Destaques de 29 de junho a 05 de julho
A semana começou com a concretização da guinada fascista nas eleições francesas, fato que foi destaque por aqui, mas que chamou a atenção mesmo para aquilo que está em nosso cotidiano: o abandono dos pobres. Além disso, passamos por temas que buscam encontrar saídas para a sequência de derrotas das democracias no mundo e, claro, sobre a “política econômica progressista” no Brasil, que vem sinalizando que o neoliberalismo e as classes dominantes seguirão no comando. Não é só: o Pantanal continua ardendo em chamas e o furacão dessa semana é o prenúncio do Armagedom. Esses e outros assuntos nos Destaques da Semana aqui no IHU.
Confira os destaques na versão em áudio.
Cotidianamente, afastamos os pobres dos nossos olhos. Ignoramos os irmãos que pedem esmola nas ruas, as crianças famintas, os desabrigados. Não somos hospitaleiros com os migrantes e tampouco sabemos compreender a dor do outro. Solapamos o humanismo e as palavras de Jesus.
Vistos como inimigos, em especial pelas “políticas humanistas” de uma extrema-direita em expansão global, “os pobres abandonados, ignorados nas suas necessidades vitais, quando não simplesmente condenados à morte por guerras, migrações e fome, deslocam o seu desespero nas promessas de populismos e fascismos, já que a democracia não manteve as suas promessas que eram aquelas de uma restauração humana das pessoas e dos povos”, destaca Raniero La Valle.
Propostas "Humanistas" da Direita:
— Carlos Minc (@minc_rj) July 3, 2024
1.Multar quem dá comida aos pobres
2.Privatizar Praias
3.Prender por 20 anos menina estuprada que aborta
4.Privatizar gestão de escolas públicas
5.Vetar crédito às cooperativas do MST
6.equiparar imposto de armas ao das fraldas
Você concorda??
“Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus”. As palavras de Jesus transmitidas no Evangelho de Lucas evidenciam a centralidade dos pobres no projeto de Deus.
O padre Flávio Lazzarin faz uma análise concreta de um modelo de cristianismo que segue os passos de Cristo: “vencerá unicamente a fidelidade ao Amor e a Justiça do Reino acolhida em amorosas lutas. Sementes do futuro, pequenas e escondidas na cotidianidade, espoliada de todo poder e magnitude, minorias, são o testemunho de quem proclama a comunidade em tempos de individualismos, a solidariedade em tempos de egoísmos, os direitos em tempos de privilégios, a paz em tempos de guerras, a justiça em tempos de desigualdades, que espalham a morte e o desespero e que, com firmeza evangélica, enfrenta a tentação do medo e do desanimo diante da prepotência assassina dos poderes deste mundo”.
“O capitalismo é uma lógica e uma antropologia que se declaram em rebelião contra os limites”, que promove um jogo de sobrevivência do planeta e da vida humana, que tornou-se um subproduto capitalista. De forma direta, a ecofeminista espanhola, Yayo Herrero, destrincha os limites que sustentam a vida: “Toda vez que ocorre uma crise, a chave é reivindicar que injetemos dinheiro público para resgatar os espaços privados, porque concebemos que a vida humana não pode ser sustentada se não for mediada pelo lucro de seus setores privados. A vida humana seria, nas sociedades capitalistas, uma espécie de subproduto ou de efeito colateral do bom desempenho de algumas empresas. Caso contrário, não temos direito a essa vida boa”.
Entres os mais pobres, há aqueles em que a vida humana já não tem mais valor, foram descartados e agora são traficados como mercadoria. Não estamos falando do século XVI, mas de uma prática secular e lucrativa, que permanece desumanizando o outro também aqui no Brasil: tráfico de pessoas. Migrantes que chegam na fronteira, em Roraima, são alvos dos aliciadores, principalmente para o trabalho escravo, e exploração sexual. Nos relatos chocantes trazidos pela Comissão Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CEETH-CNBB), que esteve na Tríplice Fronteira (Brasil, Venezuela e Guiana), fica claro que os direitos humanos dos povos indígenas e dos migrantes são violados.
