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Trump e Khamenei, dois anciãos que nunca toleram que sua vontade não seja imposta

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24 Junho 2025

Qualquer coisa é possível com Trump. Horas depois, os desmentidos perderam boa parte de seu valor com uma mensagem do presidente em sua rede social: ''Não é politicamente correto usar o termo 'mudança de regime', mas se o atual regime iraniano é incapaz de tornar o Irã grande novamente, por que não deveria haver uma mudança de regime?"

O artigo é de Iñigo Sáenz de Ugarte, publicada por El Salto, 23-06-2025.

Iñigo Sáenz de Ugarte é jornalista. Foi membro da equipe fundadora do Público, onde começou como editor-chefe. Entre 1998 e 2006, trabalhou no Informativos Telecinco. Desde 2003, escreve o blog Guerra Eterna. É vice-diretor do eldiario.es.

Eis o artigo. 

O destino do conflito entre EUA e Irã passa pelo choque de personalidades entre Trump e Khamenei. O norte-americano está convencido de que só ele pode encarnar a grandeza de sua nação, e o iraniano passa 36 anos garantindo que o regime sobreviva a qualquer crise.

Na era dos autocratas em que vivemos, o mundo observa absorto o que farão dois anciãos que mantêm um controle rígido sobre seus países. Dois anciãos que não estão acostumados a ter sua vontade ignorada. Donald Trump, de 79 anos, ordenou a destruição de três instalações de um programa nuclear no qual o Irã investiu centenas de bilhões de dólares. Ali Khamenei, de 86 anos, escondido em um bunker, deve pesar seus próximos passos. Ele não pode mostrar fraqueza, mas corre o risco de que sua resposta, iniciada nesta segunda-feira, provoque uma reação brutal dos EUA e que Israel continue o processo de demolição do governo iraniano.

Por muitos anos, Israel clamou para que os EUA utilizassem contra o programa nuclear iraniano a maior bomba não nuclear que possuem em seu arsenal. Uma bomba antibunker de treze toneladas com uma ogiva explosiva de 2,7 toneladas. Era supostamente a arma definitiva para destruir o que Fordo esconde, uma montanha onde as instalações subterrâneas estão localizadas a cerca de cem metros de profundidade. Trump gabou-se de que o sucesso foi completo e que o objetivo foi "total e completamente arrasado". Sem apresentar provas. O chefe das Forças Armadas, general Caine, não foi tão categórico.

Tão temerário quanto imprevisível, Trump anunciou há algumas horas um cessar-fogo entre Israel e Irã, produto de sua intervenção e da colaboração na mediação do governo do Catar, e não de uma iniciativa dos dois países beligerantes. Nesta madrugada, Israel atacou vários alvos no norte do Irã, matando onze pessoas. Um prédio residencial na cidade israelense de Bersheva sofreu o impacto direto de um míssil, e quatro mortes foram relatadas. O ministro da Defesa anunciou uma resposta contra "o coração de Teerã", o que significa que ainda é muito cedo para saber se a trégua sobreviverá a este dia.

Se a defesa de um país exige consistência e determinação, Trump pode se gabar do segundo, mas não do primeiro. Os EUA exigem que o Irã volte à mesa de negociações, mas a verdade é que Teerã não havia abandonado a mesa. Foi Israel quem criou uma nova situação ao desencadear uma guerra aérea contra o Irã, à qual Trump se uniu diretamente com o ataque contra Fordo, Natanz e Isfahan.

Trump gosta de vitórias e talvez por isso se apressou em promover uma trégua. Ele havia mostrado nas semanas anteriores sua aposta em negociações para chegar a um acordo com Teerã, talvez com a mesma falta de realismo de quando dizia estar convencido de que acabaria com a guerra na Ucrânia em pouco tempo. Segundo vários meios de comunicação norte-americanos, ele mudou de posição ao ver o sucesso da primeira rodada de ataques israelenses que eliminaram a cúpula militar iraniana. A cobertura triunfalista da Fox News, que Trump consome todos os dias, também deixou sua marca no presidente.

A credibilidade é um fator essencial em qualquer negociação. Por isso, um presidente deixa que outros tentem enganar com artimanhas, anúncios que não têm a intenção de cumprir ou vazamentos anônimos. Mas foi o próprio Trump, que nunca esconde sua ânsia por protagonismo, quem se encarregou de enganar ao afirmar que levaria uma ou duas semanas para dar o passo definitivo. A essa altura, a decisão já estava tomada.

Khamenei está mais sozinho do que nunca. No último ano e meio, a rede de segurança estratégica à disposição do Irã desmoronou, o que era chamado de "eixo da resistência". Fundamentalmente, não desfruta da proteção indireta que o Hezbollah lhe prestava do Líbano diante de uma ameaça israelense. A Síria já não conta com um governo aliado que esteja em dívida com Teerã. Vários de seus colaboradores mais diretos no Exército ou na Guarda Revolucionária estão mortos.

