", [19] ele representa um dos pontos de referência magisteriais mais importantes sobre o tema em análise, pelo menos pelas declarações de princípio nele contidas.

A mesma Nota afirma que as Igrejas são agora chamadas a implementar com decisões coerentes as indicações do documento final do Sínodo, dando vida ao que é definido como a “fase de implementação”.

Uma grande parte da Igreja italiana olha com confiança e esperança para o processo de renovação iniciado pelo Sínodo e espera que, nesta fase de implementação, a Igreja como um todo, e em particular a Igreja europeia continental, desde as estruturas mais gerais até as comunidades individuais, possa receber uma direção clara de transformação e reforma, para implementar concretamente o tema da sinodalidade e todas as questões relacionadas.

Esta expectativa é ainda mais justificada pelo fato de o Papa Francisco ter exortado "as Igrejas locais e os agrupamentos de Igrejas [...] a implementar, em diferentes contextos, as indicações autorizadas contidas no Documento" e, citando Amoris laetitia 3, ter reiterado que "em cada país ou região podem ser procuradas soluções mais inculturadas, atentas às tradições e aos desafios locais". [20]

Espera-se também que haja espaço para mais reflexão e debate sobre a posição das mulheres na Igreja, especialmente em relação à falta de coerência entre declarações de princípios e estrutura eclesial, nos níveis canônico e pastoral.

Todas estas expectativas correm o risco de ser frustradas se o trabalho iniciado pelo Sínodo não for continuado com decisões claras que influenciem diretamente tanto os níveis mais altos da Igreja como os de base; a renovação da Igreja só pode ter lugar se for concretizada o mais cedo possível em práticas visíveis a todos os níveis das estruturas eclesiais e se prever ulteriores desenvolvimentos em tempos posteriores bem definidos. [21]

A celebração e a realização deste Sínodo podem, por si só, constituir um sinal dos tempos: uma oportunidade dada à Igreja para converter e anunciar o Reino de Deus que está acontecendo, também no seu seio.

Notas 

[1] Cf. SECRETARIA GERAL DO SÍNODO, Grupos de estudo sobre as questões que emergiram na Primeira Sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, para serem estudadas em colaboração com os Dicastérios da Cúria Romana, 14 de março de 2024, n. 5. XVI ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DO SÍNODO DOS BISPOS – PRIMEIRA SESSÃO, Relatório Síntese: Uma Igreja sinodal em missão, 28 de outubro de 2023, n. 9. XVI ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DO SÍNODO DOS BISPOS, Documento final da Segunda Sessão: “Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação, missão”, 26 de outubro de 2024, n. 9, 36, 52, 54, 60, 70, 77, 94.

[2] Cf. Artigos 3 – 29 – 37 – 51, Constituição da República Italiana, 1948.

[3] G.ROSSI, Identidade Feminina, em Dicionário da Doutrina Social da Igreja, As Novidades do Século XXI, Volume 2, Vita e Pensiero (2023).

[4] Cf. SAGRADA CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ, Inter Insigniores. Declaração sobre a Admissão de Mulheres ao Sacerdócio, 1976; PONTIFÍCIA COMISSÃO BÍBLICA, Sobre a Ordenação de Mulheres, 1976; JOÃO PAULO II, Ordinatio Sacerdotalis. Carta Apostólica aos Bispos da Igreja Católica sobre a Ordenação Sacerdotal reservada somente aos Homens, 1994; COMISSÃO TEOLÓGICA INTERNACIONAL, O Diaconato: Evolução e Perspectivas, 2003.

[5] Mateus 25,14-30.

[6] Mateus 16,3.

[7] Um exemplo entre muitos, a respeito da necessidade de aceitar uma verdade imutável, independentemente de fatores históricos: "Para que toda dúvida seja removida sobre uma questão de grande importância, uma questão que diz respeito à constituição divina da própria Igreja, em virtude do meu ministério de confirmar os irmãos, declaro que a Igreja não tem autoridade alguma para conferir a ordenação sacerdotal às mulheres e que este julgamento deve ser mantido definitivamente por todos os fiéis da Igreja" (JOÃO PAULO II, Ordinatio Sacerdotalis, 4, op. cit.). Por outro lado, o conceito teológico de tradição não é sinônimo de conservação, mas indica algo vivo, em contínua evolução, orientado para a transmissão (traditio) do Evangelho (depositum fidei).) na história. Se a tradição se desliga da história, perde a sua vitalidade e já não consegue cumprir a sua missão. A este respeito, o Concílio Vaticano II expressa-se assim: "Esta Tradição, de origem apostólica, progride na Igreja com a assistência do Espírito Santo. Com efeito, cresce a compreensão tanto das coisas como das palavras transmitidas, quer pela contemplação e estudo dos fiéis, que as meditam no seu coração (cf. Lc 2, 19 e 51), quer pela compreensão que provém de uma experiência mais profunda das coisas espirituais, quer pela pregação daqueles que, pela sucessão episcopal, receberam um carisma seguro da verdade. Assim, a Igreja, ao longo dos séculos, caminha incessantemente para a plenitude da verdade divina, até que nela as palavras de Deus sejam aperfeiçoadas" (Concílio Ecumênico Vaticano II, Constituição Dogmática sobre a Revelação Divina. Dei Verbum, 8). Por isso, "é dever permanente da Igreja perscrutar os sinais dos tempos e interpretá-los à luz do Evangelho" (Concílio Ecumênico Vaticano II, Constituição Pastoral sobre a Igreja no Mundo Contemporâneo. Gaudium et spes, 4), pois só assim o depositum fidei pode encontrar o contexto vital no qual pode ser "boa nova" para a humanidade enquanto habita a história.