“Crianças foram raptadas do colo de mãe, tiradas à força de suas mães e utilizadas para exploração. Tivemos casos de crianças usadas como locação [...] aqui, as meninas e meninos, independente de nacionalidades ou raça, estão sendo traficados em todas as modalidades, e digo mais, existe extração de órgãos em nosso estado [...] os relatos de pessoas traficadas para o garimpo, comércio chinês e exploração sexual é uma realidade quase que naturalizada”.
Talvez esteja na hora de percebermos como os pobres e os menos favorecidos criam formas de resistência que podem nos mostrar a saída do labirinto. “Estamos acostumados a pensar a política de esquerda ancorada nos assalariados organizados, mas não sabemos como se faz política em chave comunitária, partindo dos mercados populares e dos bairros periféricos”, explica Raúl Zibechi.
Recuperando expoentes do pensamento decolonial, mostrou como a “realidade concreta dos povos que lutam” pode ser a chave para despertar novos movimentos de esquerda em direção ao comum: “os zapatistas apostam no ‘comum’, superando o conceito de propriedade, mesmo o de propriedade comunal ou comunitária. Convidam as pessoas que concordarem a ir até essas terras comuns para trabalhá-las, algo que nenhum movimento anticapitalista é capaz de fazer hoje, porque encarnam uma rejeição concreta ao capitalismo, não só discursiva como estamos acostumados em outros lugares”.
Que a poesia e a obra de Chico Buarque nos conduzam a diferentes emoções e nos leva à reflexão não é novidade. A “centralidade da gente humilde” na canção de Chico e Vinícius de Moraes, é, para Leonardo Boff, “puro humanismo, testemunhado também por Jesus de Nazaré que se comoveu diante de seu povo abandonado como ovelhas sem pastor”.
“Dignificar a ‘gente humilde’, como fez Chico, é resgatar o melhor da herança humanística de nossa história e do Jesus histórico que viu nos pobres, os primeiros herdeiros de seu sonho. Sempre esteve ao lado do cego, do coxo, do psicologicamente afetado (possessão, na linguagem da época) e se fez ele também um pobre”.
Ao assumir o governo, o Partido dos Trabalhadores tem procurado dar sinais às elites financeiras que seu mandato não será um entrave ao projeto das classes dominantes. Isso fica claro com a declaração do ministro da Economia, Fernando Haddad, ao anunciar a anuência de Lula ao corte de R$ 25 bilhões do orçamento no próximo ano. Os cortes serão em “gastos sociais” e, mais uma vez, os pobres que dependem dos serviços públicos serão penalizados.
DESENHANDO A DESIGUALDADE.
— David Deccache (@deccache) July 3, 2024
No Banco Central, Campos Neto mantém a alta taxa de juros, garantindo bilhões para os super-ricos. Na Fazenda, Haddad corta bilhões dos mais pobres. Prioridades. pic.twitter.com/rtDaRZmht2
“Para apaziguar o espírito dos crentes, graças às prescrições do Velho Testamento do Senhor Dinheiro, a autoridade monetária não deve fazer política monetária e escapa do objetivo enganoso de suavizar as flutuações do nível de atividade econômica e fomentar o pleno emprego. Por quê? Porque negar os mandamentos do Deus Mercado é pecado sem remissão!”, os economistas Manfred Back e Luiz Gonzaga Belluzzo não deixaram passar em branco a última reunião do Copom e “rezaram” para o “Deus do Mercado”.
Ataque especulativo -e político- ao Real; em relação ao divino O “O Mercado”, “especulativo” é redundância. Numa república, presidente faz política; no Banco Central presidente não deveria, mas vem fazendo política. Pesquisa em 56 países: Brasil emburreceu.https://t.co/boyUdbbPrY pic.twitter.com/5iNKaJ0qLy
— Bob Fernandes (@Bob_Fernandes) July 2, 2024
A crendice do mercado foi desmascarada por Eduardo Moreira: “somente os quatro maiores bancos do mercado brasileiro têm um lucro de 400 milhões de Reais por dia”. Os cortes de “gastos sociais”, o dinheiro dos aposentados, da saúde e da educação vai poder ajudar a financiar os bancos desvalidos e a elite financeira do país.
Todos os dias, os quatro principais bancos que atuam no Brasil, têm um lucro de 400 milhões de Reais.
— PRAVDA-BR (@FalaChupetinha) July 3, 2024
São estes interesses que Campos Neto defende e não o financiamento de programas sociais ou as aposentadorias de velhinhos.
Foi pra isso que tornaram o BACEN independente.pic.twitter.com/nJ00UzY2hP
Em longa entrevista publicada essa semana, em duas etapas (Parte I e Parte II), o economista David Deccache foi cirúrgico ao analisar a política econômica do governo Lula III. Para ele, “há uma lógica de desestatização e financeirização dos serviços públicos no Brasil que está atrelada a uma lógica de acumulação cada vez mais agressiva de um capitalismo em crise, de um neoliberalismo em sua crise cada vez mais profunda. Não é algo desse governo em específico, mas é a continuidade de um processo cada vez mais espoliativo e mais agressivo de um capitalismo que tenta se reconstruir das próprias crises que ele gera”.
Tipos como Campos Neto-Banco Central, Karla Bertocco-Sabesp/Equatorial, Gutierrez-Americanas: O capitalismo brasileiro na fase neoliberal é um modo de esbulho centrado no extrativismo e saque nas negociatas dos privilégios da exploração política de trabalhadores e consumidores.
— Ricardo Costa de Oliveira (@Ricardo_Cd_Oliv) July 2, 2024
O governo federal anunciou essa semana o Plano Safra. Mais uma vez, a agricultura familiar foi preterida: enquanto o agronegócio vai embolsar R$ 400,5 bilhões, os pequenos agricultores vão receber R$ 76 bilhões. Já falamos aqui que a agricultura familiar é responsável por cerca de 70% dos alimentos produzidos no país e por ser o modelo de produção mais adequado frente ao colapso climático. Está na hora de internalizar o mantra “o agro não é pop”.
Antes do anúncio do novo Plano Safra, acho que cabem algumas explicações e questionamentos. O governo vai liberar 475 bilhões para o crédito, 20% a mais que ano passado. 400 para o agronegócio e 75 para agricultura familiar. +
— João Pedro Stedile (@stedile_mst) July 1, 2024
O termo cunhado por Adela Cortina – aporofobia – para definir a patologia social que causa ojeriza aos pobres serve muito bem para adjetivar os projetos apresentados pela extrema-direita ao redor do mundo. Seja na rica Europa, ao declarar guerra aos migrantes, seja aqui no Terceiro Mundo, com projetos que atacam diretamente os pobres. Como bem delineou Gabriel Vilardi, ao falar do PL 445/2023, que avança em São Paulo, e criminaliza quem doar comida às pessoas em situação de rua: “é fúria higienista”.
Rubinho Nunes, autor do PL da Fome, sendo desmentido ao vivo. pic.twitter.com/y5QXey9SIj
— Andrade (@AndradeRNegro2) June 30, 2024
Padre Júlio Lancellotti sobre o ato de alimentar os pobres: "Alimentar aqueles que o sistema mata de fome, que o sistema nega comida, é um ato de subversão e revolucionário numa ordem injusta”.
— Lázaro Rosa 🇧🇷 (@lazarorosa25) June 30, 2024
pic.twitter.com/t6zlYhlKI1
Por meio de isenções fiscais, o governo vem financiando as empresas autuadas e condenadas por trabalho análogo à escravidão. Levantamento publicado em Joio e o Trigo mostra que empresas que constam na Lista Suja do Trabalho Escravo, entre elas Ambev e Heineken, receberam R$ 1 bilhão em renúncias fiscais.
