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16 Outubro 2024

"Não há democracia atrás das barricadas, com apenas inimigos e ameaças ao redor. Não há democracia no clima obsessivo de leis de segurança e de endurecimento de penas. Tudo é um perigo obscuro para organismos fracos, incapazes de se renovar diante das transformações de seu ambiente, até mesmo uma manifestação se torna perigo", escreve Massimo Cacciari, filósofo italiano, em artigo publicado por La Stampa, 14-10-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Como era amplamente previsível, todas as contradições de nossa estrutura governamental emergem com as contas de fim de ano. Das promessas aos sacrifícios. A antiga cola do poder também vai se esfarelando: são por demais vistosas as diferenças em matéria de pseudopresidencialismo e pseudofederalismo. Mas o que talvez marque o ponto de máxima miséria político-cultural da maioria que, por assim dizer, nos lidera, foi tocado, penso eu, com a discussão sobre o ius scholae. Em um mundo onde uma mulher negra se tornará presidente daquela que ainda é a maior potência mundial, aqui entre nós discutimos depois de quantos anos de escola um garoto seria digno de cantar o hino do Mameli. Alguém já deu uma olhada nas tendências demográficas do planeta no último século? Quanto tempo durará neste Belo País a ignorância em relação aos formidáveis processos de mestiçagem que afetam o mundo inteiro de formas mais ou menos prepotentes? É bom ou ruim que isso esteja acontecendo? Em primeiro lugar, é necessário saber que o fenômeno é imparável. O problema consiste em governá-lo, não em o remover.

Políticas de ajuda real, de integração. Vocês acreditam que com as guerras os processos de desenraizamento de povos inteiros possam parar? Em vez disso, eles se multiplicarão nas formas mais anárquicas, como aconteceu após a invasão do Iraque, a guerra no Afeganistão e assim por diante. Uma das razões fundamentais pelas quais é urgente superar esse estado de guerra é precisamente esta: somente em condições de paz, ou pelo menos na presença de acordos relativamente estáveis entre os grandes espaços político-culturais, será possível tentar conferir uma ordem aos êxodos que afetam povos inteiros e que são - seria honesto reconhecer - o produto de nossa civilização, da mobilização universal de homens e meios que ela exige, da generalidade sem lugar nem pátria de sua Tecnologia e de suas “leis” econômicas. Nunca, como hoje, o povo que ama o solo da pátria mais do que a vida está em perigo de morte: citação do maior filósofo judeu do século XX. E amar a vida hoje significa saber enfrentar não apenas o encontro, mas o verdadeiro cruzamentos entre nações, culturas e etnias. Na história, isso já aconteceu e continuará acontecendo. É destino que só possa acontecer por meio de catástrofes e tragédias?

Esse discurso diz respeito, em primeiro lugar, à Europa. A Europa está envelhecida e a Itália é líder nesse processo de senescência. Seu desenvolvimento após a Segunda Guerra Mundial, até a década de 1990, ocorreu sob condições globais não repetíveis, à sombra da indiscutível primazia, não apenas técnico-econômica, dos Estados Unidos e com base em uma “troca” perfeitamente desigual com os países produtores de matérias-primas. Para a liderança europeia mais perspicaz, já estava claro durante a Guerra Fria que essas condições teriam um fim. A Europa precisava construir seu próprio e autônomo grande espaço cultural, político e econômico. Certamente não como uma alternativa ao atlântico, mas, pelo contrário, justamente para apoiá-lo em um globo que cada vez menos poderia ser governado do alto por um único Capitólio. Assim se explica a Ostpolitik da socialdemocracia alemã, mesmo na presença de uma Alemanha dividida! Assim se explicam as tentativas de criar uma política autônoma no Oriente Médio e nos países do Magrebe, tanto pela Itália quanto pela França. O Leste Europeu e o Mediterrâneo são polos indispensáveis de uma política europeia digna desse nome. Será que seus fracassos retumbantes nos últimos trinta anos mataram definitivamente essa perspectiva? Realismo e desencanto também são necessários aqui: além das evidentes e imensas diferenças programáticas e ideológicas, o avanço das atuais direitas europeias assume um significado histórico oposto ao que caracterizara a afirmação das direitas históricas. Estas últimas ainda se moviam na perspectiva de uma Europa “ao assalto”. Um delírio trágico, certamente, nas condições geopolíticas que se seguiram à primeira Grande Guerra - mas herdeiro, gostemos ou não, de uma hegemonia real e secular. Ao contrário, a política das atuais direitas é toda defensiva, idolatria de sua própria terra, muros nas fronteiras. Política de sobrevivência. É a grande onda do Ocidente que está destinada a refluir? Se assim for, precisamos conhecer as consequências. A primeira é o fim, não simplesmente a crise, da democracia, seja qual for a forma que seja concebida.

Não há democracia atrás das barricadas, com apenas inimigos e ameaças ao redor. Não há democracia no clima obsessivo de leis de segurança e de endurecimento de penas. Tudo é um perigo obscuro para organismos fracos, incapazes de se renovar diante das transformações de seu ambiente, até mesmo uma manifestação se torna perigo. Assim, nos debatemos entre ordens contraditórias, inflação de normas, gritos vazios por reformas que nunca chegam. Todas as políticas europeias hoje são políticas de conservação, e as políticas de direitas são apenas sua expressão extrema. Queremos vencê-las?

Então é preciso repensar o grande espaço político europeu, do Mediterrâneo ao Leste, pensar em construir acordos e pactos entre os Impérios em conflito, reagir ao colapso dos órgãos internacionais de mediação, pensar em um novo Direito da Terra. Meditar sobre a vergonha para nós de que a voz do conhecido presidente democrata da Turquia pareça hoje muito mais autorizada do que a nossa para tratar do fim da guerra civil europeia entre a Ucrânia e a Rússia.

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