A Palestina e a ONU. Artigo de Tonio Dell'Olio

A Assembleia Geral adotou uma resolução em 2012 concedendo à Palestina o status de Estado observador não membro das Nações Unidas (Foto: Rick Bajornas | UN Photo | Arquivo)

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23 Abril 2024

A proposta de criação do Estado Palestino "não foi aprovada porque um único estado opôs o direito de veto", escreve Tonio Dell’Olio, padre, jornalista e presidente da associação Pro Civitate Christiana, em artigo publicado por Mosaico di Pace, 19-04-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Era uma sessão fundamental para o avanço da paz e, infelizmente, transformou-se em mais uma oportunidade perdida. A Argélia havia proposto um pequeno esboço no qual “recomenda à Assembleia Geral que o Estado da Palestina seja admitido como membro da ONU”. Em suma, um passo decisivo rumo àquela resolução que foi apoiada por quase todas as nações: “dois povos, dois Estados”. Mas para ser aceita, a recomendação tinha que ser aprovada no Conselho de Segurança com pelo menos nove votos e nenhum veto. Obteve 12 votos a favor (Argélia, Rússia, China, França, Guiana, Serra Leoa, Moçambique, Eslovênia, Malta, Equador, Coreia do Sul, Japão), 2 abstenções (Grã-Bretanha e Suíça) e o não dos Estados Unidos.

Portanto, a proposta não foi aprovada porque um único Estado opôs o direito de veto. É importante considerar que o Estado da Palestina é atualmente reconhecido por 138 nações do mundo, incluindo o Vaticano. E isso apresenta outro problema que se chama “reforma em sentido democrático da ONU”. Mas vocês conseguem imaginar um condomínio normal onde cinco proprietários, alternadamente e de acordo com suas conveniências, ou dependendo do humor do dia, têm o poder de barrar as obras de reforma, revisões de regulamentos, recomendações a todos os condôminos e qualquer outra coisa? A tentação é dizer que se vocês não se acertarem com suas cabeças, nós iremos nos mudar.

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