Sabem o chororo da Faria Lima de que não há mais espaço para aumentar a arrecadação e por isso os juros tem que estar na estratosfera? Tenho uma dica pro governo: que tal revogar a isenção bilionária de quem escraviza trabalhadores? https://t.co/IGNy2JI15n
— João Pedro Stedile (@stedile_mst) July 3, 2024
Assim, Déborah Danowski abriu sua fala no evento promovido pelo IHU, onde debateu junto com Moysés Pinto Neto e Francisco Eliseu Aquino o tema “Colapso climático e as políticas de sobrevivência. Limites e possibilidades ecológicas”. Enfática, a professora disse que “os eventos extremos não permitem mais que se negue a existência de uma forte mudança planetária”.
Os fatos estão dados e foram apresentados por Francisco Aquino. Moysés Pinto Neto, falou da distopia dos governantes “nas relações sobre o que de fato está acontecendo e o que de fato importa”.
Assista à íntegra:
O Furacão Beryl chegou para mostrar que temporada de furacões se anuncia como um prelúdio do fim dos tempos. “É quase como o Armagedom, com danos quase totais e a destruição de todos os prédios, sejam eles prédios públicos, residências ou outras instalações particulares", declarou o primeiro-ministro de Granada, Dickon Mitchell, após visitar as ilhas de Carriacou e Petite Martinique. Mais sinais do novo – e mortal – regime climático.
O Pantanal continua pegando fogo, mas há um silêncio em muitos espaços na Praça dos Três Poderes. Enquanto "o Pantanal arde, os bichos são carbonizados, e vamos perdendo um belo pedaço do Brasil. Eles não teriam solução para o fogo, uma vez que não houve prevenção adequada, e agora só podemos reduzir os danos. Mas se comportam como se o Pantanal fosse noutra galáxia", lamenta Fernando Gabeira.
Apesar da redução do desmatamento do Cerrado anunciada essa semana, o bioma passa pela pior seca dos últimos 700 anos. A Amazônia continua sendo pressionada com focos de incêndio, desmatamento e por demanda agropecuária vinda do Centro-Sul do país.
CRIME AMBIENTAL À SOLTA NO PANTANAL
— Carlos Minc (@minc_rj) June 29, 2024
95% dos focos de incêndios no Pantanal são em áreas privadas.
A falta de água não se dá apenas pela mudança climática, mas por práticas predatórias, como identificadas aqui por este levantamento do Ibama e do ICMBio:
O Pantanal sofre de… pic.twitter.com/xVFiLgv1N0
Tarso Genro convidou Lula a olhar para a reconstrução do RS como uma estratégia. “A tragédia que nos assola nos dá a oportunidade de reconstruir o Rio Grande e ajudar o Brasil a reerguer-se do negacionismo estatal e ambiental do bolsonarismo criminoso, ainda instalado em nosso meio. O olhar de El Greco, desconfiando da eternidade e a genialidade de Turner, abordando a dramaticidade da luta para controlar a naturalidade, pode nos dizer muito sobre isso”.
A alma capitalista da capital gaúcha está exposta no Muro da Mauá: “ter a morte coletiva como uma perspectiva previsível e 'natural' – já fixada como um degrau definitivo do futuro – é uma grande conquista da extrema-direita global, que se refletiu – aqui em nosso Estado – no monumento-síntese do Muro Mauá, transformado em outdoor. O descaso com a sua manutenção e a idiotia da sua 'arte', reverenciando os usufrutuários absolutos da cidade, diz mais do que as Pirâmides diziam dos Faraós, numa civilização escravista ascendente. Ele, o Muro, fez transparecer a alma do capital sem freios, devorando o que resta de solidariedade humana, ao que tudo indica já no ocaso desta forma fraturada de democracia liberal”.
As parcerias público-privadas - PPPs e as consultorias se aproveitam das tragédias, como a do RS, para ter “acesso a dados sensíveis e sob domínio do setor público, e depois utilizá-los em nome de seus próprios interesses privados. [...] Os lucros visam drenar dinheiro dos sistemas públicos para que possam enriquecer os investidores”, declarou o Professor Kenneth Saltman ao GGN. O financiamento de projetos de PPPs que privatizam educação, saúde e outras áreas essenciais do Estado têm avançado no país.
