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A negociação. Artigo de Raniero La Valle

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28 Março 2022

 

Quando há uma guerra tão sentida, e se diz que só há a negociação para sair dela, no mínimo se põe em risco o próprio cargo, até mesmo sendo um cardeal.

 

A opinião é de Raniero La Valle, jornalista e ex-senador italiano, em artigo publicado por Chiesa di Tutti, Chiesa dei Poveri, 23-03-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o artigo.

 

“Presidente Zelensky, como pude manifestar ao presidente do Parlamento ucraniano em uma recente videoconferência, confiamos na eficácia do apoio internacional oferecido com convicção ao seu país e encorajamos o esforço incessante da diplomacia como única saída do conflito. Renovo, portanto, os votos de que a ação sinérgica na busca de uma conclusão negociada, favorecida também pelas oportunidades de encontro como a de hoje, possa permitir à Ucrânia reencontrar o mais rápido possível uma perspectiva de paz e de liberdade.”

 

Essas são as palavras com as quais a presidente do Senado italiano, Maria Elisabetta Alberti Casellati, deu início à transmissão ao vivo do presidente Volodymyr Zelensky na manhã do dia 22 de março passado. Ela foi a única a dizer isso. Segundo ela, a negociação é o único caminho. E ela disse isso com um verdadeiro desprezo pelo perigo, porque, como nós também sabemos desde a Guerra do Vietnã, quando há uma guerra tão sentida, e se diz que só há a negociação para sair dela, no mínimo se põe em risco o próprio cargo, até mesmo sendo um cardeal.

 

Zelensky foi muito elogiado por não pedir armas à Itália. Não sabemos se lhe foi dito que isso não agradaria, mas, na verdade, teria sido um erro do ponto de vista profissional se, em transmissão ao vivo, ele tivesse pedido algo que a Itália já lhe deu, como [Mario] Draghi [primeiro-ministro italiano] confirmou logo depois, e como fica evidente a partir do artigo de Antonio Mazzeo sobre a participação italiana na guerra contra a Rússia.

 

Ele também se saiu bem ao evitar visões apocalípticas, com exceção de Gênova e da ideia de um Armagedom em que os próprios povos são os exércitos da batalha final. E permaneceu no tema quando acrescentou que havia falado com o papa, que, de fato, no dia anterior, havia dito aos voluntários que lutam pela água que “destinar grande parte dos gastos às armas significa tirá-la de outras coisas, continuando a tirá-la mais uma vez de quem carece do necessário”, tornando vão o compromisso que, embora solenemente, assumimos “todos juntos, em nível internacional, nas campanhas contra a pobreza, contra a fome, contra a degradação do planeta” e, justamente, contra a crise da água.

 

“E isso é um escândalo”, explicou o papa. “Gasta-se com armas para fazer as guerras, não só esta, que é gravíssima, que estamos vivendo agora, e nós a sentimos mais, porque está mais perto, mas também na África, no Oriente Médio, na Ásia, as guerras contínuas. Isso é grave. É preciso criar a consciência de que continuar gastando com armas suja a alma, suja o coração, suja a humanidade. (...) Uma guerra sempre te leva para trás, sempre. Caminhamos para trás. Será preciso recomeçar mais uma vez.”

 

Enquanto isso, o jornal Corriere della Sera publicou os “cinco pedidos russos” para um entendimento, e felizmente entre eles não estão a reconstituição da União Soviética, a reedição do Império de Pedro, o Grande, a instalação de um governo fantoche em Kiev, a passagem pelo “portão” da Ucrânia para conquistar a Polônia e depois a Alemanha, a Itália e toda a Europa, a destruição dos valores ocidentais da liberdade e da democracia, coisas que haviam sido suspeitas de serem o objetivo da agressão. Assim o acordo é mais fácil, para pôr fim à tragédia que o povo ucraniano está vivendo.

 

De nossa parte, esperamos que, ao acolher a sugestão chinesa, os Estados Unidos entrem em cena, decidindo-se pela paz, já que “a tarefa de quem colocou o chocalho no pescoço do tigre é retirá-lo”, como disse Xi Jinping a Biden. Ainda mais que, como o Corriere della Sera também informa no dia 22 de março, “os Estados Unidos guiam os movimentos dos ucranianos” e participam do conflito passando aos ucranianos também “coordenadas específicas, avisos, detalhes”, de modo que, “segundo alguns analistas, é possível que inúmeros ataques de precisão” das forças ucranianas tenham ocorrido “graças às preciosas pistas vindas de Washington”.

 

Enquanto isso, o “reconhecimento eletrônico” conta com a participação de “aeronaves de diversos países, incluindo a Itália”, e “inúmeros oficiais russos que caíram no front” teriam sido atingidos “por franco-atiradores locais treinados no passado por paramilitares da CIA”.

 

Se essas notícias forem verdadeiras, seria fundamentada a tese dos ucranianos segundo os quais esta guerra já é a Terceira Guerra Mundial. Uma razão a mais para pôr um fim nela.

 

Leia mais

 

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