17 Junho 2025
Hoje, 14 de junho, foi proclamado um dia internacional de ação e mobilização em massa em resposta aos crescentes excessos autoritários e corrupção do governo Trump. Só nos Estados Unidos, e em todos os 50 estados, haverá cerca de 2.000 manifestações hoje e muitas mais ao redor do mundo. Estamos testemunhando a repressão da liberdade de expressão/pensamento. Estamos testemunhando a detenção, por causa de suas opiniões políticas, tanto de cidadãos legalmente residentes nos EUA quanto de turistas. Estamos testemunhando a deportação para prisões estrangeiras de pessoas que não cometeram nenhum crime e sem seguir qualquer procedimento legal. Estamos testemunhando um aberto desafio ao poder judicial. Tudo isso enquanto o governo continua a servir e enriquecer seus aliados bilionários.
A informação é publicada por Finesettimana, 14-06-2025.
Hoje, dia de seu aniversário, o presidente Trump utilizará fundos públicos de cidadãos estadunidenses para realizar um desfile militar em Washington, D.C., e encenar uma vulgar demonstração de força. Recusamo-nos a ficar parados assistindo a tudo isso passivamente. Há duzentos e cinquenta anos, em 14 de junho de 1775, o Congresso Continental criou o Exército dos Estados Unidos para se opor a um monarca que reivindicava poder absoluto. Agora, duzentos e cinquenta anos depois, Trump quer transformar aquele legado em uma celebração de si mesmo como demonstração de força, arrogância e prevaricação — e devemos nos opor.
Donald Trump busca deslegitimar a imprensa definindo-a de "fake news". Ameaça ilegalmente negar financiamentos às universidades e às empresas que não desmantelem seus programas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) ou que se recusam a se alinhar aos objetivos políticos e ideológicos de seu governo.
Trump ameaça negar vistos a estudantes estrangeiros e pede a demissão de professores que não se submetam a ele. Ele chegou ao ponto de usar a força militar para impedir protestos pacíficos. Silenciar e fazer ameaças abertas são instrumentos de ditadores e não fazem parte de uma democracia. Recusamo-nos a alinhar-nos com essas políticas totalitárias e ditatoriais de censura, discriminação e crueldade, porque estão desmantelando e envenenando a democracia.
Hoje, unimo-nos em todo o mundo para rejeitar a política corrupta e dos homens fortes. A Constituição dos EUA dá poder ao povo, não a um aspirante a ditador e a uma administração que concede perdões e contratos governamentais em troca de dinheiro, negando a todos — cidadãos, residentes e aqueles que visitam os EUA — os seus direitos humanos fundamentais e as suas liberdades civis. Isso vai bem além da discordância política. É um verdadeiro ataque à democracia, ao estado de direito e às liberdades civis. Diante de um sistema que nos quer cúmplices, silenciosos e obedientes, a nossa resposta é, em vez disso, a desobediência e a resistência.
Se vocês conhecem algum cidadão estadunidense que vive no estrangeiro, por favor, informe-o de que pode registar-se e votar nas eleições federais dos EUA.