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18 Outubro 2022

 

Falta pouco para a segunda parte da COP-15, a décima quinta Conferência das Partes da “Convenção sobre a Diversidade Biológica”, está será realizada de 7 a 19 de dezembro, em Montreal, no Canadá. Será o encontro conclusivo para definir o plano estratégico global para a próxima década, o Post-2020 Global Biodiversity Framework, uma série de objetivos específicos e mensuráveis a serem alcançados até 2030 para impedir a perda de biodiversidade em curso e proteger as espécies e os serviços ecossistêmicos que eles fornecem.

 

A reportagem é de Laura Scillitani, publicada em Settimana News, 13-10-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Idealmente, a adoção desse plano deveria nos levar a um 2050 em que “a biodiversidade seja valorizada, conservada, restaurada e usada com sabedoria, preservando os serviços ecossistêmicos, apoiando um planeta saudável e os benefícios essenciais para todas as pessoas”, citando as palavras da convenção sobre a diversidade biológica.

 

Poucos avanços

 

Até hoje, são poucos os avanços reais feitos para a proteção da biodiversidade: folheando o relatório Global Outlook on Biodiversity 5, fica claro que nenhum dos 20 objetivos estabelecidos para a década de 2010 a 2020 foi totalmente alcançado. Houve algum progresso, mas se trata mais de um trabalho em andamento do que de passos reais.

 

Entre os objetivos completamente perdidos, em relação aos quais não só não se obtiveram resultados, mas também a situação está em uma clara piora, destaca-se a perda e a fragmentação do habitat, uma das principais causas da perda de biodiversidade.

 

Um artigo publicado em abril passado na Nature Scientific Data, mapeia a evolução da pegada humana no planeta de 2000 a 2018, confirmando uma pressão antrópica em rápido crescimento: em 18 anos, mais de 2 milhões de quilômetros quadrados de áreas naturais intactas foram convertidos em áreas de intensa exploração humana, particularmente nas regiões que estão mudando suas economias e estão se industrializando cada vez mais, como a China.

 

Como resultado, a maioria dos biomas (em particular, florestas tropicais, manguezais, mas também a tundra) está sofrendo e em rápido declínio, como é possível observar nos mapas disponibilizados pela Wildlife Conservation Society.

 

Sinais preocupantes e encorajadores

 

O processo de definição do novo plano operacional para a biodiversidade é longo e dividido em quatro etapas. A primeira parte da COP foi realizada em 2021, online, enquanto em 2022 houve duas sessões de trabalho para o avanço do Post-2020 Global Biodiversity Framework.

 

A abordagem para a definição da estratégia visa ser participativa e inclusiva de minorias e partes interessadas. A sensação, porém, é de que há um certo impasse e dificuldade em avançar nas negociações, em especial a falta de financiamentos adequados para as nações mais pobres e a ausência de reais intenções de mudar as atuais modalidades de exploração dos ecossistemas, como o desmatamento, a agricultura intensiva e o uso massivo de pesticidas.

 

A conclusão do encontro de junho passado em Nairóbi deixou muitos biólogos que se ocupam de conservação com um gosto amargo na boca e a preocupação de que não se consiga chegar a um acordo efetivo até o fim do ano em Montreal, como planejado.

 

Um sinal muito encorajador, porém, vem da Alemanha, que em 20 de setembro, em Nova York, em uma cúpula que reunia políticos, empresas, ONGs e grupos de direitos dos povos indígenas, declarou aumentar a contribuição financeira em favor da biodiversidade internacional para 1,5 bilhão de euros por ano (0,87 bilhão a mais do que no passado).

 

Em geral, a União Europeia planeja aumentar os fundos dedicados à biodiversidade tanto em escala europeia quanto internacional, conforme indicado no European Green Deal. Outro passo é o aumento constante de Estados (agora mais de 100) que se comprometem a trabalhar para alcançar a proteção de 30% dos oceanos e terras emersas, objetivo considerado indispensável pelos especialistas em conservação (atualmente, são 17% dos ecossistemas terrestres e 8% dos mares).

 

Clima e biodiversidade

 

O declínio da biodiversidade é tangível e está em contínuo. Alguns chamam isso de sexta extinção em massa, outros cientistas usam tons mais cautelosos. O fato é que, de acordo com o relatório do IPBES (o equivalente ao já conhecido IPCC que trata da biodiversidade), há 1 milhão de espécies em risco de extinção.

 

O problema, para as questões naturais, é que tudo está conectado por redes de relações muito pequenas e intrincadas. Assim, se a perda de um animal, uma planta ou um fungo pode parecer insignificante para muitos, é porque olhamos para o dedo, e não para a lua. A perda de uma espécie gera um corte em uma rede de engrenagens, com efeitos em cascata imprevisíveis. Os mais sensíveis à transformação humana dos ambientes perecem. Outros se adaptam e aumentam. Muitas vezes, aqueles que aumentam são considerados uma espécie nociva, em alguns casos com razão, basta pensar no aumento de mosquitos e de infecções de malária devido ao desmatamento.

 

A COP-15 será realizada poucas semanas após o término da COP-27, a conferência das partes sobre o clima, sediada em novembro no Egito. A crise da biodiversidade luta ainda mais do que as mudanças climáticas para entrar nas agendas políticas e também para despertar o necessário interesse no público.

 

Mas clima e biodiversidade estão indissociavelmente ligados, influenciam-se mutuamente e são vítimas do mesmo mecanismo perverso instaurado pelas ações humanas, um crescimento contínuo e sem limites, um progresso constante, mas extremamente míope, que não consegue ver as consequências de uma ganância generalizada. Continuar a viver como estamos vivendo só nos afasta do objetivo de uma vida em harmonia com a natureza.

 

No entanto, a biodiversidade nos garante o funcionamento do mundo que conhecemos. A visão de futuro deveria ser a de incorporar nas políticas um modelo de transição para um uso sustentável dos recursos naturais, que os preserve para as gerações futuras. Não é por acaso que a conservação da biodiversidade está estreitamente ligada aos objetivos da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável.

 

Está crescendo cada vez mais a consciência de que o objetivo de proteção pode ser alcançado com um envolvimento efetivo das comunidades locais. Como demonstra uma análise dos programas de conservação realizados de 1945 a 2019, os projetos confiados às comunidades locais levam ao duplo objetivo de proteger a biodiversidade e o bem-estar das pessoas, e têm uma taxa de sucesso muito maior do que os programas impostos de cima.

 

No fundo, a chave está nas palavras de Aldo Leopold, um dos pais da biologia da conservação: “Uma ética da terra muda o papel do Homo sapiens: de conquistador do planeta a seu simples membro e cidadão”.

 

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