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Um menino de um ano sem os pais no pequeno barco: chegou sozinho a Lampedusa

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20 Dezembro 2021

 

Cruzou o Mediterrâneo antes mesmo de aprender a andar. Sozinho, desafiou as ondas, provavelmente sem nem mesmo entender o quão perigoso era. Ele é pequeno demais até para revelar seu nome e sua história, o mais jovem dos mais de 500 náufragos que chegaram em sete desembarques diferentes nos últimos dois dias em Lampedusa. Ele mal tem um ano de idade, ou pelo menos essa é a idade estimada pelos médicos. Não havia ninguém com ele que pudesse dizer algo mais.

 

A reportagem é de Alessia Candito, publicada por La Repubblica, 18-12-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Incrédulos, os agentes o notaram entre os setenta homens que chegaram em um pequeno barco que chegou à ilha dei conigli no final da tarde de ontem. Estupefatos, eles descobriram que ele não era filhos de nenhum deles. “Não o conhecemos - explicaram os migrantes aos socorristas - apenas o acompanhamos”. Implorando para que o fizessem, contam, foram seus pais que deviam embarcar naquele bote, mas no último momento não conseguiram, ou talvez tenham sido impedidos. Nisso as testemunhas estão divididas. O que todos confirmam é que preferiram confiar a estranhos o pequenino esperando dar um futuro no além do mar. “Uma história estranha, que deve ser verificada”, dizem no hotspot de Lampedusa, onde aquela criança se tornou um pouco como o filho de todos. Ele está assustado, explicam, mas está bem. Até o tribunal de menores decidir seu destino, uma educadora cuidará dele.

 

 

Mas não é o único com o qual os juízes juvenis têm que se reocupar. Em Lampedusa há também um rapaz de catorze anos cuja mãe estava com ele, embarcaram juntos naquele bote que os levaria para a Europa e perante os seus olhos a viu morrer. A cerca de 15 milhas da ilha, a barcaça em que viajavam com outras 25 pessoas virou. O motivo, caberá ao inquérito aberto pelo promotor Luigi Patronaggio, de Agrigento, ser esclarecido. Quando os agentes chegaram, estavam todos na água, incluindo uma menina de pouco mais de um ano que estava viajando com seus pais. “Suas roupas estavam encharcadas”, dizem os operadores do Mediterranean Hope, um programa de migrantes e refugiados das igrejas evangélicas na Itália, que os acolheram.

Vinte e quatro horas antes, eles estavam no cais de Favaloro quando uma mulher saiu de um barco-patrulha da Capitaneria carregando um embrulho de cobertores rosa que protegia seu bebê recém-nascido. Pouco mais de um mês após o parto, ela decidiu partir embora com as outras duas filhas e o marido, porque considerava a Líbia mais perigosa do que Mediterrâneo mesmo no inverno.

Mesma avaliação das duas mulheres que o Ocean Viking interceptou na quinta-feira junto com outros migrantes em um bote que estava se esvaziando no meio do mar. Uma tinha dado à luz há poucos dias, a outra há algumas semanas. Embora muito fracas, elas preferiram embarcar e agora lutam para sobreviver junto com seus filhos, uma menina de onze dias que não chega a dois quilos e um menino de três semanas que mal passa disso. “Isso mostra o que é a Líbia - diz Valeria Taurino, diretora geral do Sos Mediterranée Itália - um lugar de onde mulheres provadas por parto muito recente preferem fugir porque ali sofreram abusos e torturas que, a seus olhos, tornam a morte preferível”.

A violência que têm de enfrentar jovens como Asante, um adolescente eritreu hoje no Ocean Viking, que nos seus poucos anos de vida conheceu a emigração, a prisão e a escravatura, o medo de morrer. Ele saiu em busca de trabalho e acabou na Líbia, onde foi capturado. "Nós protestamos e atiraram na gente. Eles nos espancavam sem motivo. Não consigo contar as noites em que passaram uma faca na minha garganta, ameaçando me matar." Quando ele conseguiu escapar, partir para ele foi a única opção. Mesmo ao custo de morrer.

 

 

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