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Seis meses de guerra na Ucrânia e as apostas morais ainda são altas

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24 Agosto 2022

 

“Enquanto a guerra estiver sendo travada, os ucranianos estão lutando por nós, por nossa capacidade de viver no mundo moderno de maneira decente e humana. Eles merecem todo o apoio que pudermos reunir”, escreve Michael Sean Winters, jornalista estadunidense, em artigo publicado por National Catholic Reporter, 24-08-2022. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

Eis o artigo.

 

Seis meses atrás, por ordem do presidente Vladimir Putin, as tropas russas iniciaram sua invasão em grande escala da Ucrânia. Em um ano de maldade em nossa política interna e ameaças à democracia em todo o mundo, a guerra na Ucrânia continua sendo a linha de frente, e tudo o mais, tudo, é um teatro secundário de conflito cultural.

Você deve se lembrar que, a princípio, nos disseram que a guerra terminaria rapidamente, que os ucranianos não seriam páreo para o poderoso exército russo. Todas as noites, observávamos e ouvíamos as sirenes de ataques aéreos em Kiev, Lviv e Odesa dando lugar aos sons e imagens de explosões maciças. Lembramo-nos da CNN mostrando-nos a coluna de 60km de blindados russos a caminho de Kiev.

Era tudo tão sombrio e parecia tão sem esperança. Lembro-me de me sentir impotente e sentia isso agudamente. Sim, poderíamos enviar dinheiro para ajudar os refugiados, mas uma nação livre e democrática estava sendo engolida como uma cobra engole um de seus azarados vizinhos.

O povo ucraniano, no entanto, não estava se sentindo desamparado ou sem esperança. Sua bravura e seu enfrentamento brilhavam, principalmente na pessoa de seu presidente, Volodymyr Zelensky. Ele recusou a oferta de evacuação do presidente Joe Biden. Ele ficou com seu povo, e seu povo ficou com a luta.

Aquela coluna blindada russa foi destruída, o ataque a Kiev foi suspenso e, por um tempo, falou-se de generais russos resolvendo uma solução cesariana para o problema de Putin.

Por um momento, nos permitimos pensar que a Ucrânia poderia vencer a guerra, mas então vieram relatos de Bucha, um subúrbio de Kiev, onde as atrocidades contra civis haviam sido generalizadas e a desumanidade da guerra estava em plena exibição. O secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, disse depois que as atrocidades em Bucha e em outros lugares foram expostas: “Não podemos ficar insensíveis a isso. Não podemos normalizar isso”.

Mas as palavras mal saíram de sua boca quando começamos a ficar insensíveis à violência. Outras notícias começaram a liderar as notícias. Anderson Cooper estava de volta ao estúdio da CNN em Nova York, não mais reportando de Lviv. As audiências do Comitê Seleto começaram. Os preços do gás dispararam. Os Warriors venceram os Celtics nas finais da NBA.

Vimos a direita estadunidense exibir suas simpatias fascistas, falando mal de Zelensky no início da guerra. Após o discurso de Zelensky ao povo russo no início da guerra, exortando-os a exigir que seu governo pare a guerra, Laura Ingraham, da Fox News, chamou o discurso de “exibição patética”. O candidato republicano ao Senado JD Vance apareceu no “War Room” de Steve Bannon e disse: “Tenho de ser honesto com você, não me importo com o que acontece com a Ucrânia de uma forma ou de outra”.

A esquerda estadunidense também envolveu alguns argumentos deploráveis. O testemunho da não-violência de alguns cristãos é louvável, mas não quando trafega em pontos de discussão do Kremlin. “A crise atual foi semeada em parte pela expansão da OTAN depois de 1997 em 14 países adicionais, incluindo ex-países do Pacto de Varsóvia e três ex-estados soviéticos”, escreveu Eli McCarthy, da Universidade de Georgetown, em um ensaio na revista America.

As nações soberanas que foram forçadas a viver sob ditaduras soviéticas não precisam de palestras de acadêmicos americanos sobre quais alianças podem formar. Putin está certo em perceber uma Ucrânia livre e pluralista como uma ameaça existencial ao seu nacionalismo autoritário, expandindo ou não a OTAN.

