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Comunhão e Libertação: retorno às armas?

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20 Junho 2024

De "A Beleza Desarmada” di Julián Carrón à “Beleza armada” de Davide Prosperi. Entre o ex-presidente de Comunhão e Libertação – CL e o atual, se perfila uma correção de rumo para todo o movimento.

Depois de alguns anos de desorientação, escândalos, feridas e esforço para se adequar às indicações do Papa Francisco, parece ter chegado o momento de cancelar a etapa espanhola e participar sem hesitação na batalha cultural que opõe o Ocidente às suas raízes cristãs e à Igreja.

O toque da trombeta é confiado a um texto amplamente divulgado nos círculos do CL que leva o título “Cultura: ser para Cristo” e o subtítulo: Notas da intervenção de Davide Prosperi na assembleia da Associação Italiana dos Centros Culturais (em 18-05-2024).

O artigo é de Lorenzo Prezzi, publicado por Settimana News em 19-06-2024. Tradução de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

A beleza armada

Distanciando-se de Beleza Desarmada, título do livro de Carrón (2015), Prosperi observa que o testemunho gratuito “da fé que atrai” deve ser completado. Em outras palavras, a tradição combativa das décadas de fundação, aquela de uma “beleza armada”, capaz de contestar, desafiar e ferir, deve ser reproposta para evitar que a fé “concebida subjetivamente” corra o risco de ser esvaziada “do seu conteúdo de verdade corporal – por assim dizer –, acabando efetivamente por ser reduzida ao sentido religioso”. Com uma primeira surpresa de ver o título de um dos livros de maior sucesso do fundador de CL, Dom Luigi Giussani, O sentido religioso, reconduzido a emblema de uma fé desvirilizada.

O argumento de Prosperi insiste na tarefa de uma ação de cultura pública capaz de se deixar inquietar pelas demandas contemporâneas, mas também de responder na convicção de possuir uma verdade que diz respeito a todos, reavaliando o papel da doutrina. “Às vezes, de parte de certos cristãos, o diálogo e o juízo cultural são vistos como tentativa de proselitismo, de ativismo, de ideológica e divisionista ‘batalha de valores’: em suma, de fundamentalismo. Para eles a única forma de anunciar a fé seria a atratividade da vida pessoal. No entanto, na minha opinião, este último conceito correu o risco de uma ambiguidade, mesmo entre nós. Se é verdade, como mencionado, que a atratividade é o primeiro fator em jogo, também é verdade que ela não pode ser confundida com o ‘prazer do mundo’ e o não querer ofender a sua suscetibilidade”.

Há temas como a afetividade, a moral, a defesa da vida, os desafios da biogenética que não devem ser deixados ao incerto juízo pessoal, mas devem ser assumidos num juízo “comunial”, expressão de uma vida de comunhão vivida.

A ideologia do diálogo

O diálogo cristão não pode renunciar à sua dimensão crítica. Há uma inevitável dimensão de martírio no anúncio. “Como podemos hoje ser interlocutores de uma sociedade que não é mais cristã, mantendo o justo e o sagrado respeito pela liberdade dos outros e, ao mesmo tempo, sem diluir e menosprezar o sentido do anúncio e da pretensão cristã num vago relativismo?”.

O próprio diálogo pode tornar-se uma ideologia, quando se dialoga por dialogar, quando se evita propor a verdade, quando se entra na “ditadura do relativismo”. Para evitar essa deriva é bom lançar-nos na luta com um juízo que é determinado pela relação com Cristo vivida na comunidade cristã.

Se Jesus vive na sua comunidade, não como definição, mas como presença, então é previsível que se torne evidente uma diversidade que pode provocar um espanto positivo, mas também uma oposição dura, diante da qual só uma forte pertença pode resistir. Refugiar-se apenas numa convicção pessoal significa condenar-se à subalternidade em relação à sabedoria do mundo. Mas o pertencimento não pode ser apenas formal. Ele se qualifica como amizade. Uma atitude a ser cultivada não só internamente, mas com todos os seus interlocutores.

É de grande ajuda a referência à tradição, mas uma tradição que se ative dentro do presente. Somente quando as novas demandas entram em dialética com a tradição é que esta última assume toda a sua importância. Por isso é necessário que o juízo “comunial”, o juízo do movimento, leve o tempo necessário para ser elaborado num confronto crítico com o pensamento comum, mas também com a construção paciente de uma amizade que torne vital a relação com a verdade.

Arquivar Carrón

Arquivar Carrón não será fácil, ainda que a proposta de Prosperi chega ao fundo da alma do CL. O padre espanhol esteve à frente do movimento de 2005 a 2021. Mas já nos últimos anos de vida de Giussani o ponto de referência era ele.

Conduziu a delicada transição que se seguiu à morte do fundador, o confronto com o novo pontificado muito menos influenciado pelos movimentos eclesiais, uma tensão com o episcopado italiano visível na carta, que se tornou pública, na qual zerava a importância dos episcopados de Martini e Tettamanzi para propiciar a chegada de Scola a Milão.

Coube a ele enfrentar os dramáticos casos da parábola política de Roberto Formigoni e a sua condenação judicial, bem como de alguns escândalos de abusos como o que leva o nome de Mauro Inzoli, padre de Crema, regularmente proposto ao episcopado por muitos anos.

Carrón escrevia no Repubblica em 12 de maio de 2012: “Se o movimento de Comunhão e Libertação se identifica continuamente com a sedução do poder ou do dinheiro, de estilos de vida que nada têm a ver com Aquele que encontramos, devemos ter dado alguma razão, mesmo que o próprio CL seja alheio a qualquer tipo de apropriação indébita e nunca apoiou um ‘sistema de poder’”.