[8] Como lemos no Documento Final da Segunda Sessão do Sínodo, n. 60: "As mulheres constituem a maioria dos que frequentam a igreja e são muitas vezes as primeiras testemunhas da fé nas famílias. São ativas na vida das pequenas comunidades cristãs e nas paróquias; gerem escolas, hospitais e centros de acolhimento; estão à frente de iniciativas de reconciliação e de promoção da dignidade humana e da justiça social. As mulheres contribuem para a investigação teológica e estão presentes em cargos de responsabilidade nas instituições ligadas à Igreja, nas cúrias diocesanas e na Cúria Romana. Há mulheres que ocupam cargos de autoridade ou são chefes de comunidades". Ver também ME GANDOLFI, Quantas mulheres há na Igreja? Conhecer os dados para reconhecer uma presença, nas Orientações Pastorais 10 (2020).

[9] Sobre a relação entre "dignidade" e "direitos": "Cresce a consciência da eminente dignidade da pessoa humana, superior a todas as coisas, e cujos direitos e deveres são universais e invioláveis" (Gaudium et Spes, 26, op. cit.). "Certos direitos humanos são tão fundamentais que nunca podem ser negados sem pôr em perigo a própria dignidade da pessoa. Nesta perspectiva, o Pacto Internacional de 1966 afirma que certos direitos nunca podem ser violados, como por exemplo "o direito à vida" (art. 6.º), "a dignidade inerente à pessoa humana" e "a igualdade fundamental" (art. 16.º), "a liberdade de pensamento, de consciência e de religião" (art. 17.º) (COMISSÃO TEOLÓGICA INTERNACIONAL, Dignidade e Direitos da Pessoa Humana, 1983).

[10] "O fermento evangélico suscitou e suscita no coração do homem esta necessidade irreprimível de dignidade" (Gaudium et Spes, 26, op. cit.).

[11] "Para que alguém seja validamente nomeado pároco, deve ser constituído na sagrada ordem do presbitério" (com. 1, cân. 521, Codex Juris Canonici, 1983). "O pároco representa a paróquia, segundo a norma do direito, em todos os negócios jurídicos" (com. 1, cân. 532, CJC, op. cit.).

[12] No que se refere a todos os institutos de vida consagrada: "Compete à autoridade competente da Igreja interpretar os conselhos evangélicos, regular a sua prática por leis, estabelecer formas estáveis ​​de vida através da aprovação canónica e, do mesmo modo, na medida da sua competência, zelar para que os institutos cresçam e se desenvolvam segundo o espírito dos fundadores e as sãs tradições" (cân. 576, CJC, op. cit.). No que diz respeito aos institutos religiosos: "Os religiosos estão sujeitos ao poder dos Bispos, a quem devem seguir com devoto respeito e reverência, no que diz respeito à cura das almas, ao exercício público do culto divino e às demais obras de apostolado" (parágrafo 1, cân. 678, CJC, op. cit.). No que diz respeito às sociedades de vida apostólica: "Estão também sujeitos ao Bispo diocesano no que diz respeito ao culto público, à cura das almas e às demais atividades apostólicas, de acordo com os cânones 679-683" (parágrafo 2, cân. 738, CJC, op. cit.).

[13] Cf. n. 36.

[14] Cf. n. 52.

[15] Cf. n. 54.

[16] Cf. n. 60.

[17] Cf. n. 60.

[18] Cf. n. 77.

[19] FRANCISCO, Nota de acompanhamento do Documento Final da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, 25 de novembro de 2024.

[20] FRANCISCO, Nota de acompanhamento.

[21] Como se pode ler no Documento Final da Segunda Sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos (2 a 27 de outubro de 2024), "Por uma Igreja Sinodal: Comunhão, Participação, Missão", de 26 de outubro de 2024, n.º 9: "O processo sinodal não se conclui com a conclusão da atual Assembleia do Sínodo dos Bispos, mas inclui a fase de implementação." E n.º 94: "Sem mudanças concretas e de curto prazo, a visão de uma Igreja sinodal não será credível, e isso afastará os membros do Povo de Deus que encontraram força e esperança no caminho sinodal. Cabe às Igrejas locais encontrar os caminhos adequados para implementar essas mudanças."

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