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O Papa e os abusos no Chile: resposta “penitencial” e não de “super-herói”

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13 Abril 2018

“Asseguro-lhes a minha oração e quero partilhar com vocês a convicção de que as dificuldades presentes são também uma oportunidade para restabelecer a confiança na Igreja, confiança quebrada pelos nossos erros e pecados, e para sanar feridas que não param de sangrar em toda a sociedade chilena”. A carta que o Papa Francisco enviou ao episcopado chileno após ler os resultados da investigação conduzida por dom Charles Scicluna oferece uma perspectiva evangélica de tudo o que aconteceu.

A reportagem é de Andrea Tornielli, publicada por Vatican Insider, 12-04-2018. A tradução é de André Langer.

Em primeiro lugar, surpreende a admissão do Papa, que fala de seus “graves erros” de avaliação da situação, devido à falta de informações adequadas. Francisco não tem medo de afirmar que caiu no erro, porque a realidade se revelou diferente daquela que lhe foi apresentada. E isso abre cenários sobre os quais será preciso refletir: por que não se municiou o Pontífice com informações verdadeiras e completas? Por que as vítimas foram desacreditadas como parte de um complô contra a Igreja? Por que as vítimas não foram recebidas, ouvidas e acolhidas? Por que foram cometidos, além dos trágicos abusos sexuais, também abusos de poder? Ao admitir que havia se equivocado, Bergoglio dá testemunho de que o cristão, até mesmo o Papa, é aquele que sabe pedir perdão a Deus e aos irmãos, reconhecendo seus erros.

Mas também surpreendem outras passagens da carta, que parece impregnada dessa consciência “penitencial” que caracterizou a perspectiva de Bento XVI ao enfrentar o problema dos abusos. O Papa Ratzinger, decepcionando vários de seus autoproclamados seguidores “ratzingerianos”, propôs o rosto de uma Igreja que se humilhava pedindo perdão e fazendo penitência, porque o ataque mais grave contra ela não vinha de fora, de grupos anticlericais e anticatólicos, mas do pecado que havia em seu interior. Hoje, seu sucessor, ao falar de “dor” e “vergonha” e pedindo “perdão”, recorda aos bispos: “Hoje, quero falar-lhes não sobre seguranças, mas sobre a única coisa que o Senhor nos oferece para experimentar cada dia: a alegria, a paz, o perdão dos nossos pecados e a ação da Sua graça”.

Precisamente no Chile, durante o encontro com os consagrados, no dia 16 de janeiro passado, o Papa disse: “Nós não estamos aqui porque somos melhores do que os outros. Nós não somos super-heróis que, do alto, descem para se encontrar com os ‘mortais’. Pelo contrário, fomos enviados com a consciência de ser homens e mulheres perdoados. E essa é a fonte da nossa alegria [...] Jesus não se apresenta sem chagas [...] Uma Igreja com chagas é capaz de compreender as chagas do mundo de hoje e fazê-las suas, apoiá-las, acompanhá-las e tentar curá-las. Uma Igreja com chagas não está no centro, não se acha perfeita, mas coloca no centro o único que pode curar as chagas e que se chama Jesus Cristo. A consciência de ter chagas nos liberta de nos tornarmos autorreferenciais, de achar que somos superiores”.

É o mesmo olhar que se nota em toda a carta de ontem. O Papa não se apresenta como o anjo exterminador ou como o inflexível aplicador das “melhores práticas” antipederastia, mas que se encarrega do pecado e da vergonha, convidando, com seu testemunho pessoal, a Igreja chilena a fazer, finalmente, o mesmo. Eles informaram mal o Papa Francisco, mas ele se deixou “ferir” pelas 2.300 páginas com os testemunhos e os detalhes redigidos pelo arcebispo Charles Scicluna e seu colaborador Jordi Bertomeu Farnós.

Da mesma maneira que os dois prelados investigadores sentiram-se oprimidos “pela dor de tantas vítimas de graves abusos de consciência e de poder e, em particular, dos abusos sexuais cometidos por várias pessoas consagradas”, o Papa também chorou ao ler essas páginas. E a consciência do mal que foi cometido, e durante muito tempo negado e acobertado, fez surgir uma resposta que não é a de lavar as mãos ou de quem, do alto, lança flechas e castigos. É a resposta de quem compartilha a ferida na carne das vítimas e de toda a Igreja e da sociedade chilena, sentindo-a como própria.

Muitos já disseram que o convite que o Papa fez a todos os bispos do Chile para encontrar-se com eles em Roma e tomar as decisões necessárias para agir imediatamente, a curto e longo prazo, é uma resposta insuficiente. Muitos esperavam que alguma cabeça rolasse imediatamente, que a renúncia apresentada duas vezes pelo bispo Juan Barros fosse aceita, etc. Mas, analisando bem o que aconteceu, com o convite e a gravidade das afirmações que o acompanham, Francisco fez muito mais.

É claro que podemos esperar que decisões importantes sejam tomadas para que a comunhão eclesial possa ser restabelecida e para dar um sinal de mudança, além do reconhecimento da péssima maneira como o problema foi enfrentado. Mas a carta do Pontífice pede muito mais à Igreja chilena, que deveria colocar-se “em estado de oração”. E pede também muito mais a seus pastores, chamados a empreender um profundo processo de discernimento sobre o que aconteceu. Discernimento que, considerando a maneira como o problema foi enfrentado e a falta de informações verdadeiras e equilibradas, realmente nunca começou.

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