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O menino que vem para insuflar vida

Foto: Reprodução | X

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14 Dezembro 2024

"O Evangelho/Jesus põe-se do lado das vítimas e as protege/defende, questiona o agressor, sem fazer violência aos que as executam, em definitivo. Retirar o manto é liberar o genocídio em curso. É tudo o que o agressor deseja", escreve Faustino Teixeira, teólogo, professor emérito da Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF e colaborador do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, em comentário publicado no Facebook, 13-12-2024.

Eis o comentário.

Fiquei motivado a antecipar aqui no meu Face o que vou apresentar no programa Paisagens, de número 74 (Paz e Bem), na próxima terça feira, dia 17 de dezembro de 2024.

Uma vontade de falar um pouco desse menino Jesus que habita em nossa aldeia e que nos traz uma esperança renovadora em favor de um mundo distinto, regado por paz, alegria, ternura e serenidade.

Esse menino que nos diz, com tranquilidade:

“Segue o teu destino
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra de árvores alheias”

É o menino que fala na voz de Ricardo Reis, pseudônimo de Fernando Pessoa.

Esse menino vem nos ensinando a milênios que “Grande e nobre é sempre viver simplesmente”.

E viver com atenção dedicada aos pequenos sinais do cotidiano, a se alegrar com os recursos miúdos que encontramos pelo caminho, a saber sorrir reiteradamente com o espetáculo da vida. E poder captar que “amar é a eterna inocência”.

Aliás, o grande mestre Dogen, que inaugurou o Soto Zen no Japão dizia em sua clássica narrativa, Palavras de Amor (Ai Go), que durante toda a nossa existência torna-se essencial dizer Palavras de Amor... de geração a geração... não se esquecer jamais de dizer Palavras de Amor.

Ele diz ainda que quando alguém recebe diretamente Palavras de Amor, o seu rosto se ilumina de alegria e o seu coração de contentamento.

A poder compreender, com a bela paciência, que o luar que se anuncia no alto dos ramos não é senão o luar através dos altos ramos; que “a borboleta e apenas borboleta e que a flor é apenas flor” (A. Caeiro).

Nesse Natal de 2024, num ano marcado por tantas dificuldades e catástrofes, venho aqui recordar um belo sonho de Alberto Caeiro, o primeiro heterônimo de Fernando Pessoa, registrado no poema “Guardador de Rebanhos”.

Ele sonhara num certo dia de primavera que Jesus tinha descido à terra e se tornado outra vez menino.

Ele tinha fugido do céu, porque ali era tudo falso e em desacordo. Ali não se podia senão ser sério... e nem sequer o deixavam ter pai e mãe.

Então ele veio com alegria, e vive na nossa aldeia... Ele é “uma criança bonita de riso e natural... colhe as flores e gosta delas e esquece-as...”.

Foi esse menino que tudo nos ensinou, ensinou sobretudo a olhar para as coisas, a olhar devagar para elas, e a decifrar nas pedras o seu jeito engraçado.

Ela é “a eterna criança, o deus que faltava”, “o humano que é natural”, “a criança que de tão humana se faz divina”.

É a criança nos dá uma de suas mãos e a outra a tudo o que existe

É a criança que nos favorece ouvir alegremente todos os sons e nos transformar com a eterna novidade da vida.

Essa criança é aquela que nos permite deitar ao comprido na erva, e fechar os olhos quentes... e sentir todo o corpo deitado na realidade... e ser feliz.

Há poucos dias, pudemos assistir a uma linda imagem do papa Francisco, no Vaticano, olhando atentamente ao menino Jesus num presépio concebido pelos artistas palestinos, Johni Andonia e Fatan Nastas Mitwasi, os dois naturais da Cisjordânia ocupada por Israel.

No presépio, as grandes imagens de três metros, foram esculpidas em madeira de Oliveira. Ali, naquele aconchego, estava o menino Jesus esta deitado num Keffiyeh, o lenço tradicional palestino, utilizado como símbolo nacional.

O papa estava inaugurando o presépio e disse na ocasião:

“Chega de Guerra, chega de violência”. E acrescentou que aquela cena era uma viva lembrança daqueles “que sofrem a tragédia da guerra na Terra Santa e noutras partes do mundo”. E também condena na ocasião a indústria do armamento que prospera com a guerra e com a morte.

Por pressão sionista, o lenço foi retirado do local na quarta feira, dia 11 de dezembro, como se isso fosse APAGAR de nossa memória toda a insana violência que vem sendo perpetrada pelo exército necrófilo de Israel. Eu pontuei no meu Face:

Ninguém conseguirá APAGAR essa linda imagem do presépio no vaticano, onde o menino Jesus vem envolvido com uma kufiya palestina.

Não há pressão sionista que possa ABAFAR esse gesto único e irremovível. E que todos tenhamos consciência de que esse menino que celebramos no Natal é uma criança que nasceu na PALESTINA.

Jesus era "galileu", Jesus de Nazaré. Sua pátria era tão insignificante que jamais comparece no Primeiro Testamento. Ele, como outros cidadãos da Palestina, engrossavam a fila dos povos subjugados.

Como disse um grande amigo em seu Face, Irineu Costella, ao verificar o ocorrido:

“Retirar o "lenço emblemático" também é tomar posição.

Posição contra as vítimas, pois não há neutralidade na tomada de decisões.

O Evangelho/Jesus põe-se do lado das vítimas e as protege/defende, questiona o agressor, sem fazer violência aos que as executam, em definitivo.

Retirar o manto é liberar o genocídio em curso. É tudo o que o agressor deseja.

O lenço pode/deve ser recolocado, pois o impacto, como demonstram as reações nas redes, pode barrar a violência.

Que volte o lenço seja reposto, pois é um símbolo da paz. Paz (ODS 17) que a ONU, na sua sede, nos países que representa e foram signatários, em setembro de 2015, da Agenda 2030 deseja.

O Planeta Terra sonha com a Paz. Aquele lenço a representa como anseio

Um feliz natal a todos os amigos e amigas do Face

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