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Assim Francisco liberta a igreja da doutrina das frases feitas. Artigo de Alberto Melloni

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05 Outubro 2020

"Francisco mostra que o problema não é uma questão de fórmulas, ou elucubrações pseudo-teológicos, mas topográfico: é preciso saber o lugar onde a vida de fé produz leituras do Evangelho da época, chaves do caminho da Igreja na história, experiências de libertação para compreender que 'não é o evangelho que muda, mas somos nós que o entendemos melhor'. E ele volta a dizer que esse lugar é a igreja local e a communio ecclesiarum", escreve Alberto Melloni, historiador italiano, professor da Universidade de Modena-Reggio Emilia e diretor da Fundação de Ciências Religiosas João XXIII, de Bolonha, em artigo publicado por Domani, 04-10-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

E no final Fratelli tutti, a encíclica assinada em Assis sobre o túmulo de São Francisco, foi divulgada e tem três características que mais se destacam do que cenário em que foi lançada.

A primeira é que se trata de uma encíclica em que, mais uma vez, o Papa declara de onde partiu e quem, em última instância, é o interlocutor a quem se dirige. Para a Laudato si' havia sido o patriarca ecumênico Bartolomeu, sucessor do apóstolo André e irmão do apóstolo Pedro, primeiro em honra entre os patriarcas da ortodoxia, figura chave no diálogo ecumênico e na paz entre as igrejas.

Para Fratelli tutti é o grande imã Ahmad Al-Tayyeb, guia da Universidade de al-Azhar, defensor das penas mais severas contra os muçulmanos "apóstatas", mas que havia se distanciado do terrorismo suicida islâmico. Com Al-Tayyeb, o papa havia assinado uma declaração sobre a fraternidade universal citada 8 vezes e da qual, de certa forma, a encíclica constitui uma glosa.

A segunda é que o papa explicou o processo de redação.

Desta vez, não há escritores fantasmas, mas um redator chefe. Francisco, de fato, levou para Assis e agradeceu publicamente a Monsenhor Paolo Braida, sacerdote de Lodi, chefe da seção I da Secretaria de Estado, que cuida dos discursos pontifícios desde 2013 (do qual o YouTube mantém uma breve meditação mariana de 2 de maio em pleno lockdown). E o que o escritório de Braida fez não foi tanto pôr ordem aos autógrafos bergoglianos e as opiniões a que deu crédito, mas recortar e costurar uma massa de citações que cobre 39,42% do texto. Elas revelam um recurso insistente, por cerca de duzentas vezes, o "já dito" do Papa Bergoglio e uma homenagem formal ao passado (cerca de quarenta citações de Montini, Wojtyla e Ratzinger; duas citações de Pio XI e Pio XII e duas do Concílio).

Destacam-se, assim, as poucas, mas significativas, citações de outros: as mais evidentes de Francisco de Assis, de Ireneu e Crisóstomo, de Agostino (para contrariá-lo) e de Tomás de Aquino (lido com os manuais dos anos 1950 do jovem Bergoglio). E aqueles de efeito como Paul Ricoeur, o mestre de Emmanuel Macron; o filósofo Georg Simmel (que para a edição italiana ganha a primeira menção de Cacciari em uma encíclica), do Talmud (citado com a frase de Hillel cara a Amos Luzzato, presidente das comunidades judaicas recentemente falecido), Vinicius de Moraes (sim, aquele do samba), Karl Rahner (autor sempre indigesto para alguns asinus germanicus), e para Charles de Foucault fundador dos pequenos irmãos de Jesus, de quem toma a chave de leitura de uma fraternidade feita de pequenas coisas e não de falsas geometrias sobre o "Deus único".

A terceira coisa é que mais uma vez a encíclica cita o magistério das conferências episcopais como fonte dotada de autoridade doutrinal, não por acaso, mas cerca de dez vezes (número quase idêntico às citações de Bento XVI). Já das congregações da Cúria, o papa apenas cita a correção imposta à doutrina da fé, que na época wojtyliana havia publicado um catecismo que incluía a pena de morte e uma fonte de divulgação, o Compêndio de doutrina social. A valorização das conferências episcopais, ortogonal no que diz respeito à minimização feita pela eclesiologia ratzingeriana, é decisiva e é o cerne da reforma da igreja bergogliana.

Enquanto uma multidão de bajuladores e desinformados debate até as minúcias sobre o papa que muda a "pastoral", mas não muda a "doutrina", apenas porque acreditam que a "doutrina" seja um manual de frases feitas. Francisco mostra que o problema não é uma questão de fórmulas, ou elucubrações pseudo-teológicos, mas topográfico: é preciso saber o lugar onde a vida de fé produz leituras do Evangelho da época, chaves do caminho da Igreja na história, experiências de libertação para compreender que "não é o evangelho que muda, mas somos nós que o entendemos melhor". E ele volta a dizer que esse lugar é a igreja local e a communio ecclesiarum.

Alta solução, que liberta a igreja de construções que até ontem eram doutrina (e como!) – por exemplo a existência da guerra justa, a pena de morte, a subordinação da mulher, uma concepção adocicada de perdão. E abre um percurso que para a Igreja de hoje, abalada por práticas precipitadas perante mesquinharias desarmantes, parece mais difícil, mas que hoje é mais urgente empreender.

 

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