26 Mai 2018
Na terça-feira, 2 de janeiro passado, o chanceler do Arcebispado de Santiago do Chile, o sacerdote Óscar Muñoz Toledo (56 anos), ordenado em 3 de junho de 2000, se autodenunciou por ter cometido abusos, perante as autoridades eclesiásticas da arquidiocese. Não se sabe, por enquanto, se o presbítero fez o mesmo perante os tribunais civis. A notícia da autodenúncia foi dada nessa quinta-feira, 24, no site do arcebispado da capital chilena.
A reportagem é de Luis Badilla, publicada em Il Sismografo, 25-05-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
A nota esclarece que o sacerdote, que também era pároco, foi imediatamente suspenso, afastado e banido do exercício público de seu ministério. Após a investigação local, o dossiê foi enviado à Congregação para a Doutrina da Fé, o dicastério vaticano competente nessa matéria.
A notícia está causando um certo escândalo na imprensa chilena não só pela situação que o país está vivendo após a renúncia dos bispos depois do encontro com o Papa Francisco para enfrentar a crise da Igreja e gravíssimos casos de abuso sexual, de consciência e de poder.
Neste caso, há um detalhe trágico: o padre que se autodenunciou por abuso é o mesmo que recebia as declarações de Cruz, Murillo, Hamilton e outros sobre as suas denúncias contra Fernando Karadima, o padre pedófilo em série.
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Chanceler do Arcebispado de Santiago se declara culpado por abusos - Instituto Humanitas Unisinos - IHU