A voz moral mais humana em toda essa guerra terrível foi a de Zelensky. Scott Pelley de “60 Minutes” entrevistou Zelensky depois que as atrocidades em Bucha foram expostas e as forças russas se retiraram de Kiev. Pelley perguntou a Zelensky se a Ucrânia havia vencido a batalha de Kiev.

“Acho que sim, mas... Bucha faz parte da grande Kiev. Bucha, Irpin, Hostomel...”, respondeu Zelensky. “Se as pessoas dessas cidades foram exterminadas, então nós vencemos essa batalha? Não tenho certeza. Resistimos e não desistimos do que era nosso, mas se vencemos, não posso dizer”.

Essa é a análise humana, moral e cristã de um homem liderando sua nação em uma guerra justa.

Roger Cohen no The New York Times escreveu no domingo uma história poderosa, com fotografias magníficas também, sobre Odesa, a cidade portuária no Mar Negro que serve de canal para o grão ucraniano para o resto do mundo, mas que também incorpora os valores do cosmopolitismo que devolveu a luz ao Iluminismo. Não tenho certeza se Cohen exagera o significado da cidade de uma perspectiva militar, mas ele prega o significado cultural:

Odesa é o ponto crucial da guerra não apenas porque detém a chave do Mar Negro, mas também porque nela a batalha entre a identidade russa e a ucraniana – um passado imperial e um futuro democrático, um sistema fechado e conectado ao mundo – joga com particular intensidade. Esta é a cidade, de independência feroz e inclusão teimosa, que simboliza tudo o que Putin quer aniquilar na Ucrânia.

Lamento o fato de sermos tolhidos por essa horrível e inadequada palavra “identidade”, mas já que somos, vamos salientar que, apesar de todas as diferenças entre a Ucrânia e “o Ocidente”, é a “inclusividade teimosa” e um sistema “conectado ao mundo” que é o ponto comum da identidade, da mesmice.

Como disse Zelensky, os ucranianos “não abriram mão do que era nosso”. Abençoe-os, eles também não estão desistindo do que nós no Ocidente podemos chamar de “nosso”. A batalha na Ucrânia não é apenas entre Ucrânia e Rússia, mas entre fechamento e abertura, entre nacionalismo étnico e cosmopolitismo, entre “o poder faz o certo” e o estilo confuso, frustrante e complicado de democracia que nós, no Ocidente, construímos. O povo da Ucrânia está lutando por nós, não apenas por si mesmo.

“Estamos defendendo a capacidade de uma pessoa viver no mundo moderno”, disse Zelensky na mesma entrevista ao “60 Minutes”. As histórias das linhas de frente podem ter ido para as páginas internas do jornal. As câmeras de televisão passaram para outras tragédias e horrores. Mas nunca devemos esquecer: enquanto a guerra estiver sendo travada, os ucranianos estão lutando por nós, por nossa capacidade de viver no mundo moderno de maneira decente e humana. Eles merecem todo o apoio que pudermos reunir.

 

Leia mais

 

  • A Santa Aliança do século XXI e o putinismo difuso como reações às manifestações por direitos sociais. Entrevista especial com Bruno Cava
  • Guerra na Ucrânia: problema ecumênico
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  • A China de Xi Jinping e os exercícios entre Taiwan e Rússia. Kim também aposta na Ucrânia
  • Ucrânia, o impasse e os sinais vindos de Moscou. Quem está ganhando a guerra?
  • Guerra na Ucrânia. A santa aliança de Ramstein
  • Ucrânia: guerra e informação. Entrevista com Nello Scavo
  • Ucrânia e uma guerra que atualiza conceitos e nos faz repensar sobre a globalização no século XXI
  • Risco de uma nova guerra mundial? Ucrânia quer a Crimeia de volta
  • Criticamos a guerra como um mal em si. Artigo de Mario Giro
  • Os horrores neonazistas na Ucrânia e a guerra sem fim da OTAN
  • O massacre do condomínio
  • Do lado das vítimas. Artigo de Enzo Bianchi
  • Como latas vazias
  • “Negociação, ou será destruição total.” Entrevista com Gaël Giraud

 

 


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