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Chile. Comunhão e conversão: as questões que os bispos devem abordar com o Papa Francisco

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28 Abril 2018

Em 2016, quando ainda faltavam alguns meses para o aniversário de 75 anos do arcebispo de Santiago, cardeal Ricardo Ezzati, um grande grupo de leigos – todos de grande relevância, fama e prestígio, preocupados com a sucessão episcopal na capital em um momento de grave crise para toda a Igreja do país – escreveu uma longa carta ao Papa Francisco. Nela, estavam expressadas muitas opiniões sobre o estado de prostração, esgotamento e desencorajamento da comunidade eclesial no Chile. De fato, os signatários escreveram abertamente que ela já havia se reduzido à inexistência, porque durante anos estava à mercê de mediocridades, vaidades, lutas internas e inércias.

A reportagem é de Luis Badilla e Francesco Gagliano, publicada por Il Sismografo, 27-04-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Portanto, não é por acaso que o Papa Francisco, na sua carta aos bispos do Chile em 8 de abril, observe textualmente: “Escrevo a vocês, reunidos na 115ª assembleia plenária, para solicitar humildemente a sua colaboração e assistência no discernimento das medidas que, a curto, médio e longo prazo, deverão ser adotadas para restabelecer a comunhão eclesial no Chile, com o objetivo de reparar, dentro do possível, o escândalo e restabelecer a justiça”.

O papa traça para a próxima reunião – a quarta com todo o episcopado chileno em 15 meses (duas em fevereiro de 2017, uma em janeiro passado e a quarta em poucas semanas) – um caminho preciso: discernimento. Para percorrer essa via delicada e íngreme, ele pede aos bispos em exercício colaboração e assistência.

Para Francisco, a situação requer a tomada de medidas (de curto, médio e longo prazo) que permitem restaurar a comunhão eclesial no país e, portanto, tanto quanto possível, reparar o escândalo do qual a Igreja local foi responsável e restaurar a justiça. São palavras e pensamentos do papa.

Nesse projeto, o papa, apesar de a situação ser muito difícil, deixa entrever um certo otimismo quando escreve aos seus coirmãos: “Asseguro-lhes minha oração e quero compartilhar com vocês a convicção de que as dificuldades presentes são também uma oportunidade para restabelecer a confiança na Igreja, confiança rompida por nossos erros e pecados, e para curar algumas feridas que não param de sangrar no conjunto da sociedade chilena”.

A partir das reflexões do papa, fica muito claro que, tendo que enfrentar a crise- declínio da Igreja chilena, há um único ponto de partida e um único ponto de chegada: a comunhão eclesial. Somente a retomada dessa comunhão (koinonía) pode expressar o núcleo profundo do Mistério da Igreja, como ensina o Vaticano II; mistério que, no Chile, aos olhos, ao coração e à consciência de pelo menos a metade do país, se apresenta desbotado, distorcido e até mesmo repugnante.

É bom salientar que não há qualquer rejeição de Cristo e da sua santa Igreja, não! A rejeição, no máximo, se dirige àquela parte da Igreja, a hierarquia, que, com poucas exceções, parece encastelada há muitos anos nas suas seguranças autorreferenciais e nas suas desconfianças paranoicas, usando muitas vezes como pretexto um suposto perigo grave da “secularização galopante” ou, mais simplesmente, de uma “proliferação da indiferença religiosa”.

Portanto, a sopa habitual: os culpados são os outros, estão do lado de fora, nos atacam e nos cercam... Mas esses pastores, nesses anos, fizeram uma autocrítica? Fizeram-se algumas perguntas e, acima de tudo, ouviram o que circula entre os membros do povo leigo?

No Chile, a “defesa de posições” e a “ocupação de espaços” por boa parte da hierarquia, atitudes voltadas ao poder e à riqueza, no fim, afastaram progressivamente esses pastores da vida cotidiana dos fiéis e dos chilenos em geral.

A impressão que surgiu daí é a da Igreja dos grupos, das corjas, das trapaças e dos conflitos, das vaidades pessoais mais banais e vulgares. Por causa de uma série de ambições pessoais e de “casta”, foi ofuscado, senão até apagado, um passado de autoridade, no qual o episcopado chileno havia desempenhado um papel importante, tanto antes como durante dos difíceis anos da ditadura de Pinochet.

Essa Igreja, dos direitos humanos, dos pobres, das periferias, dos leigos comprometidos de modo maciço, de Medellín, Puebla e Aparecida, Igreja criativa, corajosa, sem remorso e conveniências... foi desmantelada e enterrada pela única realidade que parecia verdadeira: os bispos, não pastores, mas sim hierarcas e homens de poder, fama e prestígio.

Há muito tempo, no Chile, perdeu-se o senso último de uma Igreja, constituída por Cristo, como uma “comunhão de vida, de caridade e de verdade” (Lumen gentium, 9b). Isso também se reflete dentro do colégio episcopal de modo real e autêntico, independentemente das palavras de circunstância e da boa educação formal que ouvimos repetidamente nos últimos tempos.

No contexto dessa realidade, triste e preocupante, devem ser lidas as reflexões conclusivas do Papa Francisco na sua carta aos prelados chilenos: “‘Permanecei em mim’ (Jo 15, 4): essas palavras do Senhor ressoam uma e outra vez nestes dias. Falam de relações pessoais, de comunhão, de fraternidade que atrai e convoca. Unidos a Cristo como os ramos à videira, convido-os a enxertar nas suas orações dos próximos dias uma magnanimidade que nos prepare para tal encontro e que, em seguida, permita traduzir em fatos concretos aquilo sobre o que refletiremos. Talvez até seria oportuno pôr a Igreja do Chile em estado de oração. Agora, mais do que nunca, não podemos voltar a cair na tentação da verbosidade ou de ficar nos ‘universais’. Nestes dias, olhemos para Cristo. Olhemos para a sua vida e seus gestos, especialmente quando se mostra compassivo e misericordioso com aqueles que erraram. Amemos a verdade, peçamos a sabedoria do coração e nos deixemos converter”.

No Chile, mas também no Vaticano, aqueles que encorajaram, apoiaram e governaram durante anos esse tipo de Igreja estavam convencidos de terem conseguido “domesticá-la”. Mas, na realidade, apenas a destruíram e devastaram.

Hoje, porém, depois da visita do Santo Padre e dos acontecimentos subsequentes, as coisas mudaram: os fiéis (e também parte da própria hierarquia) clamam por um severo e honesto exame de consciência. No Chile, são muitos os bispos que, em vez de pôr as suas pessoas a serviço da Igreja, puseram a Igreja a serviço de seus interesses pessoais e das corjas às quais estão ligados há muitos anos. Hoje, esses homens precisam de conversão.

Não bastam medidas específicas diante de questões precisas e concretas. Elas são urgentes e necessárias, mas não são suficientes. No Chile, os responsáveis pela comunidade eclesial, com humildade e honestidade, devem passar por um caminho penitencial e de conversão radical, acima de tudo.

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