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O biblista Ska: o verdadeiro significado da Quarta-feira de Cinzas e do jejum

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04 Março 2022

 

O jejum não é uma simples renúncia. “A própria liturgia atual nos diz que deve ser acompanhado de importantes gestos de justiça, solidariedade e caridade para com os outros.” O pedido de paz.

 

A reportagem é de Filippo Rizzi, publicada por Avvenire, 02-03-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Uma Quarta-feira de Cinzas em nome do jejum, na escuta da Palavra de Deus, sobretudo como um importante momento de oração para invocar a paz – como pediu o Papa Francisco – em particular para a atormentada Ucrânia. Serão estes simples gestos de hoje "que nos ajudarão ainda mais a estar em comunhão com aqueles que sofrem ou padeceram um luto ou uma grave injustiça ou vivem em situações de grande desolação e vulnerabilidade".

O jesuíta belga Jean Louis Ska, professor aposentado de exegese bíblica no Pontifício Instituto Bíblico de Roma, vê na indicação do Papa Francisco para o encontro de hoje não apenas uma oportunidade de participar com sentimento de contrição e penitência no tradicional rito de imposição das Cinzas, mas também o caminho privilegiado, em particular através do jejum, para ir às raízes do que o Evangelho sugere a cada um, mesmo aos que não são crentes.

“A prática da abstinência de alimento - é a observação do biblista, especializado no comentário e estudo dos primeiros cinco livros da Escritura, o Pentateuco - estava também no DNA das sociedades primitivas. Faz parte de um patrimônio compartilhado da humanidade. Basta pensar em como esse costume seja compartilhado conosco, cristãos, também por exemplo, por hindus, budistas ou muçulmanos. Muitas vezes essas práticas foram usadas para atrair a atenção das divindades, mesmo pagãs, e assim provocar uma reação desses "deuses" em favor dos que sofrem e dos que estão em dificuldade ou para pedir graças particulares, como a saída de desastres naturais".

De seu observatório, o padre Ska também lembra os casos de uso distorcido dessas práticas narrados no Antigo Testamento. “Basta pensar no capítulo 18 do primeiro Livro dos Reis onde os profetas de Baal fazem sacrifícios, dilaceram-se para obter do seu deus Baal o dom da chuva...”

Voltando ao encontro de hoje - na opinião do padre Ska - poderá nos ajudar a entrar no mistério da Palavra de Deus. E não só. “A própria liturgia da Quarta-feira de Cinzas, como reza o Livro de Isaías, diz-nos afinal que é necessário acompanhar o ato de jejuar com importantes escolhas e gestos de justiça, solidariedade e caridade para com os outros. Este apelo de Isaías leva-nos a procurar um estilo e um empenho de fraternidade fundamentalmente semelhante ao que já se vivia nas primeiras comunidades cristãs, como nos testemunham os Atos dos Apóstolos, onde ressaltam que entre eles "ninguém estava em necessidade", justamente em virtude dessa atitude.

No entanto, para obter do Senhor o apoio das graças que estamos buscando e invocando a Ele, é importante, explica o exegeta belga, aprender a viver o jejum de forma autêntica. “Muitas vezes me vem à mente - argumenta o estudioso - a passagem do Evangelho de Lucas (5, 33-39) onde Jesus diz aos discípulos: “Podeis vós fazer jejuar os filhos das bodas, enquanto o esposo está com eles? Dias virão, porém, em que o esposo lhes será tirado, e então, naqueles dias, jejuarão”.

Acredito que somente entrando no mistério do "Esposo que será tirado" poderemos compreender plenamente o ato de jejuar para participar da dor dos que estão em situação pior do que nós, como no caso daqueles que vivem o drama da guerra ou da doença”. Um exercício que quase pode simbolizar um "exame de consciência" para se sentir em sintonia com quem vive em situações dramáticas e aparentemente desprovidas de esperança e luz. Como no caso da "vizinha" Ucrânia.

"É justamente assim - ressalta - acredito que o gesto de jejuar para invocar a paz no mundo seja uma forma de não ficar indiferente a quem sofre e vive em condições de grande infelicidade. Então o período da Quaresma pode representar uma oportunidade para levar a sério essas situações. O jejum pode ser uma daquelas formas - também à luz da Escritura - para mostrar que somos tocados pelo que acontece em outras partes do mundo e não ficarmos indiferentes, como quem continua sua vida como "se nada tivesse acontecido", talvez dançando ou indo beber ou comer em excesso”.

Nesse sentido, os ensinamentos e mensagens de Francisco seguem as mesmas linhas das Escrituras. “O próprio fato de o Papa Bergoglio tenha desejado convidar os não crentes significa que estamos basicamente dizendo - esta é a reflexão final do padre Ska - que somos todos parte da mesma humanidade. E somos todos membros do mesmo Planeta. Jejuar e viver com consciência o tempo liturgicamente forte da Quaresma representam para nós cristãos, como nos diz o Evangelho, uma oportunidade de ser "sal da terra" para os outros. Ou seja, pessoas que tenham sabor, saborosas e, portanto, cheias de significado, para o resto da humanidade”.

 

 

Leia mais

 

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