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'Dilexit nos': por que a resposta morna à última encíclica do Papa Francisco?

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02 Novembro 2024

Em 24 de outubro, o Papa Francisco lançou sua quarta encíclica, intitulada Dilexit nos (“Amou-nos”), dedicada ao Sagrado Coração. Ao contrário do interesse político e da mídia generalizado em torno de Laudato si' em 2015 ou mesmo Fratelli tutti em 2020, esta encíclica recebeu pouca atenção além dos círculos católicos.

A informação é de Arnaud Bevilacqua e Clémence Houdaille, publicada por La Croix International, 30-10-2024.

“Esta encíclica, por enquanto esquecida, tem um futuro promissor”

Padre Laurent Stalla-Bourdillon, teólogo e diretor do Serviço para Profissionais de Imprensa da Arquidiocese de Paris.

O impacto de uma encíclica leva tempo. Em 2015, Laudato si' coincidiu com a cúpula da COP21 em Paris, o que amplificou sua recepção. Para Dilexit nos, no entanto, não houve nenhuma antecipação prévia. Ao contrário de Fratelli tutti, que incluía temas acessíveis como migração e unidade humana, esta nova encíclica sobre o Sagrado Coração parece quase inescrutável para o cenário da mídia francesa. Esta falta de visibilidade reflete algum nível de desinteresse da imprensa na vida da Igreja, um ponto que a Igreja deve considerar. Para complicar as coisas, a encíclica foi lançada poucos dias antes da conclusão do Sínodo, diluindo seu impacto.

Além disso, Dilexit nos pode ter perturbado alguns leitores. As duas últimas encíclicas do papa tinham um foco altamente social, fazendo com que Francisco parecesse mais uma figura política do que um líder religioso. A opinião pública geralmente está mais envolvida com suas posições sociais e políticas do que com as reflexões espirituais subjacentes a elas. Assim, Dilexit nos pode surpreender ou até mesmo decepcionar alguns. No entanto, ao meditar sobre o amor humano, ele aborda o vínculo social mais significativo, terminando com o "coração dos corações": o papel do amor. É uma mensagem profunda que se alinha com seus ensinamentos consistentes desde o início de seu papado.

Não acredito que esta encíclica seja destinada somente aos católicos. Para aqueles que se dão ao trabalho de lê-la, o Papa Francisco oferece soluções para lidar com as crises de hoje. Para mim, Dilexit nos completa uma trilogia com Laudato si' e Fratelli tutti. Primeiro, ele abordou o meio ambiente, nosso “corpo” compartilhado marcado pelo sofrimento ecológico; depois, o corpo social, dilacerado pela guerra e pela divisão; agora, ele se volta para o eu corporal, enfatizando a interioridade humana. Sem se reconectar com o poder interior do amor, a humanidade não encontrará soluções para as lutas destacadas nas duas primeiras encíclicas.

Embora a mensagem — pedindo o despertar dos corações — ainda não tenha sido amplamente recebida, estou convencido de que esta encíclica tem um futuro promissor. O papa ressaltou que a verdadeira mudança começa no coração. O amor é um antídoto para um mundo cada vez mais frio e indiferente. Portanto, devemos abraçar este texto e transmitir o que o papa busca comunicar.

O Papa na Cúpula do G7 em Puglia, Itália, em 14-06-2024. (Foto: União Europeia/Wikimedia Commons)

“Parece haver um interesse decrescente no papa”

Jean-Louis de La Vaissière, ex-jornalista da AFP credenciado no Vaticano de 2011 a 2016 e autor de vários livros sobre o papado.

Não é de surpreender que esta encíclica tenha recebido pouca atenção da mídia. Com o tempo, embora ainda popular, o Papa Francisco atrai interesse apenas ao abordar questões polêmicas como bênçãos de casais do mesmo sexo ou ordenação de mulheres. Tópicos como sua saúde ou possível renúncia também chamam a atenção, mas pouco mais. Após onze anos de pontificado, há uma erosão perceptível de interesse. Isso ficou evidente após sua viagem a Marselha em setembro de 2023, onde sua mensagem, particularmente sobre imigração, não foi universalmente bem recebida.

Durante sua viagem de setembro à Ásia, os veículos de notícias franceses mal cobriram, ofuscados por histórias domésticas. Da mesma forma, sua visita à Bélgica só foi notada por seus comentários sobre o aborto, o que causou choque.

A mídia e a sociedade francesas são amplamente indiferentes a assuntos profundamente religiosos como o Sagrado Coração. As encíclicas anteriores de Francisco, Laudato si' sobre o meio ambiente e Fratelli tutti sobre a fraternidade, ressoaram porque tocaram em questões relevantes para o público. As palavras poderosas do Papa João Paulo II atraíram muita atenção nas décadas anteriores, assim como as de Bento XVI, apesar de sua profundidade teológica.

Com esta encíclica sobre o Sagrado Coração, Francisco apresenta um texto profundamente religioso tingido de devoção tradicional e popular, que a grande mídia francesa tende a rejeitar. Ela reflete o paradoxo de um papa que abraça o mundo moderno, mas se inspira profundamente na tradição. Seu chamado para retornar ao essencial — amor, afeição, conexão — vai contra os valores de hoje: velocidade, eficiência, lucratividade.

O Papa Francisco é um homem culto, impregnado da tradição teológica francesa e do misticismo europeu. No entanto, essas referências não ressoam mais amplamente.

Esse desinteresse também pode refletir uma questão mais profunda: alguns se sentem desiludidos com ele porque ele não se conformou com os ideais progressistas que muitos esperavam. Sua mensagem é paradoxal, às vezes ousada, às vezes mais conservadora. Suas recentes declarações fortes contra o aborto na Bélgica, por exemplo, surpreenderam os franceses, que apoiam amplamente a constitucionalização dos direitos ao aborto. Tais visões podem ter levado a mídia a descartá-lo como uma relíquia do passado, não o líder progressista que eles esperavam.

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