O ex-jogador de futebol Raí fez um discurso emocionado na França, lembrando o que e quem é a extrema-direita e deixou claro: "aqui há resistências aos fascistas". As tensões ainda pairam sobre o segundo turno das eleições francesas no próximo domingo. Vitoriosa no primeiro turno, a ultradireita de Marine Le Pen está calcada na virulência. Uma vitória na França “da extrema-direita representa uma grande ameaça ao nosso contrato social básico e às nossas liberdades. Enfrentamos a implementação de políticas que discriminam estrangeiros, migrantes, mulheres, minorias e muito mais. Como não tem uma plataforma econômica confiável, a extrema-direita retornará à única coisa que conhece – a exacerbação das tensões e a política do ódio”, enfatizaram Julia Cagé e Thomas Piketty. Giuseppe Cocco guarda esperanças de que possamos ter uma reviravolta do próximo domingo. Aguardemos.
Vídeo legendado: Discurso sensacional do craque Raí, ídolo do PSG, contra a extrema-direita e sobre a eleição francesa no próximo domingo.
— Lázaro Rosa 🇧🇷 (@lazarorosa25) July 4, 2024
"Conheço bem a extrema direita, o que eles fazem de melhor é mentir. No Brasil, vivemos um pesadelo. Quatro anos de misoginia, quatro anos… pic.twitter.com/ESPXhX6x7X
Os pobres e famintos de Gaza continuam sob o implacável bloqueio de ajuda humanitária de Israel, que atacou mais uma vez a cidade de Khan Yunis, no Sul da Faixa, obrigando ao êxodo milhares de pessoas. A estimativa é que 80% da população de Gaza esteja desalojada. Ilan Pappé, historiador israelense, diz que desde 7 de outubro, está em curso um genocídio: “a intenção é de eliminar uma população e a sua capacidade de sobrevivência”. Mas, que desde 1948, Israel realiza uma limpeza étnica: “isto é, a expulsão forçada de toda uma população com a intenção, não de a eliminar, mas de se livrar dela”.
Roger Waters: "Estou em lágrimas por Gaza todas as manhãs quando acordo. Nunca testemunhei o genocídio de um povo inteiro. [O Holocausto] foi um crime horrível e este também é. Não há diferença. Algo precisa ser feito. Ou você sugere deixarmos matarem todos os palestinos?" pic.twitter.com/ealrtcabAm
— FEPAL - Federação Árabe Palestina do Brasil (@FepalB) July 3, 2024
"Nunca hemos visto una destrucción como esta, ni siquiera en las películas."
— Palestina Hoy (@HoyPalestina) July 4, 2024
El clip es parte de un cortometraje de la cineasta palestina Bisan Owda sobre cómo Israel destruyó la ciudad de Khan Younis. pic.twitter.com/QEpvUzjTjI
Frei Betto não perdoou e disparou contra os hipócritas essa semana ao avaliar o PL do Estupro. “Os que vociferam contra o direito ao aborto, proclamando defender a vida, são os mesmos que defendem que ‘bandido bom é bandido morto’, aplaudem a letalidade das operações policiais, exaltam torturadores e advogam o comércio generalizado de armas. E silenciam frente aos pedófilos de suas igrejas. Haja hipocrisia!”
PL da obrigatoriedade da menina negra pobre estuprada ter filhohttps://t.co/K8XgVMM5D1
— Conrado Hubner (@conradohubner) July 2, 2024
À luz dos debates em torno do Sínodo sobre a Sinodalidade e com base nos documentos do processo sinodal iniciado em 2021, acaba der lançado o livro Missionários no ambiente digital: em nome de quem?” (Ed. Santuário/Paulinas). O autor, Moisés Sbardelotto, é professor da PUC Minas e colaborador do IHU. Segundo Moisés, o livro "reflete sobre a missão da Igreja e o papel de cada cristã e cristão nos ambientes digitais". Dá para saber mais espiando a “degustação” que ele disponibilizou no site.
Que possamos, hoje e sempre, assim como Chico e Jesus, perceber a gente humilde que nos cerca.