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O Ártico é uma bomba climática e as companhias fósseis, bancos e investidores querem que exploda

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27 Setembro 2021

 

O Ártico há anos está com um letreiro gigante que diz “não dá mais”, que experimentará situações nunca vistas, e que isto terá efeitos em outras regiões do planeta. Mesmo assim, os grandes responsáveis por essa situação parecem não se importar muito em comprometer a vida presente e futura.

A reportagem é de Eduardo Robaina, publicada por La Marea-Climática, 24-09-2021. A tradução é do Cepat.

Segundo um novo relatório da ONG Reclaim Finance, as empresas de petróleo e de gás estão dispostas a aumentar a produção no Ártico em 20%, nos próximos cinco anos, ou seja, de 11,5 milhões de barris equivalentes de petróleo por dia, em 2020, para 13,7 milhões por dia, em 2026. E farão isso graças às centenas de milhares de milhões de dólares de apoio de bancos e investidores, entre eles o Banco Santander.

Até 2030, a empresa de gás russa Gazprom prevê aumentar sua produção em 14%, a empresa internacional de energia com sede em Houston, ConocoPhillips, em 36%, e o grupo empresarial francês Total Energies, em 28%. Esses números podem ser maiores, caso sejam explorados todos os seus ativos, aponta o relatório.

Entre 2016 e 2020, 120 bancos comerciais forneceram mais de 314 bilhões de dólares para projetos de expansão no Ártico. Aproximadamente 34% se deram por meio de empréstimos e 66% com a emissão de bônus e ações. No topo da lista está, mais uma vez, o estadunidense JPMorgan Chase, com 18,6 bilhões de dólares. Na sequência, estão VTB Group, Sberbank, Barclays e Gazprombank.

O Banco Santander ocupa o 30º lugar. Apesar de ser um dos bancos que se comprometeu em aplicar as chamadas políticas de restrição do Ártico, de 2016 a 2020, a entidade presidida por Ana Botín forneceu aproximadamente 3,8 bilhões de dólares para empresas que estão desenvolvendo novos projetos de combustíveis fósseis no Ártico. Shell, Total Energies e Repsol são as três companhias que receberam a maior parte do dinheiro. Questionado, o Banco Santander não quis fazer nenhum comentário a esse respeito e se limitou a anexar a Política de Gestão de Riscos Ambientais, Sociais e de Mudanças Climáticas.

Conforme destaca o relatório, atualmente, 28% das reservas de petróleo e gás do Ártico estão fora do âmbito de exclusão geográfica do banco. O Santander, explicam, utiliza uma definição restritiva do Ártico: o Círculo Polar Ártico. Isso significa que o banco ainda pode fornecer apoio direto a novos projetos de petróleo e gás em toda a região.

Os investidores também estão facilitando o daninho auge do petróleo e o gás, ao manter cerca de 272 bilhões de dólares em projetos fósseis no Ártico até março de 2021. BlackRock, comum em tais listas, lidera a classificação com 28,5 bilhões de dólares investidos em projetos de petróleo e gás na região, seguido por Vanguard e Credit Agricole (através de Amundi). Nenhum desses três possui políticas de exclusão no Ártico.

“A luta contra a crise climática exige que paremos de construir infraestruturas que permitam continuar extraindo energia dos combustíveis fósseis – como o gasoduto de GNL do Ártico – e que, ao contrário, centremos nossos recursos em obter energia de fontes renováveis”, pede Jennifer Francis, cientista do Centro de Pesquisa Climática de Woodwell, que atua como subdiretora.

O que acontece no Ártico não fica no Ártico

Essa análise ocorre pouco depois do maior relatório sobre a situação do planeta em consequência do aquecimento global da atmosfera. Nele, o IPCC alertava que o Ártico, que esquenta três vezes mais rápido que o planeta, experimentou nas últimas décadas uma redução recorde de sua camada de gelo. E mais: durante a década que acaba de encerrar, a superfície média anual de gelo marinho do Ártico atingiu o seu nível mais baixo, desde ao menos 1850. A principal causa: as atividades humanas.

Um degelo, além disso, que tem efeitos em outras partes do mundo. Por exemplo, as grandes nevascas do último inverno na Europa estariam sendo impulsionadas pela perda de gelo marinho no Ártico, segundo uma pesquisa publicada na revista Nature Geoscience.

E não há retorno. Já antes de 2050, segundo estimativas do IPCC, “é provável” que o Ártico esteja praticamente livre de gelo marinho em setembro, ao menos uma vez, independentemente do nível de emissões atuais e futuras. Para que isso não se torne um evento recorrente, dependerá de não atingir níveis mais elevados de aquecimento, alertavam os especialistas, em seu último relatório.

Além disso, não é a única consequência que paira sobre o Ártico. Há cada vez menos animais. Um recente relatório do Conselho Ártico registrou uma drástica queda nas populações de renas e aves de tundra por causa das mudanças climáticas.

“O Ártico é uma bomba climática, e nossa pesquisa demonstra que a indústria do petróleo e o gás está empenhada em fazê-lo explodir, jogando por terra nossas possibilidades de evitar um colapso climático galopante”, aponta Alix Mazounie, uma das autoras do relatório. Sim, eles não são os únicos culpados. “As instituições financeiras financiam essas empresas, burlando seus próprios compromissos climáticos”.

O relatório confirma, assim, a hipocrisia de muitas das instituições financeiras apontadas. É que 20 dos 30 principais bancos que promovem a expansão dos combustíveis fósseis na região do Ártico contam com as chamadas políticas de restrição do Ártico, nenhuma exclui o apoio às empresas que desenvolvem novos projetos de petróleo e gás na região. No caso dos investidores é pior: apenas dois dos 30 principais possuem uma política a esse respeito.

 

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