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E a chamam de “transição ecológica”

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14 Outubro 2021

 

"Se todos, cristãos e não cristãos, seguissem seriamente os ensinamentos do Papa Francisco na Laudato Si', teriam que "desinvestir" daqueles bancos que investem em carvão, petróleo e gás. Se o fizéssemos em conjunto, poderíamos sacudir os nossos governos, prisioneiros dos bancos", escreve Alex Zanotelli, padre e missionário comboniano no Sudão e no Quênia, jornalista, foi diretor da importante revista Nigrizia, em artigo publicado por il manifesto, 13-10-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

A 26ª Conferência das Partes (COP26) será realizada de 1 a 13 de novembro em Glasgow (Escócia) para abordar a dramática situação ambiental do planeta. O planeta está à beira do abismo: "A Terra nunca enfrentou uma crise semelhante em 65 milhões de anos, desde a quinta extinção, afirmou Noam Chomsky. Estamos agora no meio da sexta extinção. Esta é a crise mais grave da história da história humana”. Até o nosso primeiro-ministro Draghi foi obrigado a dizer: “Com as políticas atuais, o aquecimento corre o risco de aumentar em três graus. O Ocidente está fazendo pouco ou nada contra o aquecimento global”. Tivemos a prova disso no verão passado com um planeta em chamas da Califórnia à Sibéria.

O superaquecimento está agora sob os olhos de todos, até mesmo dos políticos que, no entanto, não mostram sinais de conversão. Com razão Greta Thunberg, em Milão pela Youth 4 Climate (Jovens pelo Clima) chamou os discursos dos políticos de "blá, blá, blá". Como Draghi, que reconhece o desastre climático, mas segue políticas que o alimentam. Por outro lado, Draghi é o homem da Goldman Sachs, do Banco da Itália, do BCE. Draghi é o pai do PNRR que oferece um apoio renovado à turma do cimento e das grandes obras: autoestradas, aeroportos, alta velocidade, Tav, ponte de Messina .... (como esquecemos Alex Langer com seu "mais lento, mais profundo, mais suave" !).

E para mascarar tudo isso, Draghi criou o Ministério da Transição Ecológica (alguém acertadamente disse que é o Ministério da Ficção Ecológica!). De fato, como é possível que um homem que nunca se interessou pelo meio ambiente, um homem que vem da indústria das armas, da Finmeccanica (hoje Leonardo) seja escolhido como Ministro da Transição Ecológica?

Tanto é que hoje ele já está falando em energia nuclear, hidrogênio azul, incineradores, armazenamento subterrâneo de CO2, perfuração no mar ... Além disso, Draghi elaborou o Pnrr sem atualizar as metas climáticas, mas utilizando os antigos objetivos da redução de CO2 de 40%, enquanto a UE já os aumentou para 55%.

Além disso, não há nenhuma menção no Pnrr do agronegócio, um dos mais importantes poluidores. O problema central é que nosso estilo de vida ocidental é insustentável. De fato, se todos vivessem como vive 10% do mundo, precisaríamos de dois ou três planetas.

Alguns exemplos: nos países ricos, consumimos 100 kg de carne por pessoa a cada ano. Se toda a humanidade consumisse a mesma quantidade de carne, precisaríamos de outro planeta só para isso. O consumo desenfreado de 1% da população mundial polui duas vezes mais que os países empobrecidos, que pagam caro pelo superaquecimento. As consequências de todo esse massacre de bens estão agora sob nossos olhos, mas nos recusamos a ler a realidade e dar meia-volta.

“Este comportamento evasivo - adverte o Papa Francisco na Laudato Si' - serve-nos para mantermos os nossos estilos de vida, de produção e consumo. É a forma como o ser humano se organiza para alimentar todos os vícios autodestrutivos: tenta não os ver, luta para não os reconhecer, adia as decisões importantes, age como se nada tivesse acontecido.”(59).

É por isso que os países ricos continuam adiando as decisões de sair dos fósseis e de um estilo de vida insustentável. Devemos entender que só um estilo de vida mais sóbrio, mais essencial, mais humano pode nos salvar: o Planeta sobreviverá, mas não o homem, que se tornou o mais feroz dos animais. “Nos últimos 60 anos, percorremos o caminho errado, do crescimento capitalista ilimitado - afirma o conhecido antropólogo Amitav Ghosh (Índia). As emissões são apenas sintomas de uma doença muito mais grave que é uma doença da alma ... Vivemos uma crise de valores”.

E acrescenta: “O que hoje chamamos de 'desenvolvimento' é apenas um sistema para fazer as pessoas quererem cada vez mais e, assim, torná-las descontentes. O capitalismo é uma máquina que produz o descontentamento a ser preenchido com o desejo que se alimenta de consumismo”. E não devemos esperar nada dos governos que são parte integrante dessa doença.

Cada um de nós terá que tomar consciência da realidade, juntar-se aos outros e aos poucos formar grandes movimentos populares para acabar com este "sistema de morte". De baixo, juntos podemos fazer muito. E como o cerne do problema são os bancos que investem em fósseis, temos que ter coragem de desinvestir, ou seja, tirar o nosso dinheiro daqueles bancos que pagam pelos fósseis. O Banco San Paolo entre 2016 e 2020 alocou 13,7 bilhões de dólares para os fósseis. O Unicredit (embora tenha se comprometido em desinvestir nos fósseis até 2028) investe 8 bilhões de dólares em empresas como a Total, Eni.

Se todos, cristãos e não cristãos, seguissem seriamente os ensinamentos do Papa Francisco na Laudato Si', teriam que "desinvestir" daqueles bancos que investem em carvão, petróleo e gás. Se o fizéssemos em conjunto, poderíamos sacudir os nossos governos, prisioneiros dos bancos.

Vamos nos mexer, porque a Esperança nasce de baixo.

 

Leia mais

  • Como será o mundo se metas climáticas não forem alcançadas?
  • Papa deve enviar Greta Thunberg para a COP26 em seu lugar
  • “A revolução verde do Papa Francisco”. Entrevista com Franca Giansoldati
  • O Ártico é uma bomba climática e as companhias fósseis, bancos e investidores querem que exploda
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  • Transição ecológica. Duas palavras não bastam. Artigo de Carlo Petrini
  • Do consumismo à fraternidade. A transição ecológica pressupõe um novo pacto social
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  • Direitos da Natureza e Ecologia Integral: da natureza-objeto à natureza-sujeito em um contexto de crise ecológica e injustiça social

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