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“A revolução verde do Papa Francisco”. Entrevista com Franca Giansoldati

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01 Setembro 2021

 

O planeta é a casa comum que todos devem cuidar de forma consciente e responsável. E é por isso que todos devem fazer sua parte na luta contra as mudanças climáticas. Porque cada pequena ação do dia a dia, desde a decisão de usar o carro em vez do transporte público até a forma como fazemos compras, afeta o presente e o futuro. O Papa Francisco quis chamar os católicos ao respeito da Terra e às suas responsabilidades, colocando a ética no centro de sua abordagem das questões ambientais. Mas será que ancorar a doutrina da Igreja à transição ecológica, aos critérios ESG (Environment, Social and Governance) e a uma visão de "desenvolvimento humano integral" é uma mensagem dirigida apenas aos crentes? Uma revolução ou um retorno ao passado? E pode mudar a vida de centenas de milhões de pessoas, crentes ou não? Como? Pedimos a Franca Giansoldati, a jornalista vaticanista de Il Messaggero que escreveu sobre o tema "L’alfabeto verde di Papa Francesco" (O alfabeto verde do Papa Francisco, em tradução livre, edições San Paolo, 2019) e "Custodi del creato. Salvare la Terra con la Laudato si” (Guardiôes da criação. Salvar a Terra com a Laudato si', em tradução livre, San Paolo), que será lançado junto com a 26ª Conferência das Partes sobre a Mudança do Clima das Nações Unidas ou COP26.

A reportagem é publicada por Light Box, 26-08-2021. A tradução é de Luisa Rabolini

 

Eis a entrevista.

 

Como resumir a doutrina do pontífice sobre o clima e o meio ambiente?

Tudo parte da encíclica Laudato si', promulgada em 2015 pelo Papa Francisco. É o documento mais importante de todo o seu pontificado, um texto do qual ainda ouviremos falar daqui a 100 anos porque marca uma mudança de época para a Igreja. Graças a esta encíclica, crentes de todo o mundo terão a oportunidade de formar uma cidadania ecológica. O significado histórico deste documento me lembra a Rerum Novarum promulgada após a Primeira e a Segunda Revolução Industrial, com a qual Leão XIII entrou de sola nas questões políticas e econômicas. Lendo hoje a Rerum Novarum, que data de 1891, fica-se espantado com a modernidade e a concretude da abordagem da Igreja. Na época, o Papa pediu que não permitissem que crianças trabalhassem nas fábricas, apesar do trabalho infantil ser permitido, estabelecer um limite máximo de horas de trabalho diário, incentivar o microcrédito. No espaço de 20 anos aquele documento trouxe enormes benefícios sociais e o mesmo poderia acontecer com a Laudato si' nos próximos anos.

 

Como surgiu a promulgação deste "documento que marca época"?

Francisco é o primeiro Papa a tratar das mudanças climáticas, do verde, da proteção da criação e o faz graças a um caminho que começa com Paulo VI. Os pontífices que o precederam sempre demonstraram um forte interesse por essas questões, mas não chegaram a promulgar documentos magisteriais porque até poucos anos atrás os cientistas internacionais não estavam totalmente de acordo que foi a mão humana que alterou o equilíbrio climático. Também Wojtyła, no final dos anos 1990, teria tentado estruturar um documento sobre a questão ambiental, mas ainda havia muitas divisões em nível científico para que isso fosse possível. Depois veio Bento XVI, um ambientalista convicto, que durante suas viagens ao Brasil usou palavras muito duras contra o desmatamento sistemático da Amazônia, pedindo uma intervenção internacional para proteger o pulmão verde do mundo. Com o passar dos anos, a ciência conseguiu encontrar uma visão comum sobre o fato de o antropocentrismo ter alterado os equilíbrios climáticos, colocando em risco o futuro do planeta. Francisco, portanto, reuniu o trabalho que havia sido feito no passado e teve a coragem de agir, promulgando um documento vinculante que antecedeu inclusive a Conferência do Clima de Paris, onde os Estados membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas selaram o acordo sobre a redução de CO2 na atmosfera.

 

Que comportamentos a nova doutrina da Igreja solicita na luta contra as mudanças climáticas?

A Igreja constitui um elemento muito importante de persuasão moral e soft power em nível internacional que pode dar um impulso fundamental à resolução das grandes questões climáticas. Como? Na Laudato si' há uma série de pontos-chave: o primeiro diz respeito à relação entre a crise ambiental e a crise social. Não se pode enfrentar uma sem enfrentar a outra, são duas faces da mesma moeda. O segundo pressuposto da encíclica ressalta que nenhum Estado pode recuar porque se trata de uma questão global e intergeracional que diz respeito a jovens e idosos, pobres e ricos, Norte e Sul, países desenvolvidos e subdesenvolvidos. A interdependência deve, portanto, ser traduzida em rede. O terceiro ponto parte da definição de "desenvolvimento humano integral" fornecida pelo Papa Francisco. Segundo ele, para proteger o planeta é preciso privilegiar uma visão geral, lutar contra a extinção de pandas, a destruição de algumas áreas, mas também impedir que migrantes obrigados a deixar suas casas devido às mudanças climáticas. A vida deve ser protegida em toda a sua integridade. Finalmente, a encíclica insiste que os católicos devem desenvolver um conceito de cidadania ambiental, aprendendo a aplicar uma ética à sua vida cotidiana. Francisco também oferece alguns exemplos práticos: como os recursos do planeta são limitados, não podemos pensar que podemos continuar a ter os mesmos comportamentos também no futuro. É preciso ter uma visão consciente, aprender a plantar árvores, a usar menos meios de transporte privados, a consumir menos comida e menos água e a compartilhar mais.

 

Que mudanças essa nova abordagem pode trazer para as finanças e a economia?

O Papa Francisco convida os fiéis a gastar melhor o seu dinheiro. Para ele, o gasto é uma escolha moral porque a proteção ambiental também vem de pequenas escolhas cotidianas e individuais: escolher produtos locais ou produtos que não envolvam o uso de mão de obra infantil e assim por diante. Na gestão da poupança é importante colocar o próprio dinheiro em instituições de crédito que não tenham investimentos imorais na carteira, que respeitem os critérios ESG, que não financiam a indústria armamentista. Também nas finanças é necessário habituar os católicos a pensar com o coração aberto e a mente pronta, pedir explicações aos bancos sobre como fazem os investimentos e, a partir das respostas recebidas, decidirem o que fazer. Esta é a verdadeira revolução que Francisco propõe.

 

Quando veremos os primeiros efeitos dessa revolução?

Os primeiros resultados já começam a ser vistos. Das 120 dioceses italianas, 70 já elaboraram projetos. A Conferência Episcopal do Trentino, por exemplo, é muito vanguardista do ponto de vista ambiental e vale-se de uma estrutura cooperativa que realiza uma análise de sua atuação com base nos critérios ESG para evitar o greenwashing, a prática que consiste em comunicar uma imagem verde que, no entanto, não corresponde à real ação da empresa. Em 15 anos, quando esses princípios forem introjetados pelas pessoas comuns e se tornarem ações concretas, representarão um poder de fogo. Imagine um movimento de consumidores formado por centenas de milhões de pessoas que escolhem conscientemente privilegiar um banco que respeita o meio ambiente em vez de outro que não o faz. Para Francisco é importante criar movimentos de pressão capazes de influenciar positivamente as lideranças políticas, financeiras e econômicas. Tudo numa visão evangélica.

 

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