Pantanal em chamas: área atingida por incêndios supera 1 milhão de hectares

Foto: Joédson Alves | Agência Brasil

Mais Lidos

  • Diaconato feminino: uma questão de gênero? Artigo de Giuseppe Lorizio

    LER MAIS
  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS
  • Advento: novo tempo para escutar novas vozes. Comentário de Adroaldo Paloro

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

06 Agosto 2024

O avanço do fogo sobre o Pantanal segue inclemente. Os incêndios se intensificaram nas últimas semanas, resultado do tempo quente e seco que facilita as condições para a disseminação das chamas. A situação é dramática e, ao que tudo indica, o clima será um adversário mortal para pantaneiros e brigadistas nos próximos meses.

A reportagem é publicada por ClimaInfo, 06-08-2024.

“As temperaturas seguem estáveis e acima da média, entre 34°C e 37°C, com umidade baixa entre 10% e 30%. Tudo isso é favorável para a ocorrência de incêndios florestais. Entre agosto e setembro ocorrem os maiores incêndios florestais e as condições previstas são favoráveis para o fogo”, explicou Valesca Fernandes, meteorologista do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima - CEMTEC.

Dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro - LASA/UFRJ mostram que, desde janeiro, mais de 1,2 milhão de hectares foram consumidos pelo fogo no Pantanal. O ritmo impressiona: só entre a 4ª feira (31-07) e 5ª feira (01-08) da semana passada, foram consumidos 61 mil hectares de vegetação, destacou o Correio do Estado. Ainda segundo o LASA, da área total incendiada ao longo dos primeiros sete meses de 2024, cerca de 1/4 (193.250 hectares) se localizava em Áreas Protegidas do Pantanal, como Unidades de Conservação e Terras Indígenas, principalmente na Serra do Amolar. A ocorrência de fogo nessas áreas preocupa biólogos e pantaneiros.

“O registro de incêndios em uma região que é corredor de biodiversidade, como é o caso da região da Serra do Amolar, tem potencial para causar inúmeros danos. Representa uma tragédia de impacto global”, lamentou Angelo Rabelo, diretor-presidente do Instituto Homem Pantaneiro - IHP, ao Correio do Estado.

Os incêndios se concentram na região de Corumbá (MS), mas também se intensificaram em outras áreas do Pantanal, como nos municípios de Aquidauana e Miranda, além da Serra do Amolar. O g1 deu mais detalhes. No último final de semana, moradores de duas residências no entorno da BR-262 foram resgatados depois de ficarem ilhados pelas chamas.

Um dos incêndios na região de Corumbá aconteceu na semana passada, após um caminhão atolar em uma área de areia e mata seca e se incendiar. Como informou a Folha, as chamas oriundas do veículo se espalharam e queimaram até agora cerca de 80 mil hectares.

Leia mais