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Ratzinger e Bergoglio, uma análise sobre os dois mundos em confronto no Vaticano

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06 Julho 2022

 

"A 'corte' Ratzingeriana e aquela Bergogliana são o espelho de duas ideias, duas concepções antitéticas da Igreja Católica diante dos desafios do mundo de hoje, mas são também, sobretudo, dois centros de poder que se enfrentam a poucas centenas de metros de distância. É muito interessante entrar, com a destreza e competência de Franco, neste conflito, tão duro que até revela o risco de um cisma, mas até agora milagrosamente mantido dentro do perímetro dos muros do Vaticano, com raros vislumbres externos", escreve Guido Moltedo, jornalista italiano, em artigo publicado por Il Manifesto, 05-07-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Francisco prepara sua sucessão, imaginando depois de si um papa que continue no caminho de seu pontificado. O último movimento é a recente nomeação de 21 novos cardeais, 16 dos quais com menos de oitenta anos, aptos a participar do próximo conclave e em sintonia com o seu pensamento. Com o consistório no final de agosto, que ratificará as nomeações, haverá 83 - dos 132 membros do Colégio Cardinalício - os príncipes da Igreja alinhados com o papa "que veio de muito longe" e em condições de eleger um sucessor que lhe agrade.

 

O jesuíta argentino usou e está usando com lúcida sensatez todo o seu poder na fase final de seu pontificado – tornada evidente pelas imagens na cadeira de rodas - tendo em mente o que seu antecessor fez. Ele fez o contrário, o Papa Bento XVI. Ele saiu de cena em 2013, quase de repente. Pega de improviso, a cúria e os cardeais mais próximos do papa alemão não souberam, não puderam, preparar com ele uma sucessão na continuidade.

 

No entanto, a história dos dois papas está no sinal de uma colaboração e de uma compreensão pessoal mútua que estão longe de ser óbvias, considerando a evidente diversidade entre os dois. É uma convivência que dura há muito tempo: Bento é papa emérito há mais tempo do que foi papa. Uma convivência que o argentino e o alemão tiveram que inventar, sob todos os pontos de vista: pessoal, teológico, operacional, político. Juntos, abriram o caminho para uma fase da Igreja Católica e de seu governo central, da qual não haverá volta. De fato, poderia até acontecer haver três papas ao mesmo tempo.

 

Enquanto isso, à medida que a vida de Bento XVI chega ao fim, a vida de Francisco torna-se complicada, devido à idade, por problemas de saúde cada vez mais incapacitantes. Os dois antigos chefes da Igreja vivem a pouca distância um do outro, dentro do Vaticano, um no convento de Santa Marta, partilhando o espaço e a vida cotidiana com colaboradores e assistentes, o outro no Mosteiro, assistido por quatro piedosas da Comunhão e Libertação, por uma secretária histórica alemã e pelo sempre presente e empreendedor Monsenhor Georg Gänswein.

 

Il Monastero, de Massimo Franco. (Foto: Divulgação)

 

E é naquele espaço restrito e protegido que os dois papas souberam encontrar uma coabitação que tornasse plausível a extraordinária novidade a que deram vida. Il Monastero de Massimo Franco (Solferino, pp. 288, euro 17) explica muito bem isso, com um refinado trabalho de investigação sobre as personalidades dos dois protagonistas, que não poderiam ser mais distantes entre si, mas em condições, por fé, por inteligência, por sentido da realidade, de consolidar juntos o percurso iniciado pelo cruzamento de suas vidas.

 

Mas mais do que sobre o papa emérito e sobre a sua relação com seu sucessor, o livro de Franco se debruça sobre os respectivos mundos de que os dois fazem parte e, mais particularmente, nos respectivos círculos de conselheiros e amigos que, eles também, especialmente eles, tiveram que adaptar comportamentos e atitudes, públicos e de bastidores, a uma condição sem precedentes, evidentemente complexa e cheia de insídias, para fazê-la parecer normal, apesar de tudo.

 

No livro de Franco, se os dois protagonistas se movimentam com desenvoltura no "co-papado inédito", inclusive com um subtexto de apreço mútuo e de autoapreço por terem conseguido, são seus respectivos círculos e "torcedores" que dão a saída nesse novo e complicado percurso para o Vaticano e para a Igreja.

 

A "corte" Ratzingeriana e aquela Bergogliana são o espelho de duas ideias, duas concepções antitéticas da Igreja Católica diante dos desafios do mundo de hoje, mas são também, sobretudo, dois centros de poder que se enfrentam a poucas centenas de metros de distância. É muito interessante entrar, com a destreza e competência de Franco, neste conflito, tão duro que até revela o risco de um cisma, mas até agora milagrosamente mantido dentro do perímetro dos muros do Vaticano, com raros vislumbres externos.

 

Um conflito que o autor atribui igualmente aos dois campos, com uma evidente inclinação "culposa" para com o clã bergogliano, desconsiderando, na atribuição das responsabilidades, que a Igreja Católica reconheça um papa, a quem se deve, se forem crentes e sobretudo membros da hierarquia, obediência absoluta. Ao questionar esse princípio, e alimentando a narrativa de dois papas, os partidários de Ratzinger acabaram por rebaixar o alcance extraordinário de sua renúncia, que é também uma opção de submissão ao seu sucessor, destinada a ter a maior relevância na história da Igreja. E se a intenção era condicionar Bergoglio e enfraquecer seus seguidores, teve o efeito de torná-los mais fortes, a ponto de poderem preparar, eles sim, uma sucessão no signo da continuidade.

 

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