Cardeal Woelki: o Conclave não será "muito confortável"

Rainer Maria Woelki | Foto: Vatican Media

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25 Abril 2025

Nenhuma janela, nenhum telefone, nenhum televisor: quando um novo papa é escolhido, os cardeais devem se isolar do mundo exterior. O arcebispo-arcebispo de Colônia, dom Rainer Maria Woelki, comenta sobre a próxima eleição papal.

A informação é publicada por katolish.de, 23-04-2025.

De acordo com a avaliação do arcebispo de Colônia, o cardeal Rainer Maria Woelki, o próximo conclave será não muito confortável. "Os quartos não têm luz natural, todas as janelas estão seladas e as persianas estão fechadas", disse ele ao site Kölnische Rundschau terça-feira sobre as acomodações durante a eleição papal. Além disso, os quartos são sorteados. Após a morte do Papa Francisco na segunda-feira de Páscoa, um novo líder da Igreja Católica Romana será eleito.

De acordo com Woelki, os cardeais eleitores devem entregar todos os meios de comunicação digital, não podem ler jornais nem assistir televisão. Também não podem fazer telefonemas nem usar redes sociais. Não ter contato com o mundo exterior é a maior restrição, afirmou o cardeal. O Vaticano estará fechado para visitantes durante esse período.

Chamados por Deus para o papado

A eleição começa sempre com uma oração, continuou Woelki. Em seguida, cada cardeal escreve o nome da pessoa que deseja eleger em um papel. "A eleição ocorre de maneira que os cardeais se apresentam em ordem hierárquica e de acordo com a data de nomeação. Cada um levanta seu voto e promete, antes de depositá-lo na urna, diante de Cristo que retorna, escolher aquele que acredita ser a pessoa que Deus chamou para o papado". Três cardeais contam os votos em seguida.

Woelki descreveu a primeira rodada de votação como completamente aberta. "Mas, gradualmente, vai se cristalizando para quem vai um número maior de votos. Então, outros também começam a pensar de maneira diferente. Sempre há duas rodadas de votação, uma pela manhã e outra à noite, cada uma durando cerca de duas horas. Uma maioria de dois terços deve ser alcançada, então o papa é eleito", explicou Woelki, que já participou do conclave de 2013.

Com Francisco, em 2013, pela primeira vez um argentino foi eleito papa. De acordo com Woelki, a decisão, no entanto, "não se trata de política eclesiástica, de política de pessoal, se alguém é jovem ou velho ou vem de um continente ou de outro, mas apenas de reconhecer quem Deus designou para essa tarefa" (KNA).

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