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22 Dezembro 2023

Reproduzimos a seguir a introdução do Papa ao livro “Il mio Presepe”, uma coletânea antológica dos textos mais significativos do próprio pontífice 800 anos depois da primeira representação sagrada, aquela encenada por São Francisco em Greccio.

A opinião é de Papa Francisco, bispo de Roma, publicado por La Stampa, 21-11-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Il mio Presepe, de Papa Francisco (Foto: Divulgação)

Eis o artigo.

Por duas vezes quis visitar Greccio. A primeira para conhecer o lugar onde São Francisco de Assis inventou o presépio, algo que marcou também a minha infância: na casa dos meus pais em Buenos Aires nunca faltava esse sinal do Natal, antes mesmo que a árvore. Na segunda vez voltei de bom grado àquela localidade, hoje na província de Rieti, para assinar a Carta Apostólica Admirabile signum sobre o sentido e o significado do presépio hoje.

Em ambas as ocasiões senti uma emoção particular emanando da gruta onde se admirava um afresco medieval representando a noite de Belém e aquela de Greccio, criada pelo artista como em paralelo. A emoção daquela visão me leva a aprofundar o mistério cristão que ama esconder-se dentro do que é infinitamente pequeno.

De fato, a encarnação de Jesus Cristo continua a ser o cerne da revelação de Deus, mesmo que se esqueça facilmente que seu desdobramento é tão discreto que passa despercebido. A pequenez, de fato, é o caminho para encontrar Deus.

Num epitáfio comemorativo de Santo Inácio de Loyola encontramos escrito: “Non coerceri a maximo, sed contineri a minimo, divinum est”. É divino ter ideais que não sejam limitados a nada do que existe, mas ideais que estejam ao mesmo tempo contidos e vividos nas menores coisas da vida.

Em suma, não devemos ter medo das grandes coisas, devemos ir em frente e levar em conta as coisas menores.

Essa é a razão pela qual salvaguardar o espírito do presépio se torna uma saudável imersão na presença de Deus que se manifesta nas pequenas coisas, por vezes banais e repetitivas, coisas do cotidiano. Saber renunciar àquilo que seduz, mas leva por um mau caminho, para compreender e escolher os caminhos de Deus, é a tarefa que nos aguarda. Nesse sentido, o discernimento é um grande dom, e nunca se deve cansar de pedir isso em oração. Os pastores do presépio são os que acolhem a surpresa de Deus e vivenciam com espanto o encontro com Ele, adorando-o: na pequenez reconhecem o rosto de Deus. Humanamente todos somos levados a buscar a grandeza, mas é uma dádiva saber como encontrá-la verdadeiramente: saber encontrar a grandeza naquela pequenez que Deus tanto ama.

Em janeiro de 2016 encontrei-me com os jovens de Rieti justamente no oásis do Menino Jesus, logo acima do Santuário do presépio. Lembrei-lhes, e hoje a todos, que na noite de Natal há dois sinais que nos orientam no reconhecimento de Jesus. Um é o céu cheio de estrelas. São tantas, um número infinito, aquelas estrelas, mas entre todas se destaca uma estrela especial, aquela que leva os Magos a deixarem suas casas e iniciar uma jornada, um caminho que eles não sabiam aonde os levaria. Acontece assim também na nossa vida: num determinado momento alguma “estrela” especial nos convida a assumir uma decisão, a fazer uma escolha, a iniciar um caminho. Devemos pedir com força a Deus que nos faça ver aquela estrela que nos impele para algo mais do que os nossos hábitos, porque aquela estrela nos levará a contemplar Jesus, aquele menino que nasce em Belém e que quer a nossa plena felicidade.

Naquela noite santificada pelo nascimento do Salvador encontramos outro sinal poderoso: a pequenez de Deus. Os anjos mostram aos pastores um menino nascido na manjedoura. Não um sinal de poder, de autossuficiência ou de soberba. Não. O Deus eterno aniquila-se em um ser humano indefeso, manso, humilde. Deus se abaixou para que pudéssemos caminhar com Ele e para que Ele pudesse se colocar ao nosso lado, não acima e longe de nós.

Espanto e admiração são os dois sentimentos que emocionam a todos, pequenos e grandes, diante do presépio que é como um Evangelho vivo que transborda das páginas da Sagrada Escritura. Não é importante a forma como se monta o presépio, pode ser sempre igual ou mudar todos os anos; o que importa é que fale à vida.

O primeiro biógrafo de São Francisco, Tomás de Celano, descreve a noite de Natal de 1223, da qual este ano celebramos o oitavo centenário. Quando Francisco chegou, encontrou a manjedoura com o feno, o boi e o jumento. As pessoas reunidas demonstraram uma alegria indescritível, nunca antes experimentada, diante da cena do Natal. Depois o sacerdote, na manjedoura, celebrou solenemente a Eucaristia, mostrando a ligação entre a Encarnação do Filho de Deus e a Eucaristia. Naquela ocasião, em Greccio, não existia nenhuma estatueta: o presépio foi realizado e vivido por quem estava presente.

Estou certo de que o primeiro presépio, que realizou uma grande obra de evangelização, possa ser também hoje uma oportunidade para suscitar espanto e admiração. Assim, aquilo que São Francisco começou com a simplicidade daquele sinal permanece até os nossos dias, como uma forma genuína da beleza da nossa fé.

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