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O mercado da força e o elevado preço de uma guerra inútil. Artigo de Mario Giro

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11 Março 2024

Quando terminará o ciclo da violência? Só quando os responsáveis ​​se derem conta de que a guerra é um instrumento totalmente inútil: as culpas de uns são sempre encobertas e justificadas pelas dos outros.

O comentário é do cientista político italiano Mario Giro, professor de Relações Internacionais na Universidade para Estrangeiros de Perúgia, na Itália. O artigo foi publicado em Domani, 08-03-2024. A tradução de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Quando Raphaël Glucksmann também incita a Europa a passar para uma “economia de guerra”, isso significa que o clima se tornou realmente pesado. A estrela em ascensão da próxima lista progressista e socialista francesa nas eleições europeias defende que todo o continente está à beira do conflito devido à agressividade russa.

Depois das declarações britânicas, alemãs e bálticas, o alarme geral agora também soa na França, como demonstram as declarações do presidente Emmanuel Macron. Preparar-se para tudo “sem descartar nada”, nem mesmo o envio de soldados: é o que se comenta nos corredores do poder ocidental.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, confirma. De sua parte, Sergei Lavrov reage: “Já sabemos – diz rindo – que há soldados da OTAN na Ucrânia!”. Uma forma de dizer que a Rússia saberá utilizar esse fato no momento certo.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zacharova, confirma: “Assim, vemos quem é o verdadeiro agressor: a OTAN”. Toda a política do Kremlin se sustenta sobre este axioma: depois do fracasso da guerra-relâmpago para tomar Kiev (que teria valorizado outra narrativa: a do povo irmão que se liberta do jugo estrangeiro), Moscou está tentando convencer a todos – o Sul global em particular – que ele é a verdadeira vítima de uma OTAN beligerante e prepotente. Um desafio que está progressivamente se afirmando como uma narrativa global e é também compartilhada por alguns ocidentais.

Guerras de sonâmbulos

Como se sabe, o vitimismo sempre foi a melhor arma dos violentos e dos relutantes. Tudo isso se assemelha muito ao modo como a Europa caiu nas duas guerras mundiais sem quase se dar conta, como “sonâmbula”, dizem os historiadores. A memória é curta e não se dá conta do perigo que corre: “Ainda não havia a guerra e já não havia mais a paz”, escrevia o autor húngaro Sandor Marai em 1938.

Os europeus devem dizer a si mesmos com franqueza: a paz já não existe mais, e não existem ficções possíveis que possam esconder tal realidade. Os discursos de que “não é uma guerra da OTAN, nunca iremos combater na Ucrânia” já são falaciosos.

O mérito de Macron é pelo menos de ter revelado isto: “Não há limites”. Uma afirmação de “ambiguidade estratégica”, isto é, uma forma de pôr Putin na ribalta. Mas também mais um passo rumo à ampliação do conflito. A engrenagem foi acionada e não pode ser parada a não ser com muita vontade política, pois cada um defende que não quer perder esse desafio, porque significaria o próprio fim. Em outras palavras, cada guerra é sempre apresentada como “existencial” e muitas vezes também como “a última”, mas absolutamente necessária à própria sobrevivência.

Também se reforça em ambos os lados uma mentalidade conformista e do obséquio em relação àquilo que é propalado pelas instituições: se elas dizem, é porque é verdade... A Rússia propagandeia uma reconstrução vitimista, na qual o Ocidente estaria pronto para invadi-la de novo: afinal, ela já não tentou isso várias vezes?

De seu ponto de vista, o Ocidente responde com a mesma dramatização: é a Rússia quem quer invadir a todos nós, afinal, não se trata de um poder autoritário? Assim, misturando realidade e ficção, deixamos de raciocinar, adaptamo-nos, toda reflexão crítica do caso em questão é engolida pelo medo de perder.

As palavras do Papa Francisco ou do cardeal Matteo Zuppi sobre a razoabilidade da paz parecem ingênuas ou ressoam como desatualizadas em um mundo violento. Como disse um general francês no início do conflito, “somos herbívoros em um mundo de carnívoros”.

Confirma-se que o medo é o grande vetor da guerra que não precisa ser demonstrada: cada um pode senti-la dentro de si.

Vitória inútil

Nesse cenário psicológico, a vitória parece a única solução possível, a única forma de sair dessa situação ou pelo menos de atenuar a ansiedade. Pelo contrário, bastaria um pouco de lucidez para entender que a vitória é impossível e inútil ao mesmo tempo.

Por um lado, é impossível destruir a Rússia ou mudar seu regime de fora. Por outro, é impossível invadir o Ocidente ou transformá-lo à sua própria vontade. Rússia e Europa permanecerão diferentes, e qualquer mudança realista delas ocorrerá a partir de dentro, nunca imposta de fora.

Mas, além de impossível, a vitória também é inútil: se um dos dois vencesse, seria apenas em preparação para a revanche.

Cada guerra prepara a próxima, e nenhuma vitória é definitiva. Os franceses adotaram uma fórmula em 1914, no início da grande guerra: o "der des deres", isto é, “la dernière des dernières”, a última das últimas. Mas quando? Houve a segunda, depois a Guerra Fria e agora esta... além de outros inumeráveis conflitos que só uma mentalidade distraída pode definir como menores.

Quando terminará o ciclo da violência? Só quando os responsáveis ​​se derem conta de que a guerra é um instrumento totalmente inútil: as culpas de uns são sempre encobertas e justificadas pelas dos outros.

O duplo padrão é moeda corrente para todos. O ódio é uma máquina que produz infinitamente mais ódio. Antes mesmo de discutir uma guerra justa ou injusta, o direito ou não de combatê-la ou sua moralidade, afirmemos a verdade pragmática: a guerra é inútil, além de perigosa. Por meio dela, nenhum dos concorrentes mudará o outro nem o convencerá sobre sua superioridade moral ou jurídica. Nesse falso (mas letal) mercado da força, convém apenas parar antes do abismo.

Nesse quadro tão difícil, é surpreendente nestas semanas que é cada vez menos lembrado pelos especialistas o plano de mediação italiano, aquele projeto elaborado pelo Ministério das Relações Exteriores da Itália nos primeiros meses da guerra. A ideia predominante é de que não houve mais nada de sensato depois disso. Trata-se de uma abordagem simples com uma lógica de dinâmica de negociação: não dar todas as respostas no início nem estabelecer todas as condições. Essa tarefa de perspicácia política deveria ser liderada pela Itália e pela Europa.

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