Ele é o líder político e religioso do Irã desde 1989. Nos oito anos anteriores, foi presidente do país. Sua prioridade sempre foi reforçar a legitimidade do regime, o que inclui perseguir os reformistas mais ativos, e estender a influência do Irã no Oriente Médio. Os protestos pelos direitos humanos foram numerosos, especialmente em 2009, mas nunca colocaram em perigo a sobrevivência do governo. Por mais que Khamenei peça à população que participe das eleições, o regime se encarrega de vetar os candidatos que podem ser um perigo nas urnas.

O assassinato de Qasem Soleimani pelos EUA em 2020 privou-o de um protagonista chave nas relações com os movimentos xiitas da região, alguém que era mais importante que o ministro da Defesa. Pensava-se que ocorreria uma vingança de grandes proporções. Tudo se limitou a um ataque com dezenas de mísseis contra uma base norte-americana no Iraque, que foi avisado com antecedência ao governo Trump. Os soldados tiveram tempo de se proteger nos abrigos. Foi uma forma de acertar contas sem provocar uma escalada.

Essa parece ser novamente a intenção de Khamenei com o ataque de segunda-feira com um número reduzido de mísseis à maior base militar americana no Oriente Médio, localizada no Catar. Fontes do governo iraniano informaram ao jornal New York Times que haviam avisado o Catar antes, com a intenção de reduzir o número de baixas. A base havia ficado praticamente vazia. Trata-se, portanto, de um ataque simbólico que a propaganda iraniana se encarregará de engrandecer.

Trump disse que nunca aceitará que o Irã consiga fabricar armas nucleares. Tem sido a política de todos os governos norte-americanos. Seu ataque do fim de semana pode, paradoxalmente, provocar o contrário. O Irã tem diante de si a oportunidade de abandonar o tratado de não proliferação nuclear, o que o deixaria fora do controle da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Mas isso não impediria que Israel e os EUA continuassem atacando seus centros nucleares, mesmo que não tenham autoridade legal para fazê-lo.

Netanyahu, de 75 anos, é o terceiro homem com uma imensa capacidade de condicionar a política norte-americana. Ele demonstrou isso sobejamente com diferentes presidentes. Sua missão é acabar com o programa nuclear iraniano para sempre e criar uma situação que provoque o colapso do regime de Khamenei.

É um retorno a 2003, quando ele fez uma promessa aos congressistas americanos sobre a derrubada de Saddam Hussein: "Se vocês acabarem com Saddam, com o regime de Saddam, garanto que haverá enormes consequências positivas na região". O que aconteceu foi que o Oriente Médio se encheu de sangue, a Al Qaeda se beneficiou do caos do Iraque, os EUA se viram imersos em uma iníqua aventura imperial de nove anos. Uma de suas consequências políticas previsíveis foi o aumento da influência iraniana no Iraque.

Os altos funcionários do trumpismo mais cético em relação ao uso da força, como o vice-presidente J.D. Vance, insistiram no fim de semana que os EUA não buscam uma "mudança de regime" no Irã, um objetivo que está fora de seu alcance se a intervenção se limitar a bombardeios aéreos. Nas entrevistas televisivas, algumas respostas só serviram para distorcer o significado das palavras. "Não estamos em guerra com o Irã. Estamos em guerra com o programa nuclear iraniano", disse Vance. Perguntaram se ele apoiava que Israel tentasse matar o líder iraniano. "Isso depende dos israelenses – respondeu –, mas nossa opinião tem sido muito clara e é que não queremos uma mudança de regime".

Qualquer coisa é possível com Trump. Horas depois, os desmentidos perderam boa parte de seu valor com uma mensagem do presidente em sua rede social: "Não é politicamente correto usar o termo 'mudança de regime', mas se o atual regime iraniano é incapaz de tornar o Irã grande novamente, por que não deveria haver uma mudança de regime?"

Khamenei interpretará isso como uma ameaça pessoal. A curto prazo, a prioridade de seu governo é salvaguardar o produto resultante de suas centrifugadoras. Fontes iranianas informaram à Reuters que o governo havia retirado de Fordo todo o urânio enriquecido – estimado em 408 quilos – antes do ataque para escondê-lo em um local secreto. Uma parte importante desse urânio está enriquecida a 60%, uma porcentagem que se aproxima dos 90% mínimos necessários para fabricar uma arma nuclear.

Ali Shamkhani é um dos principais assessores de Khamenei. Foi dado como morto após um dos bombardeios israelenses, mas está vivo e se recuperando dos ferimentos. Através do Twitter, ele publicou uma mensagem que resume a mentalidade de Khamenei e a promessa de que o conflito está longe de terminar: "Mesmo que as instalações nucleares sejam destruídas, o jogo não acabou".

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