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09 Outubro 2023

"Em Milão, durante um encontro na Fundação Corriere della Sera, falei sobre isso também diante do embaixador israelense, que reagiu encolhendo os ombros: 'Histórias do passado que não interessam mais a ninguém'. Insisti: 'Mas é verdade ou mentira, senhor embaixador?' O silêncio glacial foi a resposta".

O artigo é de Antonio Ferrari, jornalista, publicado por Corriere della Sera, 24-05-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

“É o erro mais grave que cometemos”: a terrível admissão do primeiro-ministro Yitzhak Rabin, pouco antes de ser morto. A história do então presidente egípcio Mubarak, confirmada pelos embaixadores do Estado judeu. Admito que não tenho um caráter fácil e complacente. Muitas vezes fico irritado, talvez desnecessariamente, especialmente quando ouço ou leio bobagens absolutas, tristes lapsos de memória ou tolerância às convenientes mentiras planetárias que são sempre cômodas para a maioria. Já disse que sobre as notícias diárias do conflito entre Israel e Palestina deixo falar os correspondentes nacionais e internacionais que, com seriedade e competência, acompanham meticulosamente os fatos e os desdobramentos.

Mas algumas coisas precisam ser lembradas. O Hamas, o movimento extremista palestino, não é um fruto aleatório da violência mais cega, na região mais delicada do mundo, mas uma verdadeira invenção política. Tenho provas absolutas e irrefutáveis disso.

Um dia, durante uma entrevista com aquele cavalheiro que era o presidente egípcio da época, Hosni Mubarak, descobri bastidores impensáveis. Mubarak, que evidentemente me estimava, disse algo terrível, enquanto meu gravador estava ligado: “Sr. Ferrari, um dia veio até mim o primeiro-ministro israelense, Yitzhak Rabin, que eu admirava por sua determinação. O rei Hussein da Jordânia também estava presente. Rabin, poucos meses antes de ser morto por um extremista judeu, perguntou-me: ‘Sr. Presidente, o que faço com o Hamas?’. ‘Respondi imediatamente – foi a resposta de Mubarak –. Ouvi dizer que foram vocês que inventaram o Hamas.’ Fiquei pasmo. Depois Rabin, que era um cavalheiro, olhou nos olhos do líder egípcio e disse: “Senhor Presidente, infelizmente é o erro mais grave que Israel cometeu”.

Fiquei realmente chocado, mas nem tanto assim. Na época o principal inimigo do Estado judeu era o líder laico da OLP, Yasser Arafat, e Israel decidiu criar uma aura de interesse e paixão sobre os extremistas do Hamas. Até permitiu que centenas deles emigrassem para os planaltos do Líbano para preparar a resistência contra Arafat. Eu tinha a fita gravada. Fiz com que fosse ouvida na Síria, na Universidade de Damasco, na Universidade Americana no Líbano e por muitos amigos que tenho nas instituições da Jordânia.

O primeiro-ministro Ehud Barak de Israel e o presidente Yasser Arafat da Autoridade Palestina apertam as mãos em uma reunião trilateral na residência do embaixador dos EUA em Oslo, Noruega, 02/11/1999. (Foto: Wikimedia Commons)

Em Milão, durante um encontro na Fundação Corriere della Sera, falei sobre isso também diante do embaixador israelense, que reagiu encolhendo os ombros: “Histórias do passado que não interessam mais a ninguém”. Insisti: “Mas é verdade ou mentira, senhor embaixador?” O silêncio glacial foi a resposta.

Evidentemente era tudo verdade e ninguém tinha a coragem de desmentir publicamente o herói Yitzhak Rabin, um dos homens mais íntegros e honestos que conheci na minha vida profissional e humana. Se não nos lembrarmos dessa situação fundamental, não poderemos compreender os escorregadios backgrounds do conflito que não dá sinais de arrefecer, apesar do cessar-fogo que veremos se e por quanto tempo se manterá.

Não gosto de assumir um lado, mas respeito quem tem coragem de escrever e apoiar verdades absolutas, como Moni Ovadia, judeu corajoso e contratendência, no “Manifesto”. O verdadeiro problema é respeitar a história e, obviamente, conhecê-la ou estudá-la se houver graves lacunas. Sem essa informação não é fácil compreender os bastidores do momento atual.

Com o desacreditado Benjamin Netanyahu pronto a vender a alma ao diabo para salvar o seu poder agora despedaçado contra o muro das suas mentiras. Como me dizia o ex-editor do Jerusalem Post, Ari Rat, verdadeiro liberal: “Bibi será sempre prisioneiro de si mesmo”.

Mas os palestinos também estão em perigo. Caso se votasse hoje, como afirma o colega Ugo Tramballi, é provável que em Gaza se vote a favor da unidade dos palestinos e em Ramallah se vote pelo Hamas, porque há quem não tem mais fé no Presidente Abu Mazen. Tudo é possível, mas a gênese deste último conflito não pode excluir responsabilidades históricas. A guerra atual, a enésima, foi iniciada por Bibi com a irrupção dos seus aliados de extrema-direita na Esplanada das Mesquitas de Jerusalém, violando com a mais horrível força um espaço que não pertence a Israel. Talvez, com um pouco de tempo, além das tréguas temporárias violadas no dia seguinte, a fase atual seja encerrada pelo sábio presidente estadunidense Joe Biden. Permitam-me, com um pouco de otimismo, essa convicta esperança. 

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