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Milei, a briga com Lula e o encontro com Bolsonaro no Brasil

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02 Julho 2024

No meio da tensão com Arce na Bolívia e Lula no Brasil, o governo confirmou que Milei não irá à cúpula do Mercosul no Paraguai. Ao mesmo tempo, o filho de Jair Bolsonaro anunciou que, em contrapartida, participará de um congresso da direita conservadora em Camboriú.

A reportagem é de Melisa Molina, publicada por Página|12, 02-07-2024.

O presidente Javier Milei continua causando conflitos diplomáticos com o mundo. Desta vez, estão sob foco, por declarações feitas nos últimos dias por ele e seu governo, as relações do país com o Brasil e a Bolívia. Em meio a uma escalada de confrontos com os presidentes dos países da região, foi o próprio Milei quem decidiu não comparecer à cúpula de líderes do Mercosul em 8 de julho na cidade paraguaia de Assunção, embora seu entorno já tivesse confirmado sua presença. O descontentamento do presidente argentino com Luis Inácio "Lula" da Silva é público, e o porta-voz Manuel Adorni afirmou nesta segunda-feira que "nunca vamos faltar a algo por causa de distância com um presidente", mas disparou: "Nem mesmo com Lula, com quem a distância é astronômica". As provocações por parte do governo argentino, no entanto, não terminaram aí. À tarde, Eduardo Bolsonaro, deputado e filho do ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, confirmou que Milei viajará a Camboriú em 6 de julho para participar da Conferência Política de Ação Conservadora (CPAC).

"Agora falei com o Presidente da Argentina Javier Milei, que confirmou sua chegada à CPAC-Brasil, que ocorrerá no Expo Centro de Balneário Camboriú, nos dias 6 e 7 de julho. Esta é a maior reunião conservadora na história da América Latina", expressou o deputado de extrema-direita em suas redes sociais e acrescentou que, além de fazer um discurso lá, Milei "terá uma reunião bilateral com o Presidente Jair Bolsonaro". Bolsonaro filho omitiu em seu texto que seu pai já não é mais presidente do Brasil.

Com a confirmação de que Milei participará em Camboriú da "maior reunião conservadora na história da América Latina", fica claro que o Presidente novamente viajará por uma aventura pessoal e, como fez em outras ocasiões, provavelmente o fará com recursos do Estado argentino. Foi assim quando compareceu a uma cúpula do VOX, o partido de extrema-direita espanhol, onde insultou o presidente desse país, Pedro Sánchez, e sua esposa, e também em várias ocasiões ao visitar os Estados Unidos e vários países da Europa apenas para receber prêmios de organizações "libertárias" ou afins à sua ideologia.

Durante a campanha de 2023, Milei havia chamado Lula de "comunista corrupto" e, desde que assumiu o governo argentino, nunca se reuniu com o presidente do Brasil, que é o principal parceiro comercial da Argentina. O conflito entre os presidentes se intensificou quando, dias atrás, perguntaram a Da Silva sobre a falta de diálogo com Milei, e ele respondeu: "Não falei com o presidente da Argentina porque acredito que ele deve se desculpar com o Brasil e comigo, disse muitas bobagens e só quero que ele se desculpe".

Longe de pedir desculpas, o chefe de Estado argentino retrucou: "As coisas que disse são verdadeiras. Quais são os problemas? Que chamei ele de corrupto? Ele não foi preso por corrupção? Que chamei ele de comunista? Ele não é comunista? Desde quando precisamos pedir perdão por dizer a verdade?", e continuou: "Estamos tão doentes de correção política que não podemos dizer a verdade à esquerda?". Para concluir, ele continuou com os ataques: "Devemos nos elevar acima dessas ninharias porque os interesses dos argentinos e brasileiros são mais importantes do que o ego inflamado de algum esquerdista".

O porta-voz presidencial Adorni comentou que a ausência de Milei na cúpula do Mercosul não se deve ao conflito com Da Silva e ao medo de enfrentá-lo cara a cara depois de tudo o que disse, mas sim que ele não participará "por problemas de agenda". "O Presidente nunca deixaria de ter uma atividade por suas próprias palavras. Isso não vai acontecer nem agora com o tema do Lula, nem em qualquer outra circunstância", enfatizou e tentou justificar sua resposta: "Ele não vai porque estava planejado que viajasse nesse dia para Tucumán, para a vigília do 9 de julho".

Adorni também assegurou que Milei voltará a Buenos Aires na madrugada de 9 de julho, depois de ter assinado o "Pacto de Maio" com os governadores, para assistir ao Te Deum na Catedral Metropolitana e, mais tarde, liderar o desfile militar que ocorrerá na interseção das Avenidas Libertador e Áustria. "Era uma sobrecarga na agenda que não estávamos dispostos a impor ao Presidente. É simplesmente por isso", enfatizou.

À cúpula do Mercosul, por outro lado, irá a desvalorizada chanceler Diana Mondino, cujo cargo foi questionado apenas alguns meses atrás quando não fez parte da delegação que viajou para a cúpula do G7 e quando a irmã do Presidente, Karina Milei, retirou do Ministério das Relações Exteriores a Agência fundacional de promoção comercial e de investimentos — a ex-Fundação Exportar —. Essa agência, agora subordinada à Secretaria Geral da Presidência, é responsável por construir pontes entre o governo e os empresários do mundo, além de gerenciar a Marca País e promover o comércio e o perfil exportador da Argentina.

A chanceler Mondino terá a difícil tarefa de representar o presidente do Brasil, que Milei insulta, mas também de cumprimentar o presidente da Bolívia, Luis Arce, outro país com o qual a Argentina se confrontou nas últimas horas devido a um comunicado emitido pelo escritório da Presidência acusando Arce de tentativa de golpe de Estado. O Ministério das Relações Exteriores da Bolívia emitiu um comunicado duro repudiando as declarações presidenciais como "inamistosas e temerárias" e, após convocar seu embaixador em Buenos Aires para consultas, o Ministério das Relações Exteriores boliviano convocou o embaixador argentino em La Paz, Marcelo Massoni, para expressar seu "repúdio enérgico às declarações" de Milei.

Enquanto isso, o presidente confirmou no domingo à noite que também não viajará para a China, onde se reuniria com o presidente Xi Jinping após a aprovação do Swap, e nem para a França, onde foi convidado por Emmanuel Macron para participar da abertura dos Jogos Olímpicos.

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