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Pós-coronavírus. Um ‘Plano Marshall’ com cara chinesa? Não é impossível. Entrevista com Massimo Cacciari

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18 Março 2020

Agora que a pandemia da Covid-19 está assolando o mundo, muitos começaram a se perguntar o que acontecerá quando a crise acabar e que legado a gestão da pandemia nos deixará. O mundo acadêmico já está estudando e publicando relatórios para avaliar as consequências econômicas e o impacto dos meses que aparentemente nos esperam antes de sair do pesadelo.

E as consequências políticas? Até essas terão que ser avaliadas e a perspectiva é de nos encontrar em um mundo diferente do que estamos acostumados. Para nos ajudar a navegar no mar de incertezas e nos fornecer uma possível imagem do que nos espera, convidamos Massimo Cacciari, um dos intelectuais italianos mais lúcidos que em exclusiva para a Business Insider Italia nos oferece uma preciosa e nada rósea análise.

A entrevista é de Tommaso Bedini Crescimanni, publicada por Business Insider, 17-03-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Professor, como será a Europa do futuro, o que nos espera após esta crise?

Será um desastre para países mais fracos como o nosso. Não sei o que esperar, porque para manter de pé a situação, seria preciso uma vontade política muito forte e coesa com o Banco Central Europeu - BCE, que realmente deveria ser ainda mais europeísta que Draghi (ex-presidente do BCE).

Dadas as políticas dos parceiros europeus nos dias de hoje, você acredita que a crise ligada à disseminação do coronavírus será a pedra tumular sobre uma maior integração europeia ou representará um impulso para uma maior unidade?

Parece-me que será justamente uma pedra tumular, embora a esperança seja a última a morrer. Especialmente considerando as últimas decisões da Alemanha. O assassino certamente não é o coronavírus, eles começaram a massacrar a Europa vinte anos atrás, quando administraram a moeda única como se fosse o fim e não o começo. Depois do terrorismo e da Grécia, agora também terminará Schengen, pelo que me parece que o sonho europeu deve agora ser abandonado. O coronavírus foi o golpe de graça em uma situação já comprometida. Eu sinceramente espero estar errado.

Nem mesmo com Von Der Leyen que tentou tranquilizar e gerir a situação com uma perspectiva mais unitária?

Infelizmente, a Comissão não conta nada, o que importa é o Conselho e todos nós vimos o que está acontecendo.

E o BCE?

Lagarde foi colocada ali para mudar radicalmente as políticas de Mario Draghi, todos sabíamos disso. Combinou uma bagunça retórica que teve consequências desastrosas, mas as consequências teriam acontecido de qualquer maneira. É claro que, com a sua nomeação, as dificuldades teriam aumentado especialmente para o nosso país e para os países mais fracos, como Grécia e Espanha. Depois, há a ínfima esperança que uma situação que esteja atingindo a todos leve a adotar políticas um pouco mais coesas e, portanto, que o BCE não siga as primeiras indicações de Lagarde. Veremos, certamente haverá alguma estratégia comum, mas os países mais fracos se enfraquecerão ainda mais.

Mesmo do outro lado do Atlântico, parece que o coronavírus está confundindo todos os planos. Alguns analistas afirmam que a reeleição de Trump, até agora dada quase como certa, esteja em risco. O que você pensa a respeito?

Acho que Trump não está arriscando nada, ele está adotando essas políticas precisamente em vista das eleições. É evidente que situações de emergência tipo guerra como a que estamos enfrentando, fortalecem os executivos, é natural que isso aconteça. Da maneira mais absoluta, nenhum dos políticos arrisca nada, nem os europeus arriscam alguma coisa. Será depois do problema, quando a crise da saúde acabar e precisará ser tentada uma recuperação que eu vejo, especialmente para a Europa, praticamente impossível. Então, sim, surgirão problemas para os governos, mas enquanto essa crise sanitária persistir, não haverá absolutamente nenhum risco.

Para o pós-coronavírus, há quem veja um novo "plano Marshall" com cara chinesa. É ficção política ou há algo concreto?

Não é uma perspectiva impossível. A China tem todo o interesse em recuperar o Ocidente e que o desenvolvimento também seja retomado entre nós, para que seus planos não virem fumaça. Para a China, é necessário que sejam retomados os consumos e as exportações porque precisam disso.

Se isso ocorrer, quais seriam as consequências políticas e geopolíticas?

Haveria reforço estratégico em todos os níveis da China. Se o reino do meio tomasse nas mãos as rédeas e a bandeira do desenvolvimento, haveria consequências de enorme relevância. Se Pequim tiver a possibilidade, a força e a vontade de emergir dessa crise com esse papel, com essa função. Teremos que ver. É claro que eles têm todo interesse que o desenvolvimento recomece o mais rápido possível. Não há dúvida.

E de que lado estará a Itália?

Uma Europa em seu estado atual só pode seguir a corrente e, se a China assumir uma posição de liderança, seguiremos Pequim, querendo ou não. Por outro lado, se não o fizermos, ficaremos um pouco na Rota da Seda, um pouco com Trump. A Europa não tem mais voz na política externa.

Como você vê as tão criticadas políticas do Reino Unido de Boris Johnson que neste momento são radicalmente diferentes do resto da Europa?

As políticas do Reino Unido são aquelas dos Estados Unidos. Foi também um sonho aquele de puxar finalmente a grande ilha britânica para junto do resto do continente europeu, mas a história é mais forte que a boa vontade. As duas grandes potências britânicas e norte-americanas estão inextricavelmente unidas para o bem ou para o mal. Eles nos salvaram do fascismo, do nazismo e teremos que agradecê-los por isso de agora até o fim do mundo, mas a ideia de poder fazer da Grã-Bretanha parte integrante de um grande projeto europeu provou ser utopia e devemos abandonar as utopias.

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