02 Outubro 2020
“A encíclica Fratelli tutti entrará para a história não só porque não será assinada no Vaticano, mas também porque é uma bússola para o homem perdido de hoje.”
A reportagem é publicada por Servizio Informazione Religiosa (SIR), 01-10-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Foi o que disse o cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, pronunciando-se nessa quinta-feira, em Roma, na apresentação do livro do Pe. Enzo Fortunato, “La tunica e la tonaca” [A túnica e a batina].
“Podemos permanecer saudáveis em um mundo doente?” Essa é, com base no que disse o papa, “a pergunta que permeia toda a encíclica”, explicou Parolin.
Ainda nas palavras do Pe. Enzo Fortunato, o seu novo livro quer ser “algo que fortaleça o homem de hoje no caminho da fé”. No centro do livro, está a relação entre Cristo e Francisco, entre a túnica e o hábito, unidos pela capacidade de “se despojar para se vestir, de saber perder para ganhar, de renunciar para possuir”, disse o cardeal.
Tudo isso, através da “vontade de se deixar revestir totalmente para levar uma vida nova, estilos novos de vida e de conduta”, assim como a pandemia em curso nos pede que façamos urgentemente, concluiu Parolin.
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Fratelli tutti: uma “bússola para o homem perdido”, afirma o cardeal Parolin - Instituto Humanitas Unisinos - IHU