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Acolher os migrantes é um ato de civilidade. Os católicos contrários traem o Evangelho. Entrevista com Luis Antonio Tagle

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29 Setembro 2017

"Todos os que acreditam, ainda mais se forem políticos, não podem fechar as portas na cara dos estrangeiros, dos migrantes e dos refugiados. O mandamento evangélico é claro, não ouvi-lo significa traí-lo".

A entrevista é de Paolo Rodari, publicada por Repubblica, 28-09-2017. A tradução é de Luisa Rabolini.

Em evento paralelo durante a apresentação no Vaticano do "Share the Journey – Compartilhe a Viagem", a iniciativa lançada por Francisco e que integra todas as Cáritas do mundo para promover o acolhimento dos migrantes e dos refugiados através do compartilhamento de suas experiências, o cardeal filipino Luis Antonio Tagle, arcebispo de Manila e presidente da Caritas Internationalis, um dos papáveis no último conclave, falou com o jornal La Repubblica sobre direito de cidadania "a ser concedido sem medo".

Eis a entrevista.


Eminência, o senhor está ciente do debate que está acontecendo na Itália em relação aos Ius soli. Qual é a sua opinião?

Eu compartilho o ponto de vista expresso pela Cáritas italiana na voz de Oliviero Forti: é uma norma de civilidade que um país maduro deve assumir.

Um político que se declara religioso pode não querer o direito à cidadania?

Não é apenas Jesus que é explícito a respeito. O Antigo Testamento fala claramente quando o Senhor diz ter um amor especial pelos órfãos, viúvas e estrangeiros, porque eles não têm ninguém para ajudá-los. Depois Jesus identificou a si mesmo com os estrangeiros. Não é uma política a ser adotada, mas um verdadeiro mandamento que não pode ser traído".

O que deve fazer a política sobre esse assunto?

Os políticos não devem fechar as portas justificando o fechamento com a ideia de que, dessa forma protegem os cidadãos locais. Eles não protegem as pessoas agindo assim. Quem quer tutelar levantando muros, não protege ninguém. Devemos abrir as portas, derrubar os muros, isso é que se chama de uma política sã. Abrindo se ajudam os migrantes e os refugiados, e essa integração também traz beneficio para o país que recebe. Acolher, portanto, é para o bem do país.

Muitos políticos jogam com o medo das pessoas. O senhor considera possível mudar essa mentalidade?

Com a campanha Compartilhe a Viagem é justamente esse tipo de mentalidade que nós esperamos mudar. Essa maneira de pensar só pode ser alterada com o encontro pessoal. Muitas vezes o medo e o temor vêm de fantasmas que não existem. As pessoas que têm medo na maioria das vezes nunca encontraram pessoalmente um migrante, um refugiado. E sentem um medo que, no entanto, não tem nenhuma motivação real. Por outro lado, um encontro pessoal pode abrir seus olhos. Os migrantes e os refugiados são pessoas como nós, irmãos e irmãs, avós e pais. São pessoas humanas. Abrir-se a elas pode permitir descobrir tesouros que não se acreditava ter também dentro de si, novos caminhos que não se pensava poder trilhar. Além disso, cada migrante pode dar uma contribuição para a comunidade que o acolhe.

O que o senhor diria aos líderes de países como os Estados Unidos ou a Alemanha, ou mesmo a Itália, onde não faltam correntes xenófobas convidando à correção das políticas de migração?

Cada um enriquece a comunidade que o acolhe: olhe para mim, meu avô era um pobre chinês, muito pobre, que jamais teria pensado que seu sobrinho se tornaria um cardeal. Penso muitas vezes no meu avô materno que. por causa da pobreza. quando criança foi obrigado a emigrar e foi enviado por sua mãe da China para as Filipinas. Convido todos a lembrar aqueles que foram migrantes em nossa família ou comunidade; a pensar sobre quem são as pessoas que vêm de longe e estão diante de nossos olhos. Para mim, essas pessoas são o meu avô quando criança, agradecido pela compaixão e oportunidade que lhe foi dada em outro país. Precisamos ir ao seu encontro, não fechar as portas.

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