• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

A viagem iconográfica dos Três Reis Magos

Mais Lidos

  • Prevost, o Papa 'peruano': missionário e político

    LER MAIS
  • Leão XIV: o grande desafio, a desocidentalização e a despatriarcalização da Igreja. Artigo de Leonardo Boff

    LER MAIS
  • “Para a Igreja, a nova questão social é a inteligência artificial”, segundo Leão XIV

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

06 Janeiro 2023

  • Dentro do ciclo natalino, na iconografia a Adoração dos Magos também é conhecida pelo nome de Epifania. O que no patrimônio popular trata da visita dos Três Reis Magos ao Menino Jesus, na etimologia vem da Grécia;

  • Na língua persa, a palavra mago era versátil, aludindo ao mesmo tempo à condição de sacerdote e erudito;

  • Na Idade Média, desde a arte românica, o ciclo iconográfico da Epifania tornou-se mais complexo, aglomerando retábulos: não só aparece a Adoração do Menino, mas também a Estrela (anunciando o Nascimento), a visita a Herodes ou o sonho dos Reis Magos;

  • Embora o desfile, hoje em vigor, de atirar rebuçados às crianças só se tenha popularizado no século XIX, já no século XV a Epifania começou a ser representada como uma procissão de Reis Magos.

A reportagem é de Lúcia Lopes Alonso, publicada por Religión Digital, 06-01-2023.

Dentro do ciclo natalino , na iconografia a Adoração dos Magos também é conhecida pelo nome de Epifania. O que no patrimônio popular trata da visita dos Três Reis Magos ao Menino Jesus, na etimologia vem da Grécia (epipháneia) e significa “manifestação”. A de Jesus aos poderosos da Terra, representados por três reis que, dependendo do momento histórico e das convenções artísticas, nem sempre foram três ou reis. Mas que, em todo caso, eles se tornaram os participantes mais esperados da celebração da vinda de Jesus Cristo. Que antes havia aparecido, recém-nascido em um portal, às classes populares (os pastores de Belém).

Da mesma forma que a iconografia da Natividade, a representação da Epifania teve sua origem nos evangelhos (Mateus), nos apócrifos e em outros textos posteriores, como a Lenda Áurea de Jacobo de la Vorágine. Em que os artistas tomaram referências e das quais foram padronizando, com o passar dos séculos, a imagem de alguns Reis oferendas e da Virgem e do Menino ofertados. Sábios, porque na língua persa a palavra mago era versátil, aludindo ao mesmo tempo à condição de sacerdote e erudito; uma espécie de sábio ou astrólogo.

A Epifania em relevo na igreja de San Juan de Cambas em Castrocaldelas, Orense, S.XI | Foto: Religión Digital

Primeiras expressões artísticas do cristianismo

Das catacumbas de Priscila, do século II, ao sarcófago de Layos, do século IV, a arte cristã primitiva refletiu pela primeira vez na história o tema da chegada dos Magos ao portal de Belém, trazendo presentes para o Menino Deus. Então, na Alta Idade Média, foram os artistas bizantinos (século VI) que mergulharam nas profundezas da Epifania.

Um exemplo espetacular é o mosaico dos Magos em Santo Apolinário o Novo, em Ravena. Nela, os Magos carregam seus presentes (em breve a convenção será que, respectivamente, ofereçam ouro, incenso e mirra) dentro de pratos de prata, prova do luxo de seu conteúdo. Neste sentido, com a evolução histórico-artística, os recipientes dos presentes dos Reis Magos vão-se tornando mais ostensivos. Se Dürer, no Renascimento, coloca cálices de ouro nas mãos dos três Reis, Rubens, no Barroco,

Remontando à Idade Média, da arte românica o ciclo iconográfico da Epifania torna-se mais complexo, aglomerando retábulos: não só aparece a Adoração dos Magos, mas também a Estrela (anunciando o Nascimento), a visita dos Magos a Herodes, ou o sonho que tiveram e evitaram, alertando-os para mudarem o caminho de volta ao Oriente, para se encontrarem novamente com Herodes (que estaria procurando o Messias, ordenando o Massacre dos Inocentes...).

Mosaico dos Magos em Santo Apolinário o Novo, Ravenna, S. VI | Foto: Religión Digital

Durante a Idade Média, a celebração do Dia de Reis também foi estabelecida em 6 de janeiro, treze dias (como havia apontado Santo Agostinho) após o Nascimento do Senhor. Se no século XII os pretensos corpos dos Reis Magos foram trasladados para a Catedral de Colônia (a autenticidade destas relíquias é tão duvidosa como a de quaisquer outras), no século XIII, na gruta da Natividade em Greccio, São Francisco de Assis recriou a manjedoura com animais reais, mas não a cena dos Reis Magos. Esplêndido demais para o espírito franciscano. Mas no século seguinte (o Trecento italiano), Giotto a incluiria em seus incríveis afrescos.

Os Reis no Renascimento: riquezas exóticas

Embora o desfile, atualmente em vigor, de lançamento de rebuçados às crianças só se tenha popularizado no século XIX, já no século XV a Epifania começou a ser representada como uma procissão de Reis Magos que, em carruagem ou a cavalo, camelos, dromedários... Vinham ao encontro do Salvador acompanhados de pajens.