Nem tudo foi resolvido, a começar pelos abusos. Foi aprovado um regulamento e criada uma comissão, mas falta um estudo global, o início de uma comissão para as várias nações e uma reflexão sobre os adultos vulneráveis. Não é uma coincidência o escândalo de Christopher Bacich, memores e responsável do movimento nos EUA de 2006 a 2013, acusado de abusos sexuais e psicológicos contra menores e jovens adultos.

Mas acima de tudo é grave o problema complexo da governança de um movimento que sobrevive ao seu fundador. Os Memores Domini pediram novos estatutos para garantir a sua autonomia e passar, no que diz respeito ao presidente, de uma nomeação “hereditária” para uma eleição partilhada.

Algumas perguntas

Voltando ao texto de Prosperi, uma primeira pergunta diz respeito à expectativa de um franco reconhecimento à única e inesgotável identidade e pertença cristã que se dão a figuras diversas e complementares. Caso contrário, o “nós” se torna o “nosso nós”, e não a Igreja.

O Papa Francisco também alude a isso no seu recente discurso aos moderadores das associações e movimentos eclesiais (13 de junho), quando afirma que Deus é maior que as nossas ideias e até o nosso carisma. Ele sugere superar qualquer fechamento e a crença “de que o que fazemos é bom para todos”. “Os movimentos eclesiais devem servir a Igreja, não são em si uma mensagem, uma centralidade eclesial. Eles devem servir."

Uma verificação fácil e imediata é a participação na missa dominical paroquial. Se for celebrada sistematicamente com o próprio grupo, como se pode pensar numa pertença desprovida de problemas?

Uma segunda pergunta diz respeito à referência a Jesus, entendida como experiência genérica de vida nova, mas sem conteúdos cristológicos significativos. O que D. Franco Giulio Brambilla esboçou nestas linhas: “A revelação bíblica fala do homem e do mundo segundo uma visão religiosa, no sentido que parte não da natureza do homem e das coisas, mas de Deus visto como Senhor da história, que realiza um plano salvífico em cuja luz se configuram o homem e o mundo. Esse plano salvífico é Cristo, visto na encarnação e na glorificação. A encarnação apresenta-nos Cristo como um homem exemplar: ele é aquele que Deus criou como o diferente de si no amor.

No Verbo encarnado a comunhão com Deus do diferente de Deus realiza-se de forma perfeita e exemplar. A glorificação, na qual Cristo se torna um com o Pai e, portanto, recebe do Pai o poder de comunicar o Espírito a todos os irmãos, apresenta-nos o modo como todos os homens se unem a Cristo, tornam-se filii in Filio, são, por serem diferentes de Deus, unidos a Deus no amor."

O diálogo do Vaticano II

Uma terceira pergunta se refere à relação com a modernidade. O texto parece inspirar-se mais na identidade do “diante” do que naquela do “dentro”, do “contra” mais que do “juntos”. E aqui se abre o que o texto indica como a ideologia do diálogo, do diálogo como fim em si mesmo, do diálogo funcional ao cancelamento da identidade.

Vale a pena citar algumas passagens da Ecclesiam suam de Paulo VI de 1964. “A Igreja deve entrar em diálogo com o mundo em que vive. A Igreja faz-se palavra, faz-se mensagem, faz-se colóquio.” (n. 38). “Parece-nos, porém, que a relação da Igreja com o mundo, sem excluir outras formas legítimas, possa ser melhor representada num diálogo, e nem mesmo este de forma unívoca, mas adaptada à natureza do interlocutor e às circunstâncias" (nº 80).

E o Evangelii nuntiandi (1975) especifica: “A ruptura entre o Evangelho e a cultura é sem dúvida o drama da nossa época, como o foi também de outras épocas. Assim, importa envidar todos os esforços no sentido de uma generosa evangelização da cultura, ou mais exatamente das culturas. Estas devem ser regeneradas mediante o impacto da Boa Nova. Mas um tal encontro não virá a dar-se se a Boa Nova não for proclamada” (n. 20).

Movimento e direção

Prosperi decidiu reiniciar a função cultural do movimento, distanciando-se dos modos de seu antecessor. A direção iniciada pode simplesmente recuperar as formas agressivas e de “primeiros da classe” das décadas anteriores, ou abrir modalidades mais originais e mais compatíveis com a sensibilidade eclesial comum.

A exposição do movimento sobre a questão da guerra e da paz em maio passado, juntamente com outras associações e movimentos italianos, é um primeiro sinal.

Os últimos três anos foram particularmente difíceis para o CL. A carta apostólica Authenticum charismatis (1 de novembro de 2020) obrigou os movimentos a abordar o problema da governança e da sucessão aos fundadores.

Em 26 de junho de 2020 foi nomeado Pe. Ghirlanda como delegado pontifício para a revisão dos estatutos dos Memores Domini. No ano seguinte (11 de junho de 2021), o Dicastério dos leigos especificou as modalidades das assembleias eletivas, os poderes dos moderadores e a duração do seu serviço.

Em 24 de setembro de 2021, houve uma intervenção no CL com a nomeação de Mons. Santoro como assistente. Em 15 de novembro de 2021, Julián Carrón anunciou a sua renúncia e, dez dias depois (25 de novembro), Davide Prosperi foi nomeado presidente (posteriormente confirmado).

Em junho de 2022, uma dura carta do Card. Kevin Farrell contra toda personalização do carisma soa em defesa de Prosperi.

Em 15 de janeiro de 2024, aconteceu a audiência de Prosperi e Santoro com o Papa com uma carta subsequente do Papa apoiando a sua ação.

No próximo mês de julho a assembleia do movimento é convocada para votar os novos estatutos do movimento. Com a votação provavelmente vai se encerrar o período mais turbulento do CL.

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