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Israel planeja trancar 600 mil palestinos em um campo nas ruínas de Rafah, no sul de Gaza

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08 Julho 2025

O governo liderado por Benjamin Netanyahu planeja estabelecer um acampamento nas ruínas da cidade de Rafah, ao sul de Gaza, onde forçará 600 mil moradores de Gaza a se instalarem. Uma vez lá dentro, eles não poderão sair. O anúncio foi feito na segunda-feira pelo ministro da Defesa, Israel Katz, que instruiu o exército a realizar a ação, segundo diversos veículos de comunicação israelenses.

A reportagem é de Luis de Vega, publicada por El País, 07-07-2025.

Essas instalações seriam inicialmente destinadas aos palestinos que vivem no campo de Al Mawasi, no sudoeste da Faixa de Gaza e um local frequente de ataques das tropas de ocupação. O plano vem à tona poucas horas antes da recepção do primeiro-ministro israelense em Washington pelo presidente Donald Trump.

Essas instalações, conforme detalhado pelo ministro, não impedem Israel de continuar planejando expulsar a população do enclave, algo que disfarçam sob o eufemismo de emigração voluntária e vêm alardeando como uma possibilidade há meses. O próprio Trump, poucos dias após assumir o cargo em janeiro, defendeu a deportação de moradores de Gaza e a construção de uma espécie de cidade turística no Mediterrâneo, em Gaza. Sua ideia, que é consistente com o que é considerado um plano de limpeza étnica, recebeu amplos aplausos do governo israelense.

O anúncio de Katz ocorreu horas após a revelação de que a rede de mercenários armados criada por Israel e pelos Estados Unidos para administrar a ajuda humanitária na Faixa de Gaza, conhecida como Fundação Humanitária de Gaza (GHF), planeja construir "áreas de trânsito humanitário" no enclave e possivelmente fora do território palestino, segundo a Reuters. A justificativa por trás desse anúncio é semelhante à que Katz utiliza para o projeto de Rafah: proteger os moradores de Gaza do domínio do Hamas.

O que a autoridade de defesa israelense chama de "cidade humanitária" começaria a ser construído, se as condições permitirem, durante a trégua de dois meses na Faixa de Gaza proposta pelo presidente americano e que ele discutirá com Netanyahu em sua reunião na Casa Branca. O plano prevê que o exército israelense controle o perímetro, enquanto as instalações seriam administradas por organizações internacionais. O objetivo, segundo Katz, é manter os civis palestinos a salvo do Hamas.

Conflitos com o exército

A ideia do governo, no entanto, entra em conflito com a forma como o chefe das Forças Armadas, Eyal Zamir, entende que o conflito em Gaza deve ser administrado. O chefe do exército acredita que mobilizar a população dentro ou fora da Faixa de Gaza não está entre seus objetivos. O establishment político, liderado por Netanyahu, está envolvido em desentendimentos com Zamir há dias, de acordo com reuniões recentes do gabinete de segurança que administra os assuntos de guerra.

Ao longo da guerra, Israel já declarou outras zonas humanitárias, que suas tropas continuaram a bombardear, causando a morte de centenas de civis. A diferença em relação ao plano atual na fronteira com o Egito é que esta seria uma instalação fechada, de onde seriam prestados serviços aos detentos.

Aqueles que entrarem no campo terão que passar por uma triagem prévia para que as autoridades possam garantir que não estejam portando armas. Lá dentro, espera-se que haja um lugar para morar, bem como comida, acrescentou a mídia israelense. Dessa forma, Israel está avançando com seu plano de monitorar constantemente a população local e continuar a movê-la conforme sua vontade, como demonstrado pelas ordens de deslocamento forçado que os militares continuam a emitir diariamente.

A construção das chamadas "áreas de trânsito humanitário" conta com um orçamento de US$ 2 bilhões (aproximadamente € 1,71 bilhão). O plano foi elaborado em fevereiro passado, apresentado ao governo Trump e discutido recentemente na Casa Branca, de acordo com uma fonte próxima ao assunto, citada pela Reuters.

O documento descreve esses campos como locais “de grande escala” e “voluntários” onde a população de Gaza poderia “residir temporariamente, desradicalizar-se, reintegrar-se e preparar-se para a realocação, se assim o desejasse”.

A agência britânica, no entanto, não sabe se essa ideia será implementada agora. Além disso, o GHF negou envolvimento neste projeto e que tudo o que faz na Faixa de Gaza é participar da distribuição de ajuda. Um relatório das Nações Unidas divulgado na última quinta-feira indicou que mais de 500 pessoas morreram desde que essa controversa rede iniciou suas distribuições no final de maio.

Ao longo da guerra atual, Israel já declarou uma chamada zona humanitária no sudoeste de Gaza: o já mencionado campo de Al Mawasi. Esse mar de tendas e abrigos improvisados ​​vem abrigando dezenas de milhares de pessoas de diferentes partes do enclave há meses e também é alvo de bombardeios pelas tropas de ocupação. A ONU e organizações humanitárias insistem que não há zona segura em toda a Faixa para a população. Enquanto isso, o exército continua a emitir ordens de deslocamento forçado que são consideradas ilegais pelo direito internacional e constituem crimes de guerra, de acordo com um relatório da Human Rights Watch.

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