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19 Março 2024

"A situação é explosiva: não é fácil continuar a viver em paz entre tantos focos de guerra, que correm o risco de espalhar o incêndio, ou entre tantos ódios e contraposições de povos que, embora aproximados pela globalização, sentem-se distantes, odeiam-se, não se pensam juntos. As guerras tornam-se eternas e correm o risco de se alargar".

O comentário é de Andrea Riccardi, fundador da Comunidade de Santo Egídio e ex-ministro italiano, em artigo publicado por Avvenire, 16-03-2024. A tradução de Luisa Rabolini.

Segundo ele, "o Papa Francisco move-se nessa direção (da busca pela paz), criticado por muitos alinhados numa lógica de guerra, até mesmo católicos que se esqueceram do quanto o Papa é um grande recurso para um mundo mais humano e para uma Igreja mais evangélica".

Eis o artigo.

Dois anos de guerra na Ucrânia nos ensinaram alguma coisa? A guerra parece reabilitada como instrumento para alcançar os próprios objetivos ou resolver os conflitos, enquanto a paz é muitas vezes considerada um sonho para belas almas ou uma utopia do passado. Não se encontra caminho para sair da pressão que esmaga os ucranianos: bombardeios, refugiados, mortos, feridos, mutilados. Além disso, em dois anos novas guerras eclodiram.

Desde 15 de abril de 2023, com a batalha de Karthum, há guerra no Sudão entre as forças armadas e as Forças de Apoio Rápido, os paramilitares do General Dagalo, conhecido como Hammedti, enquanto um milhão e meio de sudaneses se refugiaram no estrangeiro.

No último 7 de outubro, o ataque terrorista do Hamas em Israel reacendeu violentamente o conflito entre israelenses e palestinos: ainda continua prisioneira uma parte dos reféns israelenses e Israel combate o Hamas em Gaza, onde se aglomeram mais de dois milhões de palestinos.

O mundo não está apenas marcado por graves crises, mas perdeu a paz como horizonte das relações entre os países. Os discursos beligerantes se multiplicam

Na África, o mito do anticolonialismo funda a oposição de vários países ao Ocidente com a consequente abertura à presença militar russa, como em Guiné-Conacri, Burkina Faso, Níger, todos liderados por militares. O terrorismo jihadista global tem hoje o Sahel como epicentro, explorando a fraqueza dos estados da região.

O Norte de Moçambique é ameaçado pela guerrilha islâmica, que encontra pouca resistência no fraco exército moçambicano. Outras crises estão abertas no resto do mundo. Bastaria recordar a Síria, um país martirizado há mais de dez anos por combates sangrentos, que ainda não reencontrou a paz.

O mundo não está apenas marcado por graves crises, mas perdeu a paz como horizonte das relações entre os países. Os discursos beligerantes se multiplicam. Grandes países, como a Rússia e os Estados Unidos, estão de alguma forma alinhados ou envolvidos nos conflitos. Assim como os europeus. É impressionante a fusão dos conflitos entre si: desde a crise entre Israel e Palestina até o Iêmen em poucos meses.

Houve receio de um alargamento da crise por iniciativa do Hezbollah libanês, mas isso não aconteceu.

Entretanto, circula demasiado ódio no mundo: o antissemitismo que se reacende, a violência contra os cristãos para afirmar a identidade radical, a contraposição aos migrantes como invasores, a identificação no branco no antigo colonialista...

O futuro não será como o passado. A situação é explosiva: não é fácil continuar a viver em paz entre tantos focos de guerra, que correm o risco de espalhar o incêndio, ou entre tantos ódios e contraposições de povos que, embora aproximados pela globalização, sentem-se distantes, odeiam-se, não se pensam juntos

Existe em nós, nos nossos países europeus, confortados por tantas décadas de paz, não envolvidos nos conflitos se não à distância, uma preguiça que não permite ver os riscos, abalada no máximo por alguma ação terrorista.

Mas o futuro não será como o passado. A situação é explosiva: não é fácil continuar a viver em paz entre tantos focos de guerra, que correm o risco de espalhar o incêndio, ou entre tantos ódios e contraposições de povos que, embora aproximados pela globalização, sentem-se distantes, odeiam-se, não se pensam juntos. As guerras tornam-se eternas e correm o risco de se alargar.

Perguntamo-nos sobre o futuro da guerra na Ucrânia: uma guerra maior do que a atual ou o abandono da Ucrânia a si mesma, como aconteceu com o Afeganistão (após vinte anos de empenho militar e tantas mortes)?

As “tensões para a união” estão esquecidas, mas eram tão importantes para superar as distâncias. O ecumenismo também está em grave crise. Os Ortodoxos russos e o Patriarcado de Constantinopla romperam relações entre si devido ao reconhecimento da Igreja Autocéfala Ucraniana. Russos e coptas reviram as suas relações com Roma após a Fiducia supplicans. No entanto, com a revolução global, com a experiência também global da pandemia, temos hoje a percepção de que “estamos todos no mesmo barco”, como disse o Papa Francisco com palavras comoventes num momento difícil da epidemia de Covid.

Com a revolução global, com a experiência também global da pandemia, temos hoje a percepção de que “estamos todos no mesmo barco”, como disse o Papa Francisco com palavras comoventes num momento difícil da epidemia de Covid

Não se pode permitir que o mundo deslize para uma guerra maior. É claro que há muitas “batalhas” a travar: há a comunidade internacional a reconstruir. Precisamos relançar uma grande iniciativa de paz, restaurar pontes, veicular a consciência de que a guerra é uma derrota para todos. O Papa Francisco move-se nessa direção, criticado por muitos alinhados numa lógica de guerra, até mesmo católicos que se esqueceram do quanto o Papa é um grande recurso para um mundo mais humano e para uma Igreja mais evangélica. No entanto, ainda há muito potencial diplomático, intelectual, humano e espiritual no mundo para reconstruir as relações internacionais no sentido da paz, para obrigar aqueles que fazem a guerra a parar e mostrar tanto aos pequenos como aos grandes que a paz é o interesse comum.

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  • Mundo em guerra: somos assombrados pelos fantasmas do passado. Destaques da Semana no IHU
  • “Guerra nuclear preventiva” é a doutrina oficial dos Estados Unidos: uma visão histórica de seu belicismo. Artigo de Michel Chossudovsky
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  • Vivian Silver, entre as vítimas do 7 de outubro: “A guerra? Não em seu nome”
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