No caso, por exemplo, da famosa Cavalgada dos Magos de Benozzo Gozzoli (epifania do poder Mediceano), os companheiros reais são toda uma comitiva, que procissões até Jesus. Coincidindo no tempo com a difusão do já complexo presépio tradicional doméstico, que integrava a imponência da indumentária real e seu correspondente séquito, transportando tesouros de terras distantes, entre eles ouro e especiarias.

O desfile dos Reis Magos, de Benozzo Gozzoli | Foto: Religión Digital

Neste período histórico, ocorrem mudanças iconográficas no Menino (que sai do presépio para receber os Reis de pé, amparado por Maria), bem como no terceiro Rei: Baltasar enegrece. Isso porque, com os portugueses circunavegando a África, o velho continente interioriza que existem três raças no mundo: a branca (a partir de então, será encarnada por Melchor, o rei europeu), a amarela (o rei Gaspar, da Ásia) e a preto (Baltasar representando a África). Da mesma forma, os três Reis se consolidam no imaginário artístico como as três idades do homem: Melchor tenderá a ser retratado como um homem velho (de barba branca), Gaspar como adulto e um jovem Baltasar.

Mas talvez o mais relevante seja que, na época dos grandes descobrimentos , como o do Novo Mundo americano, o homem moderno passou a identificar os Magos como viajantes e portadores de riquezas estrangeiras, de acordo com o desejo de exploração e amadurecimento. aventuras do renascimento.

Por outro lado, os governantes da época serão retratados como Magos, no sentido do cavaleiro cristão em busca de Cristo. Um exemplo divertido é o conjunto de esculturas atribuídas a Hans Thoman em que, em madeira policromada, o imperador Maximiliano I e seu filho Filipe, o Belo emprestam seus rostos a dois dos três Reis Magos.

Detalhe da Epifania no retábulo-mor da Cartuja de Miraflores, Burgos, de Gil de Siloé | Foto: Religión Digital

A marca de Trento

Por fim, no barroco pesava mais o desejo de persuadir pela arte religiosa do Concílio de Trento do que a autodefesa das monarquias absolutistas. Os artistas, em vez de exaltar os atributos régios dos Magos do Oriente, dispensam na maioria das vezes coroas e capas.

Além da famosa contribuição de Rubens para a iconografia da Epifania, destaca-se a Adoração dos Magos de Maino, com o Menino (que não se segura sozinho, o que dá realismo à pintura) nas pernas da Virgem Maria , que por sua vez se senta sobre uma pedra de evidente simbolismo religioso.

No entanto, o grande Velázquez preferiria abordar o assunto sem excentricidades. Seus Magos vestem as roupas da nobreza castelhana da época e seus dons não foram sublinhados visualmente. Também não se veem as suas coroas, mas um espinheiro em primeiro plano prefigura a coroa que Cristo cingirá na Paixão: a de espinhos. Já o bebê é compartilhado com os visitantes sentados no melhor trono: o colo da mãe, com olhar humilde de camponesa.

Detalhe do espinheiro no canto inferior direito da Epifania de Velázquez | Foto: Religión Digital

 

Leia mais

  • Epifania do Senhor – Ano C – Subsídios Exegéticos
  • Em busca de uma síntese integradora: os três reis magos
  • Caça aos três Reis Magos
  • O mito global dos Reis Magos. Artigo de Piero Citati
  • Epifania do Senhor - Ano C - Qual é a nossa estrela?
  • Cultos e fantasias de três “magos”
  • Em busca de uma síntese integradora: os três reis magos
  • Os astrônomos e a epifania. Magos ou pastores? Artigo de Guy Consolmagno
  • A história de um clássico de Natal: “Cristãos, vinde todos!”
  • Epifania do Senhor – Ano B - O Senhor de todos os povos e nações
  • Epifania do Senhor – Ano B - O Senhor de todos os povos e nações
  • Festa da Epifania do Senhor – Ano A - A manifestação do Amor de Deus na fragilidade e a ternura do Menino
  • Feliz Ano Novo
  • Incrível: Deus é humano!
  • Natal: "Amar é dar tudo, e dar-se a si mesmo"
  • A pro-vocativa gruta do Natal
  • Família de Nazaré: o ambiente de humanização de Jesus
  • A crise nas famílias, o mandamento de honrar pai e mãe (Eclo 3,3-7.14-17) e a Sagrada Família de Nazaré
  • O nascimento de Jesus hoje: imaginando um presépio contemporâneo
  • A manjedoura de 2021 é um barco

Notícias relacionadas

  • Em um presépio. Reflexão de José Antonio Pagola

    A leitura que a Igreja propõe para esta Noite de Natal é o Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas, 2, 1-14. O teólogo espanhol[...]

    LER MAIS
  • Natal: O Rosto Humano de Deus

    LER MAIS
  • "Encontramos Deus em nossa própria humanidade"

    "O Evangelho tem algo muito forte, muito duro, que não cabe em nossa cabeça. A partir do primeiro Natal que houve na história, [...]

    LER MAIS
  • Natal: A humanidade de Deus e a divindade do Homem

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados