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Francisco: “Meus pensamentos vão para as mães dos soldados ucranianos e russos que morreram na guerra”

Foto: Vatican Media

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05 Abril 2023

  • O Papa Francisco, uma semana depois de ter sido internado por bronquite aguda, presidiu na Praça São Pedro, numa manhã fria e ventosa, a audiência geral de quarta-feira, 5 de abril, onde, glosando a história da Paixão no domingo passado, exortou a fiéis para aproveitar esta Páscoa para "abrir uma nova passagem: fazer de suas próprias feridas fóruns de luz".

  • Diante de tudo isso, Francisco exortou a que "nestes dias santos nos aproximemos do Crucificado. Estejamos diante dele, despojados, para dizer a verdade sobre nós mesmos, removendo o supérfluo. Olhemos para ele ferido, e coloquemos nossas feridas em suas feridas. Que Jesus regenere a esperança em nós".

  • "Nesta Semana Santa da Paixão de Cristo, comemorativa da sua injusta morte, recordo de modo particular todas as vítimas dos crimes de guerra, e enquanto vos convido a fazer uma súplica por elas, rezemos para que o coração de todos seja convertido".

A reportagem é de José Lorenzo, publicada por Religión Digital, 05-04-2023.

"Isto é preciso: voltar ao coração, ao essencial, a uma vida simples, despojada de tantas coisas inúteis, que substituem a esperança. Hoje, quando tudo é complexo e corre-se o risco de perder o fio, precisamos de simplicidade, redescobrindo o valor da sobriedade, da renúncia, de limpar o que contamina o coração e entristece. Cada um de nós pode pensar em algo inútil do qual se livrar para se redescobrir. Este é um belo exercício!"

O Papa Francisco, uma semana depois de ter sido internado por bronquite aguda, presidiu na Praça São Pedro, numa manhã fria e ventosa, a audiência geral de quarta-feira, 5 de abril, onde, glosando a história da Paixão no domingo passado, exortou a fiéis para aproveitar esta Páscoa para "abrir uma nova passagem: fazer de suas próprias feridas fóruns de luz. Como Jesus, que na cruz não recrimina, mas ama. Ama e perdoa quem o fere", porque a esperança de Deus "nunca decepciona".

Improvisando a partir do texto oficial, o Papa convidou os presentes a fazer uma limpeza interior, aproveitando a imagem “do armário” para ver as roupas que já podem ser supérfluas e desfazer-se delas. Nesse sentido, convidou-nos a "colocar-nos nus, para dizer a verdade; vestimo-nos com a exterioridade que procuramos e cuidamos, com máscaras para nos camuflarmos e nos mostrarmos melhores do que somos. Pensamos que o importante é se exibir, para que os outros falem bem de nós. E nos enfeitamos com aparências, com coisas supérfluas; mas assim não encontramos a paz".

Diante de tudo isso, Francisco exortou a que "nestes dias santos nos aproximemos do Crucificado. Estejamos diante dele, despojados, para dizer a verdade sobre nós mesmos, removendo o supérfluo. Olhemos para ele ferido, e coloquemos nossas feridas em suas feridas. Que Jesus renove a esperança em nós”.

Com as mães dos soldados ucranianos e russos

Por fim, nas saudações, e antes da bênção final, o Papa leu: "Nesta Semana Santa da Paixão de Cristo, recordando a sua injusta morte, recordo de modo particular todas as vítimas dos crimes de guerra, e ao mesmo tempo que convido a levantar uma súplica por eles, rezemos para que os corações de todos se convertam. Elas são mães de crianças mortas, vamos rezar por essas mães. E não nos esqueçamos de rezar pela Ucrânia martirizada."

#PapaFrancesco: “Dio non nasconde ai nostri occhi le ferite che gli hanno trapassato il corpo e l’anima. Le mostra per farci vedere che a Pasqua si può aprire un passaggio nuovo: fare delle proprie ferite dei fori di luce”. #udienzagenerale pic.twitter.com/8BQJnowZ7H

— Vatican News (@vaticannews_it) April 5, 2023

Catequese do Papa na audiência

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

No domingo passado, a Liturgia fez-nos escutar a Paixão do Senhor. Termina com estas palavras: "Selando a pedra" (Mt 27,66). Tudo parece acabado. Para os discípulos de Jesus, aquela rocha marca o fim da esperança. O Mestre foi crucificado, assassinado da maneira mais cruel e humilhante, enforcado em uma forca infame fora da cidade: um fracasso público, o pior fim possível.

Agora, aquele desânimo que oprimia os discípulos não é totalmente estranho para nós hoje. Pensamentos profundos e sentimentos de frustração também se condensam em nós: por que tanta indiferença para com Deus? Por que tanta maldade no mundo? Por que as desigualdades continuam a crescer e a tão esperada paz não chega? E no coração de cada um, quantas expectativas frustradas, quantas decepções!

Uma imagem permanece fixa na mente dos discípulos: a cruz. Isso foi o fim de tudo. Mas logo descobririam um novo começo justamente na cruz. Queridos irmãos e irmãs, assim brota a esperança de Deus, nasce e renasce nos buracos negros das nossas expectativas frustradas; e este, no entanto, nunca desilude.

Pensemos precisamente na cruz: do terrível instrumento de tortura Deus fez o maior sinal de amor. Aquela madeira da morte, transformada em árvore da vida, nos lembra que os começos de Deus muitas vezes começam com o nosso fim: Ele ama fazer maravilhas. Hoje, então, olhamos para a árvore da cruz para que brote em nós a esperança: sermos curados da tristeza com que estamos doentes, da amargura com que contaminamos a Igreja e o mundo. Nós olhamos para o Crucifixo. E o que vemos? Vemos Jesus despojado e ferido.

Compreendamos então que nestes dois aspectos renasce a esperança que parece morrer. Em primeiro lugar, vemos Jesus despojado: de fato, "quando o crucificaram, repartiram as suas vestes, lançando sortes" (v. 35). Deus Despojado: Aquele que tudo tem se deixa privar de tudo. Mas essa humilhação é o caminho da redenção. Deus assim vence nossas aparências. Na verdade, é difícil a gente se expor, falar a verdade; vestimo-nos com uma exterioridade que procuramos e cuidamos, com máscaras para nos camuflarmos e nos mostrarmos melhores do que somos. Achamos que o importante é nos exibir, para que os outros falem bem de nós. E nos adornamos com aparências, com coisas supérfluas; mas assim não encontramos paz.

Despojado de tudo, Jesus nos lembra que a esperança renasce ao dizer a verdade sobre nós, largando as dobras, libertando-nos da convivência pacífica com nossas falsidades. Isto é necessário: voltar ao coração, ao essencial, a uma vida simples, despojada de tantas coisas inúteis que substituem a esperança. Hoje, quando tudo é complexo e corre-se o risco de perder o fio, precisamos de simplicidade, para redescobrir o valor da sobriedade, da resignação, de limpar o que contamina o coração e entristece. Cada um de nós pode pensar em algo inútil do qual pode se libertar para se redescobrir.

Este é um bom exercício! precisamos de simplicidade, para redescobrir o valor da sobriedade, da renúncia, de limpar o que contamina o coração e entristece. Cada um de nós pode pensar em algo inútil do qual pode se libertar para se redescobrir. Este é um bom exercício! precisamos de simplicidade, para redescobrir o valor da sobriedade, da renúncia, de limpar o que contamina o coração e entristece. Cada um de nós pode pensar em algo inútil do qual pode se libertar para se redescobrir. Este é um bom exercício!

Damos uma segunda olhada no Crucifixo e vemos Jesus ferido. A cruz mostra os pregos que atravessam suas mãos e pés, seu lado aberto. Mas às feridas do corpo acrescentam-se as da alma.

Jesus está sozinho: traído, traído e negado pelos seus, condenado pelo poder religioso e civil, sente-se até abandonado por Deus (cf. v. 46). Na cruz também aparece o motivo da condenação: "Este é Jesus, o Rei dos Judeus" (v. 37). É uma zombaria: aquele que fugiu quando o tentaram fazer rei (cf. Jo 6,15), é condenado por ter-se feito rei; mesmo que não tenha cometido crimes, é colocado entre dois criminosos e o violento Barrabás é preferido (cf. Mt 27,15-21). Jesus está realmente ferido no corpo e na alma.

Como isso ajuda nossa esperança? Irmãos e irmãs, também nós estamos feridos: quem não está na vida? Quem não carrega as cicatrizes das escolhas do passado, dos desentendimentos, da dor que fica dentro de si e difícil de superar? Mas também dos danos sofridos, de palavras cortantes, de julgamentos inclementes? Deus não esconde de nossos olhos as chagas que transpassaram seu corpo e sua alma. Ele os mostra para nos fazer ver que uma nova passagem pode ser aberta na Páscoa: fazer das próprias feridas fóruns de luz. Como Jesus, que na cruz não recrimina, mas ama. Ele ama e perdoa quem o ofende (cf. Lc 23,34). É assim que ele transforma o mal em bem, é assim que ele transforma a dor em amor.

A questão não é se machucar pouco ou muito pela vida, mas o que fazer com essas feridas. Posso deixá-los contagiar com ressentimento e tristeza ou posso uni-los aos de Jesus, para que também as minhas chagas se tornem luminosas. Sim, as nossas feridas podem tornar-se fontes de esperança quando, em vez de sentirmos pena de nós próprios, enxugamos as lágrimas dos outros; quando, em vez de guardar rancor pelo que nos tiram, cuidamos do que falta aos outros; quando, em vez de nos aprofundarmos em nós mesmos, nos inclinamos para os que sofrem; quando, ao invés de ter sede de amor por nós mesmos, saciamos aqueles que precisam de nós. Porque só se pararmos de pensar em nós é que nos encontramos. E fazendo isto - diz a Escritura - a nossa ferida cicatriza-se rapidamente (cf. Is 58, 8), e a esperança volta a florescer.

Nestes dias santos, aproximemo-nos do Crucificado. Coloquemo-nos diante d'Ele, despojados, para dizer a verdade sobre nós mesmos, retirando o supérfluo. Olhemos para ele ferido, e coloquemos as nossas feridas nas dele. Deixe Jesus regenerar a esperança em nós.

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